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23 setembro 2014

A extinção dos professores

Foto: reprodução

"O ano é 2.020 D.C. - ou seja, daqui a seis anos - e uma conversa entre avô e neto tem início a partir da seguinte interpelação:

- Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a resposta:

- Porque não existem mais professores, meu anjo.

- Professores? Mas o que é isso? O que fazia um professor?

O velho responde, então, que professores eram homens e mulheres elegantes e dedicados, que se expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, transmitiam conhecimentos e ensinavam as pessoas a ler, falar, escrever, se comportar, localizar-se no mundo e na história, entre muitas outras coisas. Principalmente, ensinavam as pessoas a pensar.

04 agosto 2013

Macaco-prego é tirado de família depois de 37 anos

Dona Elizete e Chico (foto: reprodução)

Na manhã de ontem (03/08), e depois de uma denúncia anônima, um macaquinho-prego foi apreendido pela Polícia Militar Ambiental na casa de Elizete Farias Carmona, 71 anos, em São Carlos - SP, que tratava o bichinho como filho. No momento da apreensão, o animal se agarrou ao pescoço da dona para não ser levado pelos policiais. Elizete passou mal e foi parar no pronto-socorro da cidade.

27 outubro 2012

Depois de perder a terra, povo Guarani-Kaiowá está perdendo a vida

O povo Guarani-Kaiowá divulgou uma carta que correu as redes sociais do país, principalmente o Facebook. Nela, os índios procuram mostrar o drama enfrentado pelas tribos do Centro-Oeste brasileiro.

Existem no Brasil 233 etnias indígenas, com 180 línguas diferentes. Entre elas, os índios Guaranis-Kaiowás são os que estão em pior situação, já que vivem acampados na beira das estradas, sob a constante ameaça de pistoleiros contratados pelos fazendeiros.

- A maior parte dos Guaranis-Kaiowás estão em uma situação de extermínio. Já foi constatado que esta etnia está em fase de extinção - comenta a fotógrafa e jornalista Rosa Gauditano, nos vídeos que estão logo aí abaixo, e que mostram a face cruel da disputa desigual entre as nações indígenas e os fazendeiros no Mato Grosso do Sul.

23 junho 2012

Uma gata e seus grandes "gatos"

O nome da moça é Or Lazmi. Ela tem 25 anos e é israelense. Bonita, seria o que se pode chamar de uma mulher comum, não fosse o amor que dedica a leões e tigres, felinos que ela resgatou quando filhotes e com os quais convive naturalmente. Ela administra um centro de recuperação de animais nos arredores de Port Elizabeth, na África do Sul, onde recebe animais órfãos ou abandonados.

- Amo ficar bem perto desses animais, embora eu seja bem menor do que eles - disse Or ao "Daily Mail".

Ela explica que cuidar dos felinos quando pequeninos é o mesmo que substituir suas mães. É ela quem lhes dá mamadeiras e ensina a caminhar. Os filhotes de tigre exigem atenção especial, pois são mais parecidos com os bebês humanos do que os filhotes de leão. Choram o tempo todo e só se acalmam quando estão no colo dela.

10 abril 2012

Knyppy: um gibãozinho sob o risco de extinção

O dono dessa carinha assustada que você vê na imagem aí ao lado é Knyppy, um filhote de gibão de mãos brancas, primata da família Pongidae, nome científico Hylobates lar, originário das florestas tropicais do Sudeste Meridional, Ásia, inclusive a Tailândia, Malásia, Indonésia, e da área que cerca a China Meridional até a Birmânia Oriental.

Ele está na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, onde número de espécimes caiu mais de 50% em apenas 45 anos.

Os indivíduos de seu grupo habitam a cobertura formada pelo encontro de copas de árvores em florestas tropicais úmidas de folha perene, decíduas o mesmo de montanhas de até 2.500 metros de altitude. Sua reprodução é de um filhote após cerca de 7 meses de gestação. Vive por cerca de 45 anos.

Tanto o macho como a fêmea têm a face negra, rodeada por uma franja de pêlos muito claros, os mesmos que cobrem suas mãos e pés.

27 outubro 2010

Que espécie animal eliminar primeiro?

A mídia, principalmente a televisão, nos tem mostrado algumas cenas bem tristes envolvendo as baleias. O Atlântico Norte tem hoje tem cerca de 300 baleias Franca, a segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção em todo o planeta, isso porque 99% das baleias Azuis já foram eliminadas. Mas não são apenas estes majestosos gigantes que estão ameaçadas de desaparecer. Na realidade, um terço de todas as formas de vida no planeta estão à beira da extinção.

A redução drástica da população de algumas espécies de peixes e crustáceos e o desaparecimento de outras é um dos temas em debate na Conferência da Biodiversidade, em Nagoya - Japão, que acaba na sexta-feira (29/10). Especialistas reiteram os alertas feitos anteriormente: por milênios o ser humano encarou o mar como fonte inesgotável de alimento, mas isso não vale mais, não num planeta de 6,6 bilhões de habitantes. O grande vilão do fenômeno é a pesca desordenada, que no Brasil já ameaça mais de 80% dos estoques do Sul e Sudeste, e 50% no Norte e Nordeste.

01 março 2010

Salvem as tartarugas!

Aqui no Brasil, desde 1980, as tartarugas têm a proteção do Projeto Tamar-ICMBio, criado pelo antigo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, que mais tarde se transformou no Ibama - Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, entidade reconhecida internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de conservação marinha, e que por isso mesmo serve de modelo para outros países, sobretudo porque envolve as comunidades costeiras diretamente no seu trabalho sócio-ambiental.



 

Ao longo dos anos de atuação, o Tamar vem registrando aumento gradual do número de filhotes liberados ao mar. Anualmente, protege e monitora cerca de 20 mil desovas, com 900 mil filhotes liberados ao mar. Com a 30ª temporada de reprodução 2009/2010, o Projeto atinge a marca de aproximadamente 10 milhões de filhotes nascidos sob sua proteção, desde a fundação, em 1980.





Também vem registrando a diminuição contínua do número de desovas transferidas. Mais de 70% dos ninhos permanecem in situ (mantidos nos locais originais de postura), sem manipulação dos ovos. São transferidas apenas as desovas localizadas em praias de difícil monitoramento, em zonas urbanas ou com altas taxas de predação e erosão de praia.

18 março 2009

PAPAGAIO-DE-CARA-ROXA

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis), também conhecido popularmente como chauá, é considerado ave em risco de extinção. Ele é endêmico, ou seja, próprio de uma região. Sua área de ocorrência abrange uma estreita faixa que dista do litoral de SÃO PAULO - SP, passa pela costa do PARANÁ - PR e vai até o extremo norte do litoral de SANTA CATARINA - SC.

A SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM - SPVS, que desde 1998 mantém projeto de conservação da espécie no litoral do PARANÁ - PR, vem realizando o monitoramento de ninhos, tendo verificado que 73 (setenta e três) filhotes sobreviveram aos predadores, às chuvas e aos parasitas. Durante o trabalho, realizado em outurbro de 2008 e fevereiro de 2009, nas Ilhas Rasa, Gamelas e Grande, foram monitorados 125 (cento e vinte e cinco) ninhos.

Segundo a instituição, "a maioria dos filhotes que voaram eram de ninhos artificiais, o que demonstra a importância de ninhos artificiais como estratégia de conservação da espécie. Os fatores que levaram a não obtenção do sucesso dos 105 filhotes fazem parte da natureza como doenças, parasitas e predação natural".

Mas a bióloga ELENISE SIPINSKI, coordenadora do projeto, ressalta: "Entretanto, um dos ninhos naturais não seguiu esta regra, pois foi destruído e os filhotes foram roubados para provavelmente serem vendidos no comércio ilegal de animais silvestres! É importante salientar que o roubo de ninhos diminuiu consideravelmente após as ações do projeto no litoral do Paraná, mas infelizmente ainda acontece. A retirada de animais na natureza é uma das principais causas que levam a extinção de espécies".

Como se pode ver, apesar dos esforços de uns poucos, o homem, com sua ambição desmedida, continua a devastar, sem pesar as consequências! Por isso, mais do que nunca, é preciso fiscalizar mais! Os órgãos oficiais encarregados dessa missão precisam ser melhor aparelhados, mas a sociedade, como em tudo, aliás, precisa contribuir, precisa ajudar, precisa participar, não adquirindo animais silvestres e denunciando os criminosos que covardemente os arrancam de seu habitat à Polícia. A cadeia é o lugar deles!!!