15 janeiro 2014

E a criatividade feminina não tem fim...

Foto: reprodução

No post intitulado "O travesseirinho de areia", o jornalista, escritor e crítico musical Joaquim Ferreira dos Santos conta que "o carioca começou a ir à praia com D. João VI, que precisava em 1810 se livrar de súditos pouco recomendáveis, uma multidão de carrapatos instalada em seus cabelos. A onda começou na hoje aterrada praia do Caju, e como o imperador teve bons resultados de saúde o carioca começou a encontrar uma boa desculpa para ir à praia. Do Caju a Ipanema, estamos comemorando um século de mergulhos".

Prosseguindo em sua narrativa, ele explica que somente por volta de 1920 foi que o carioca começou a deixar áreas centrais da cidade e a definir a Zona Sul "como o paraíso à beira-mar plantado, onde poderia morar em altos edifícios, alguns bem apertados, com pouca área de lazer. Não importava. A areia de Copacabana funcionaria como o novo quintal da Tijuca e São Cristóvão, áreas até então mais valorizadas".

Foi nessa época, segundo ele, "que começou a construção do travesseirinho de areia, simples e curvo como as obras de Niemeyer, e igualmente genial". Bastava fazer um montinho de areia com a parte de dentro do pé e cobrir com uma toalha. Pronto! Era só deitar e curtir o sol. De lá pra cá as coisas mudaram radicalmente, e o tal travesseirinho de areia ganhou novos formatos e utilidades outras.

Num desses finais de semana, por exemplo, Carolina Ribeiro, Marina Gonçalves e Thamine Leta, as meninas responsáveis pelo Saideira, blog que busca divulgar retratos do cotidiano carioca, conseguiram o inusitado flagrante mostrado na foto que ilustra esta postagem, clicado em Ipanema, na altura da Rua Joana Angélica: uma jovem resolveu mudar o travesseirinho de areia de lugar e o utilizou para buscar um novo bronzeado, mantendo o bumbum levantado e evitando a marca na "rampinha" de acesso entre a coxa e o dito cujo. A novidade deixou a homarada ligadona e infernizou a vida de muitas mulheres, desesperadas na tentativa de desviar os olhares de seus parceiros daquela visão aterradora. E você, o que achou, digamos, da nova tendência? Deixe um comentário.






Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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