Foto de Jorge Luis Gutiérrez
Quanto mais se pesquisa, mais se descobre que o tratamento dispensado ao índio é igual em qualquer parte do mundo: o desprezo e o desrespeito são a tônica na vida dessa gente! Querem um exemplo?
As irmãs tzeltales ANA, BEATRIZ e CELIA GONZÁLEZ PÉREZ, que foram espancadas e violentadas por um grupo de militares em CHIAPAS - MÉXICO, esperam, há 15 (quinze) anos, isso mesmo, há 15 (quinze) absurdos anos pela ação da justiça!
O fato ocorreu em 1994, e só no dia 21 de maio deste ano é que ocorreram as três últimas diligências da investigação aberta na justiça militar do país mexicano. Mas o fim da batalha que elas travam está longe de terminar!
Agora, o Estado Mexicano enviará o caso à Justiça Ordinária Civil para que a Procuradoria Geral da República dê sequência às investigações e repare os danos causados às vítimas.
Para ajudar na luta por justiça, o COMITÊ IRMÃS GONZÁLEZ, juntamente com representantes das vítimas e de outras oraganizações de defesa dos direitos humanos lançou uma campanha de apoio que convida a sociedade civil a enviar cartas para pressionar as diversas entidades estatais envolvidas no caso.
Em abril de 2001 a COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CIDH resolveu pela responsabilidade do Estado Mexicano na detenção arbitrária e violação sexual sofrida pelas irmãs, além de declarar que o governo não cumpriu a obrigação de respeitar e garantir os direitos previstos na CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CADH, algo parecido com o que nos habituamos a presenciar no BRASIL e demais países da AMÉRICA DO SUL.
A denúncia contra os militares foi encaminhada ao Ministério Público Federal mexicano em 30 de junho de 1994, mas em setembro do mesmo ano a Procuradoria Geral da Justiça Militar decidiu arquivar o processo. Mas as irmãs não desistiram da luta, e em 1996, apoiadas por diversas entidades, denunciaram o caso à COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CIDH, que responsabilizou o Estado Mexicano pelo crime.
Como se pode ver, independentemente da bandeira, a saga da nação indígena não tem fim!
Cartas e instruções para participar da campanha estão disponíveis aqui!
As irmãs tzeltales ANA, BEATRIZ e CELIA GONZÁLEZ PÉREZ, que foram espancadas e violentadas por um grupo de militares em CHIAPAS - MÉXICO, esperam, há 15 (quinze) anos, isso mesmo, há 15 (quinze) absurdos anos pela ação da justiça!
O fato ocorreu em 1994, e só no dia 21 de maio deste ano é que ocorreram as três últimas diligências da investigação aberta na justiça militar do país mexicano. Mas o fim da batalha que elas travam está longe de terminar!
Agora, o Estado Mexicano enviará o caso à Justiça Ordinária Civil para que a Procuradoria Geral da República dê sequência às investigações e repare os danos causados às vítimas.
Para ajudar na luta por justiça, o COMITÊ IRMÃS GONZÁLEZ, juntamente com representantes das vítimas e de outras oraganizações de defesa dos direitos humanos lançou uma campanha de apoio que convida a sociedade civil a enviar cartas para pressionar as diversas entidades estatais envolvidas no caso.
Em abril de 2001 a COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CIDH resolveu pela responsabilidade do Estado Mexicano na detenção arbitrária e violação sexual sofrida pelas irmãs, além de declarar que o governo não cumpriu a obrigação de respeitar e garantir os direitos previstos na CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CADH, algo parecido com o que nos habituamos a presenciar no BRASIL e demais países da AMÉRICA DO SUL.
A denúncia contra os militares foi encaminhada ao Ministério Público Federal mexicano em 30 de junho de 1994, mas em setembro do mesmo ano a Procuradoria Geral da Justiça Militar decidiu arquivar o processo. Mas as irmãs não desistiram da luta, e em 1996, apoiadas por diversas entidades, denunciaram o caso à COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS - CIDH, que responsabilizou o Estado Mexicano pelo crime.
Como se pode ver, independentemente da bandeira, a saga da nação indígena não tem fim!
Cartas e instruções para participar da campanha estão disponíveis aqui!
Dói muito saber do desrespeito por qualquer ser humano, seja ele em razão da cor, da religião, da origem, etc.
ResponderExcluirO México, como o Brasil, é um país atrasado na defesa das minorias, e infelizmente, a cura para esse mal ainda parece desconhecida.
Mas acho que a sociedade tem culpa no cartório, e enquanto ela não se mobilizar as mudanças não virão.