Você conhece a diferença entre uma gripe comum e um resfriado? Não tem medo do vírus H1N1? Então preste atenção numa coisa: o aumento na quantidade da propagandas de analgésicos e antitérmicos é sempre um sinal de que o inverno chegou ou está para chegar. As publicidades soam como um aviso, um alerta: “se você ainda não ficou, vai ficar gripado, então lembre-se de nós quando for à farmácia.”
Não tem jeito, pelo menos uma vez por ano o vírus da gripe tenta nos atacar. Para quem não quer contar com a sorte de ter um sistema imunológico forte o bastante para resistir a esse mal, a melhor saída é mesmo a vacina. Segundo Alberto Chebabo, chefe do serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ, não há receita caseira que consiga espantar esse “fantasma do inverno”.
- A única forma eficaz é a utilização da vacina de Influenza. Além disso, medidas como higienização frequente das mãos, proteger o rosto ao espirrar ou tossir e evitar levar as mãos aos olhos, boca ou nariz ajudam a reduzir os riscos de transmissão do vírus, explica.
A proteção da vacina começa cerca de duas semanas após a sua aplicação e tem efeito até os quatro meses seguintes. De acordo com o Ministério da Saúde, após este período ocorre uma queda na resposta do sistema imunológico ao vírus. Além disso, as mutações do vírus tornam necessário que uma nova vacina seja preparada a cada temporada. Por isso, é preciso tomar a vacina antigripal anualmente. Os idosos devem ficar ainda mais atentos do que o restante da população, e não é à toa que eles são o foco das campanhas do governo: cerca de 90% das mortes causadas pela gripe acontecem em pessoas idosas.