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Como não poderia deixar de ser, a decisão cria polêmica. Cláudio Nascimento, superintendente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio, por exemplo, entende que ela consolida a posição do Conselho Federal de Psicologia, bastante coerente segundo seu entendimento.
- Vivemos em uma época de fundamentalismo que atrapalha a consolidação dos direitos de gays, lésbicas e travestis. A homossexualidade é uma expressão saudável da orientação sexual e não pode ser tratada como doença - disse Nascimento.
Por outro lado, radical como sempre, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), critica a decisão.
- O homossexualismo é um comportamento como qualquer outro, sendo assim, pode ser mudado. Não vejo problema em um psicólogo oferecer tratamento para um homossexual que busca ajuda. A decisão deixa claro que a cultura gay tem falado mais alto - argumenta o político.
Para quem não sabe, a resolução do Conselho Federal de Psicologia tem a função de orientar as ações de todos os profissionais do país no sentido de que a “homossexualidade não é uma doença e, portanto, não pode ser tratada como tal em consultório”, explica Clara Goldman, vice-presidente da instituição.
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Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |