
Chocada, ela se dirigiu ao local, que fica a cerca de um quilometro do acampamento, e quando lá chegou encontrou vários policiais, que dizendo que tudo não teria passado de um "simples" acidente de transito, queriam retirar o corpo do local, no que foram impedidos por memebros da comunidade que também chegaram ao local.
Além da dor da perda do ente querido, LEILA PEREIRA e os demais membros da comunidade indígena enfrentaram um longo dia de angustia, dor e revolta ao lado do corpo, suportando o frio e a chuva que caía, já que a Polícia Federal, chamada ao local, para a perícia não apareceu até à noite, quando veio a informação de que, por falta de efetivo, os policiais não poderiam comparecer.
Assim a comunidade permitiu que o corpo fosse removido pela funerária Bom Jesus e levado para Coronel Sapucaia. Centenas de pessoas ao longo do dia puderam acompanhar a dor da comunidade, que não quis fechar a rodovia no intuito de não prejudicar ninguém.
OSWALDO PEREIRA, que tinha sido escolhido recentemente secretário da organização da comunidade, contava 24 (vinte e quatro) anos de idade, era casado e tinha um filho recém nascido, e segundo relato da mãe, saiu do acampamento por volta das 21:00 horas do dia 29/05, em companhia de 02 (dois) dois homens não indígenas que ela não conseguiu identificar. Ela soube da morte do filho no dia seguinte.
O corpo apresentava marcas de tiros logo abaixo da costela e na cabeça, bem como sinais de ferimento possivelmente por faca. Para os membros da comunidade não restam dúvidas de que se trata de assassinato. As marcas recentes de pneu de trator próximo a cerca do lado interno da fazenda que beira o local do crime, também denunciam a possível manobra de arrastar o corpo até a beira da estrada para simular um acidente.
Fonte: Adital (leia detalhes)
Além da dor da perda do ente querido, LEILA PEREIRA e os demais membros da comunidade indígena enfrentaram um longo dia de angustia, dor e revolta ao lado do corpo, suportando o frio e a chuva que caía, já que a Polícia Federal, chamada ao local, para a perícia não apareceu até à noite, quando veio a informação de que, por falta de efetivo, os policiais não poderiam comparecer.
Assim a comunidade permitiu que o corpo fosse removido pela funerária Bom Jesus e levado para Coronel Sapucaia. Centenas de pessoas ao longo do dia puderam acompanhar a dor da comunidade, que não quis fechar a rodovia no intuito de não prejudicar ninguém.
OSWALDO PEREIRA, que tinha sido escolhido recentemente secretário da organização da comunidade, contava 24 (vinte e quatro) anos de idade, era casado e tinha um filho recém nascido, e segundo relato da mãe, saiu do acampamento por volta das 21:00 horas do dia 29/05, em companhia de 02 (dois) dois homens não indígenas que ela não conseguiu identificar. Ela soube da morte do filho no dia seguinte.
O corpo apresentava marcas de tiros logo abaixo da costela e na cabeça, bem como sinais de ferimento possivelmente por faca. Para os membros da comunidade não restam dúvidas de que se trata de assassinato. As marcas recentes de pneu de trator próximo a cerca do lado interno da fazenda que beira o local do crime, também denunciam a possível manobra de arrastar o corpo até a beira da estrada para simular um acidente.
Fonte: Adital (leia detalhes)