O "Imperador" Adriano e suas "musas"

Foto: Tadeu Galiza

Adriano acertou com o Corinthians em março deste ano, assinando um contrato para defender o clube paulista até o fim de 2012. Ele é mais um galáctico a fazer parte do “bando de loucos”, no bom sentido, é claro, tão reverenciado pela torcida corinthiana, uma das maiores e mais apaixonadas do país.

Após o rebaixamento à série B (2007) e da volta por cima liderada por Mano Menezes, a diretoria passou a apostar suas fichas em contratações bombásticas – primeiro foi Ronaldo, o Fenômeno, depois Roberto Carlos. A iniciativa deu certo. Ronaldo foi o destaque dos títulos paulista e da Copa do Brasil (2009), e Roberto Carlos foi eleito o melhor lateral-esquerdo em atividade no Brasil (2010). A coisa só não deu muito certo na Libertadores da América, o maior objetivo do clube, eliminado pelo colombiano Tolima, ainda na primeira fase da competição. Ronaldo pendurou as chuteiras e Roberto Carlos, assustado com ameaças da torcida, foi jogar no Anzhi, da Rússia.

A imperatriz do barraco

Joana Machado e Adriano se conheceram num churrasco em 2007, e nos primeiros de relacionamento, o que acontece com todo casal, até que viveram bem. De uns tempos para cá, porém, a coisa ficou feia, e eles já se separaram cinco ou seis vezes, tudo por causa de ciúmes, sentimento característico dos dois, que quando resolvem brigar, até pelos dotes físicos de ambos, ninguém segura! Segundo os amigos e apesar de tudo, Adriano diz que ama Joana.

Na madrugada do dia 05/03 (sexta-feira), ela destruiu o carro de quatro jogadores do clube, num ataque de fúria porque seu noivo estava com eles num baile funk na Favela da Chatuba.

"O ataque de Joana na semana passada foi mais um na série de barracos que ela protagonizou nos últimos tempos. Aos 29 anos, com 1,72 metro de altura, 67 quilos e 100 centímetros de quadril, Joana tem peito (com 355 mililitros de silicone) para encarar homens e até sair no tapa com eles, coisa que já fez em pelo menos três oportunidades.


Um episódio de 21 de janeiro deste ano ilustra bem sua personalidade. Joana estava em seu carro na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, quando foi fechada por um ônibus. Ela, que se apresenta como personal trainer, abriu a janela e xingou o motorista. Não satisfeita, parou o carro no meio da rua impedindo a passagem, desceu e ficou mandando o motorista descer para sair no tapa “se fosse homem”. Como ele não obedeceu, Joana subiu no pneu do ônibus e começou a agredi-lo pela janela. Em seguida, quebrou o para-brisa e o retrovisor do ônibus, entrou no carro e saiu em disparada – diante dos olhares estupefatos dos cariocas, que imaginavam já ter visto de tudo em sua linda cidade" (Nelito Fernandes - Época - 12/03/2010).


No episódio da Chatuba, ela agrediu Adriano, jogou pedras e chutou o carro dos jogadores. Nem os traficantes da favela conseguiram contê-la. E o mais inacreditável de tudo: ela só parou quando foi amarrada a uma árvore pelos bandidos! É verdade: ela só parou depois de amarrada a uma árvore por traficantes armados!


Joana vem de uma família de classe média e foi criada na Praia de Ipanema, onde andava em companhia de lutadores de jiu-jítsu. Meteu-se em sua primeira confusão aos 16 anos, quando seu namorado, um professor de jiu-jítsu, desconfiado de que estava sendo traído por ela, brigou com o rival nas areias. Um ano depois ela teve sua primeira filha com ele, mas o relacionamento terminou pouco tempo depois. A menina tem hoje 12 anos de idade. Além dela, Joana tem um filho de 4 anos, de um empresário que faliu depois que a conheceu. Em sua lista de causos estão homens ligados ao jogo do bicho, como Marcos Lira, atual presidente da escola de samba Viradouro e um sujeito que foi preso acusado de tráfico de ecstasy.


Mas ultimamente ela mudou de turma. Em vez dos lutadores, tem amigos gays e frequenta a praia num point de simpatizantes, em Ipanema. Mesmo assim, envolveu-se em outra briga. Durante uma festa na Lê Boy, a boate gay mais famosa do Rio, Joana discutiu com o dono da casa, Gilles Laskar, que mandou os seguranças a expulsarem do local, ao que ela reagiu como sempre: no braço. Partiu para cima dos fortões e levou um soco no rosto.


Por causa do episódio na favela da Chatuba e da discussão posterior sobre depressão e alcoolismo travada nas páginas dos jornais (e convenhamos, também porque ele não está jogando nadica de nada!), Adriano, o imperador do Flamengo, poderá perder a vaga na seleção brasileira de futebol!


‘‘Nenhum homem sobrevive à passagem de Joana por sua vida’’, diz um "amigo" dela. A assertiva parece verdadeira, Adriano! Te cuida, Latorraca!