O pagamento de 14º e 15º salários a parlamentares, uma das benesses mais vergonhosas e imorais auferidas pela classe, foi extinta em maio deste ano pelo Senado, mas o projeto até agora não foi aprovado (se é que vai ser um dia) pela Câmara dos Deputados.
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02 dezembro 2012
29 agosto 2010
O banquete da vagabundagem
Com todos os parlamentares de olho na campanha eleitoral, até porque é nela que se começa a traçar a divisão do bolo, o Congresso mergulha, nos três meses que antecedem às eleições, no chamado recesso branco eleitoral, ou traduzindo para um melhor português, na pouca vergonha e imoralidade que lhe são características.
Segundo o jornal O Globo (29/08), "mesmo com providências para reduzir a improdutividade na área legislativa, como dar férias a um grande número de funcionários, oferecer cursos de reciclagem e fazer revezamento de horários, Câmara e Senado mantêm em funcionamento toda a sua grande e cara estrutura neste período. Apesar de as eleições ocorrerem a cada dois anos no país, não há esquema especial que possa reduzir os custos da máquina nesses meses de plenários vazios e poucas decisões. Período em que os parlamentares continuam recebendo não apenas seus vencimentos, mas todas as verbas de custeio do mandato. E muitos levam assessores de Brasília para as campanhas nos estados.
O banquete da vagabundagem
2010-08-29T13:55:00-03:00
Dando Pitacos
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18 julho 2009
SENADORES & PIZZAIOLOS

Os senadores da República sentiram-se ofendidos por terem sido chamados de pizzaiolos pelo Presidente da República. Imaginem o sentimento de revolta dos pizzaiolos ao serem comparados aos senadores...A irresignação da classe veio a público através de seu órgão de representação.
Com efeito, a CONTRATH, confederação sindical que reúne os trabalhadores em turismo e hospitalidade, divulgou na última quinta-feira (16/07) uma nota de protesto contra a declaração de LULA envolvendo a categoria profissional dos pizzaiolos, que segundo a entidade, foi citada de forma pejorativa, razão pela qual cerca de 30 (trinta) de seus dirigentes sindicais estão visitando associados para entregar um manifesto, que segundo a assessoria da entidade, também está sendo enviado por e-mail a deputados e senadores.
O grosseiro escorregão de LULA (mais um, diga-se de passagem!) aconteceu quando ele se referiu à tendência de que processos de investigação no CONGRESSO não resultam em punição. Num dado momento, perguntado sobre os comentários de que a CPI da PETROBRÁS acabaria em pizza, o presidente respondeu: "Depende. Eles (senadores) são todos bons pizzaiolos".
No entender da CONTRATUH, as declarações de LULA atingem os pizzaiolos profissionais. "Não se pode destinar a quaisquer profissões, em hipótese alguma, nenhuma palavra que não seja emprego, salário e um futuro digno", diz a nota da entidade.
Na opinião da confederação, LULA fez a profissão ganhar destaque de forma "pejorativa e depreciativa, ofendendo diretamente uma profissão digna e que merece respeito de toda a sociedade".
Com efeito, a CONTRATH, confederação sindical que reúne os trabalhadores em turismo e hospitalidade, divulgou na última quinta-feira (16/07) uma nota de protesto contra a declaração de LULA envolvendo a categoria profissional dos pizzaiolos, que segundo a entidade, foi citada de forma pejorativa, razão pela qual cerca de 30 (trinta) de seus dirigentes sindicais estão visitando associados para entregar um manifesto, que segundo a assessoria da entidade, também está sendo enviado por e-mail a deputados e senadores.
O grosseiro escorregão de LULA (mais um, diga-se de passagem!) aconteceu quando ele se referiu à tendência de que processos de investigação no CONGRESSO não resultam em punição. Num dado momento, perguntado sobre os comentários de que a CPI da PETROBRÁS acabaria em pizza, o presidente respondeu: "Depende. Eles (senadores) são todos bons pizzaiolos".
No entender da CONTRATUH, as declarações de LULA atingem os pizzaiolos profissionais. "Não se pode destinar a quaisquer profissões, em hipótese alguma, nenhuma palavra que não seja emprego, salário e um futuro digno", diz a nota da entidade.
Na opinião da confederação, LULA fez a profissão ganhar destaque de forma "pejorativa e depreciativa, ofendendo diretamente uma profissão digna e que merece respeito de toda a sociedade".
14 maio 2009
OS DEUSES DO PARLAMENTO
Sempre atenta a tudo que acontece por esse Brasil afora, AnaKris me mandou essa por email.
Enquanto a maior parte da população brasileira se acotovela nos corredores de hospitais públicos desaparelhados e deficientes no quadro de médicos, onde um simples aparelho de raios-X não funciona e um tomógrafo é coisa rara, os senadores da nossa querida República só precisam de 06 (seis) meses de mandato para ter garantido, sem o desembolso de um tostão sequer e de forma vitalícia, para ele e toda a família, um plano de saúde que arranca dos cofres da nação (leia-se "do nosso bolso") a bagatela de R$ 17 milhões anuais
Enquanto a maior parte da população brasileira se acotovela nos corredores de hospitais públicos desaparelhados e deficientes no quadro de médicos, onde um simples aparelho de raios-X não funciona e um tomógrafo é coisa rara, os senadores da nossa querida República só precisam de 06 (seis) meses de mandato para ter garantido, sem o desembolso de um tostão sequer e de forma vitalícia, para ele e toda a família, um plano de saúde que arranca dos cofres da nação (leia-se "do nosso bolso") a bagatela de R$ 17 milhões anuais
O pior de tudo é que com um plano de saúde desses o senador JOSÉ SARNEY, por exemplo, é quase imortal, e vai continuar gerando despesas para os cofres públicos por muito tempo ainda, infelizmente! (foto de José Cruz/ABr)
O melhor plano de saúde familiar do planeta, que garante cobertura total desde o início, sem preocupar-se com doenças preexistentes, sem carência, limite de idade ou qualquer custo para o resto da existência dos senadores, foi matéria recente de EUGÊNIA LOPES e ROSA COSTA no ESTADÃO, e revela à sociedade brasileira mais um descalabro bandido criado para o benefício de parte da realeza política do país, enquanto a maioria absoluta de sua população morre à míngua do atendimento médico a que tem direito, ou, pelo menos, está previsto na nossa sofrível e desrespeitada Constituição Federal.
Os 310 ex-senadores e seus familiares pensionistas custam pelo menos R$ 9 milhões por ano, cerca de R$ 32 mil por parlamentar aposentado. Detalhe: para se tornar um ex-senador e ter direito a usar pelo resto da vida o sistema de saúde bancado pelos cofres públicos é preciso ocupar o cargo por apenas seis meses. Antes de 1995, a mordomia era ainda maior: bastava ter ficado na suplência por apenas um dia.
No total, os 81 senadores da ativa e os 310 ex-senadores e seus pensionistas usufruem de um sistema privilegiado de saúde que consome cerca de R$ 17 milhões por ano. Os parlamentares da ativa e seus familiares não têm limite de despesas com saúde: em 2008, gastaram cerca de R$ 7 milhões - R$ 80 mil por senador.
No ano passado, os gastos globais do Senado com saúde para parlamentares e servidores foram de R$ 70 milhões. O Senado não divulga, no entanto, o valor dessas despesas apenas com senadores. O diretor-geral, Alexandre Gazineo, alega que precisa de "tempo" para obter esses dados.
No total, os 81 senadores da ativa e os 310 ex-senadores e seus pensionistas usufruem de um sistema privilegiado de saúde que consome cerca de R$ 17 milhões por ano. Os parlamentares da ativa e seus familiares não têm limite de despesas com saúde: em 2008, gastaram cerca de R$ 7 milhões - R$ 80 mil por senador.
No ano passado, os gastos globais do Senado com saúde para parlamentares e servidores foram de R$ 70 milhões. O Senado não divulga, no entanto, o valor dessas despesas apenas com senadores. O diretor-geral, Alexandre Gazineo, alega que precisa de "tempo" para obter esses dados.
O Estado apurou que, em 2008, o Senado gastou cerca de R$ 53 milhões com a saúde de 18 mil servidores efetivos e comissionados, entre ativos e inativos. Ao contrário dos senadores, que não descontam um tostão para ter todas as despesas de saúde pagas, os servidores em atividade e inativos têm descontados, em média, R$ 260 por mês. O custo de cada servidor ao ano é de cerca de R$ 3 mil.
Para este ano, a previsão feita no Orçamento estabeleceu R$ 61 milhões para arcar com a saúde dos senadores e servidores. Na quinta-feira, o Senado anunciou contingenciamento de R$ 25 milhões nas despesas médicas e odontológicas. Ou seja: o orçamento de 2009 deverá ficar em R$ 36 milhões. A área técnica do Senado está convicta de que o corte recairá integralmente sobre a saúde dos servidores. Os senadores continuarão com as despesas ilimitadas.
Técnicos começaram a fazer estudo para compensar o corte no orçamento deste ano no plano de saúde dos servidores. Uma das hipóteses é aumentar a contribuição dos funcionários. Atualmente, existem 262 servidores e funcionários comissionados em tratamento de câncer à custa do Senado. Diante do anúncio de contingenciamento, 18 famílias procuraram a direção do Senado nas últimas 24 horas para saber se serão atingidas com o corte de gastos.
O pagamento das despesas médicas de senadores, ex-senadores e dependentes é regulamentado pelo Ato nº 9, de 8 de junho de 1995. A norma prevê que o Senado arca com todas as despesas dos senadores, sem limites. Estabelece até o pagamento de cirurgias e tratamento médico no exterior. Tudo tem de ser autorizado pela Mesa Diretora, que raramente nega o pedido de gastos médicos.
O limite de R$ 32 mil de gastos anuais para ex-senadores, aliás, é frequentemente ignorado. É o caso, por exemplo, do ex-senador Reginaldo Duarte (PSDB-CE) - ele recebeu R$ 45.029,02 de ressarcimento em gastos médicos, em fevereiro deste ano.
Só FERNANDO COLLOR DE MELLO (PTB-AL) já garantiu no plano de saúde vitalício familiar do Senado os primos EUCLYDES AFFONSO DE MELLO NETO (PTB-AL), primeiro suplente, e ADA MERCEDES DE MELLO MARQUES LUZ (PTB-AL), segunda suplente, que assumem alternativamente quando das ausências do primo ilustre.
Além dos senadores e ex-senadores, a regalia de atendimento médico vitalício também é estendida aos servidores que ocuparem o cargo de diretor-geral e secretário-geral da Mesa. Essa mordomia, criada em 2000, beneficia hoje Agaciel Maia, que deixou o cargo em março por não ter registrado em seu nome a casa onde mora, avaliada em R$ 5 milhões. Outro favorecido é Raimundo Carreiro, hoje ministro do Tribunal de Contas da União - TCU.
Eles são como um câncer: você corta um tipo de canalhice, eles imediatamente criam um outra modalidade!
Fechamos com a velha pergunta: ATÉ QUANDO, BRASIL???!!!
Técnicos começaram a fazer estudo para compensar o corte no orçamento deste ano no plano de saúde dos servidores. Uma das hipóteses é aumentar a contribuição dos funcionários. Atualmente, existem 262 servidores e funcionários comissionados em tratamento de câncer à custa do Senado. Diante do anúncio de contingenciamento, 18 famílias procuraram a direção do Senado nas últimas 24 horas para saber se serão atingidas com o corte de gastos.
O pagamento das despesas médicas de senadores, ex-senadores e dependentes é regulamentado pelo Ato nº 9, de 8 de junho de 1995. A norma prevê que o Senado arca com todas as despesas dos senadores, sem limites. Estabelece até o pagamento de cirurgias e tratamento médico no exterior. Tudo tem de ser autorizado pela Mesa Diretora, que raramente nega o pedido de gastos médicos.
O limite de R$ 32 mil de gastos anuais para ex-senadores, aliás, é frequentemente ignorado. É o caso, por exemplo, do ex-senador Reginaldo Duarte (PSDB-CE) - ele recebeu R$ 45.029,02 de ressarcimento em gastos médicos, em fevereiro deste ano.
Só FERNANDO COLLOR DE MELLO (PTB-AL) já garantiu no plano de saúde vitalício familiar do Senado os primos EUCLYDES AFFONSO DE MELLO NETO (PTB-AL), primeiro suplente, e ADA MERCEDES DE MELLO MARQUES LUZ (PTB-AL), segunda suplente, que assumem alternativamente quando das ausências do primo ilustre.
Além dos senadores e ex-senadores, a regalia de atendimento médico vitalício também é estendida aos servidores que ocuparem o cargo de diretor-geral e secretário-geral da Mesa. Essa mordomia, criada em 2000, beneficia hoje Agaciel Maia, que deixou o cargo em março por não ter registrado em seu nome a casa onde mora, avaliada em R$ 5 milhões. Outro favorecido é Raimundo Carreiro, hoje ministro do Tribunal de Contas da União - TCU.
Eles são como um câncer: você corta um tipo de canalhice, eles imediatamente criam um outra modalidade!
Fechamos com a velha pergunta: ATÉ QUANDO, BRASIL???!!!
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