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05 março 2014

Pai espanca e mata o filho para “ensiná-lo a andar como homem”

O pequeno Alex com a mãe, Digna Medeiros (foto: reprodução)

Não é esse o tipo de notícia que gostamos de publicar, o que é de fácil compreensão, já que a violência não agrada a ninguém, principalmente quando cometida contra uma criança. O menino Alex, de apenas 8 anos de idade, veio para a companhia do pai no Rio porque sua mãe, Digna Medeiros, que vive em Mossoró, no Rio Grande do Norte - RN, estava sendo pressionada pelo Conselho Tutelar da cidade, com o risco, inclusive, de perder a guarda do menino, por não mandá-lo à escola. Aí começava a trajetória de dor e sofrimento do garoto. Inconformado porque o filho não queria cortar o cabelo e gostava de dançar e de lavar louça, Alex André, o pai, desempregado e com uma cadeia no currículo por tráfico de drogas, passou a usar o que ele chamava de “corretivos”, surrando o filho para “ensiná-lo a andar como homem”. No último dia 17, depois de outra sessão de espancamentos, Alex foi levado para um posto de saúde desmaiado e com os olhos entreabertos, mas o socorro foi inútil, pois a criança estava morta.

27 novembro 2013

Os extremos de um trânsito louco

Foto: reprodução

Duas ocorrências, no mínimo absurdas, envolvendo motoristas e o trânsito cada vez mais louco da cidade de São Paulo convidam a uma reflexão. Na primeira, uma jovem perdeu a vida por dirigir em velocidade excessiva. Na outra, ao contrário, uma mulher foi agredida porque trafegava em baixa velocidade.

09 abril 2013

Feliciano renuncia se José Genoíno e João Paulo Cunha fizerem o mesmo


O deputado José Guimarães (PT-CE) fez um apelo a Marco Feliciano (PSC-SP), para que ele deixe a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. A resposta do deputado/pastor foi direta e objetiva: "Renuncio se João Paulo Cunha e José Genoíno, condenados no julgamento do mensalão, também renunciarem aos cargos que ocupam na Comissão de Constituição e Justiça”, o que não deixa de fazer sentido.

04 abril 2013

Racista, homofóbico, misógino, estelionatário e mentiroso

Deputado Marco Feliciano

Numa alusão a abortos que teriam sido feitos por sua mãe, o deputado Marco Feliciano (PSC-SP), atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que é contra a interrupção da gravidez até mesmo de vítimas de estupro, como permite a lei, disse que viu "fetos serem arrancados de dentro de mulheres", o que ela desmente categoricamente.

20 março 2013

Liberdade da mulher pode destruir a família


O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias - CDHM da Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), resolveu deixar suas ideias racistas de lado (ao menos por enquanto) e se voltar contra os direitos da mulher.

19 março 2013

Fotos com saudações nazistas e racismo geram polêmica nas redes sociais


A velha, ridícula, absurda, às vezes criminosa e agora racista e machista prática do trote está novamente em discussão nas redes sociais. Uma jovem com o corpo pintado de tinta preta e exibindo uma placa onde se lê Caloura Chica da Silva, acorrentada, aparece sendo puxada por um colega de sorriso imbecil. A imagem é uma das duas postadas ontem, segunda-feira (18/03), no Facebook, e foram tiradas no trote do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Na outra, três estudantes, um deles com o rosto pintado com um bigode ao estilo Hitler, fazem a saudação nazista diante de um calouro amarrado em uma pilastra.

10 março 2013

Deputado-pastor dos direitos humanos convoca religiosos para "batalha" contra gays

Banner postado no Facebook

Durma-se com um barulhos destes! Em meio a um emaranhado de críticas em razão de sua escolha para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o deputado-pastor Marco Feliciano (PSC-SP) tenta transformar a polêmica em uma cruzada religiosa. Para tanto, ele veiculou um banner no Facebook, convocando líderes evangélicos e católicos de Ribeirão Preto e arredores para uma reunião amanhã, segunda-feira (11/03).

16 janeiro 2013

Jovens homossexuais afirmam que foram expulsas de bar após beijo

Mariana Correia

Mariana Correia, de 24 anos, e Caroline Pavão, de 21, afirmam que no último sábado (12/01) foram expulsas do restaurante Victor, localizado na Rua do Riachuelo, nº 32 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ, porque estavam se beijando. Elas teriam sido abordadas por um homem de cabelos brancos que sacudiu Mariana pelo ombro e exigiu que ela e a companheira saíssem do local, já que, segundo ele, o que elas estavam fazendo era proibido.

16 maio 2012

Travestis e transexuais vão poder usar "nome social" em documento de identidade


Seguindo o exemplo da Argentina, que na semana passada aprovou medida semelhante (com a única diferença de que lá a mudança dos documentos para o nome social é válida em todo o país), o governo do Rio Grande do Sul - RS acaba de aprovar a "Carteira de Nome Social", documento que vai permitir que travestis e transexuais gaúchos escolham o nome que querem usar em seus documentos de identidade, iniciativa que nasceu com o Decreto nº 48.118, de 17 de maio de 2011.

A medida, que por enquanto só é válida no Rio Grande do Sul - RS, foi comemorada por organizações não governamentais do país e do exterior e entra em vigor a partir de amanhã (17/05), quando é comemorado o "Dia Estadual de Combate à Homofobia".

14 fevereiro 2012

Violência pega carona nos táxis do Rio de Janeiro

Se você tiver que passar pelo Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim ou pelo Santos Dumont, tome cuidado! Se precisar de transporte, então, redobre a sua atenção e cautela, porque aqui a violência anda de táxi. E a última vítima dessa história foi o jovem Cristiano Damasceno, agredido na saída do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim ontem (13/02), numa confusão que começou na porta do aeroporto, logo depois que um taxista fez uma piada sobre sua opção sexual, depois que ele e o companheiro se recusaram a embarcar em um táxi pirata.

Segundo Cristiano, toda a confusão  começou "na saída da porta em que um desses taxistas estava e ele continuou insistindo e a gente disse não com uma voz mais firme e aí ele fez a piada", e mesmo sem condições de afirmar com absoluta certeza, porque foi atingido e caiu ao chão, ele diz que foi agredido por dois ou três homens.

23 dezembro 2011

O beijo da liberdade gay nas forças armadas americanas

As oficiais Marissa Gaeta e Citlalic Snell
No dia 22 de julho último, após aprovação do Pentágono, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, certificou o fim de uma lei de 1994 que impedia que soldados que se declarassem homossexuais servissem às Forças Armadas do país. Ninguém pode discutir: foi uma grande vitória dos homossexuais.

- Hoje, demos o último grande passo para acabar com a lei discriminatória "Não pergunte, Não fale", que enfraquece nossa prontidão militar e viola os princípios americanos de justiça e igualdade - disse Obama em um comunicado à época.

A partir do dia 20 de setembro de 2011, quando a decisão do presidente completou 60 dias, regra estabelecida pela legislação aprovada no Congresso norte-americano, militares homossexuais puderam revelar sua orientação sexual sem correr o risco de serem exonerados, como ocorria anteriormente.

15 agosto 2011

Prefeito de São Paulo vai vetar o "Dia do Orgulho Heterossexual"

A Câmara Municipal de São Paulo – SP aprovou, no início deste mês, O Dia do Orgulho Heterossexual, projeto de lei de autoria do vereador Carlos Apolinário (DEM-SP), mas ele será vetado pelo prefeito Gilberto Kassab, que acha “incompreensível” a criação de um dia para os heterossexuais. O  veto será encaminhado assim que o projeto chegar ao Executivo – o que não havia ocorrido até o fim da semana passada.

- É um dia como qualquer outro que a Câmara aprovou, e ela tem aprovado diversos ao longo de sua história, mas esse especificamente trata de uma comparação que foi feita de maneira indevida - disse o prefeito.

Kassab diz que os heteros não são uma minoria, e por isso não precisam ter um dia dedicado a eles.

06 maio 2011

Supremo garante direitos civis a casais gays

Em sessão ontem realizada e por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal - STF reconheceu como entidade familiar a união estável entre casais do mesmo sexo, o que na prática quer dizer que as regras que valem para relações estáveis entre homens e mulheres também deverão ser aplicadas, a partir de agora, aos casais gays, precedente que pode e certamente será seguido pelas instâncias inferiores e a administração pública.

Quando da conclusão da votação, o presidente do Supremo, ministro Cezar Peluso, pediu ao Congresso Nacional que regulamente as consequências da decisão tomada pelo tribunal por meio de uma lei.

- O Poder Legislativo, a partir de hoje, tem que se expor e regulamentar as situações em que a aplicação da decisão da Corte seja justificada. Há, portanto, uma convocação que a decisão da Corte implica em relação ao Poder Legislativo para que assuma essa tarefa para a qual parece que até agora não se sentiu muito propensa a exercer, afirmou Peluso.

19 abril 2011

Homofobia: a resposta que virou texto

Quem se aventura a discutir o tema “homofobia”, todo mundo sabe disso, está sujeito a todo o tipo de opiniões, o que é natural em toda sociedade democrática e por isso mesmo aberta. Será que isso é real?

Foi o que aconteceu com o texto Quanto custa o preconceito, onde expressei minha opinião sobre a agressão sofrida pelo jogador Michael, da equipe do Vôlei Futuro, durante o jogo contra o Cruzeiro (01/04), pela Superliga Masculina de Vôlei, realizado em Contagem – MG, no último dia 01 de abril, criticando, principalmente, a decisão tomada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD, que apenas multou a agremiação mineira em R$ 50 mil.

Num dos comentários deixados no diHITT, a amiga Soraya Mendonça, profissional graduada em Pedagogia e pós-graduada em Educação Infantil, do Pedagogia ao Pé da Letra, lamentou a reação agressiva enfrentada quando buscou a discussão do tema em seu site, dizendo que isso a deixou “muito triste”, pois seu objetivo foi apenas postar uma matéria que julgou importante para que as pessoas possam saber “o que está acontecendo nos bastidores do Brasil e do mundo”, razão de ser, aliás, da página que ela assina e de todos os blogs que lidam com os fatos do nosso cotidiano.

Como não consegui responder ao comentário que ela fez (só um pequeno trecho da minha resposta aparece), fato que prejudica o desenvolvimento normal do assunto e deixa a impressão de que não dei importância à opinião por ela expressada, resolvi transformar minha resposta em um novo texto, cujo conteúdo você pode conferir logo abaixo.

15 novembro 2010

Intolerância e impunidade

Um cliente meu teve a prisão preventiva decretada em um processo criminal, no fim do ano de 2005. Ele era primário, tinha residência fixa e trabalhava em atividade lícita, até porque é advogado militante na comarca onde o fato ocorreu. Requeri a revogação da ordem de prisão ao juiz do processo, que indeferiu o pedido. Impetrei um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro – RJ, mas a ordem não foi concedida. Meu cliente ficou preso por exatos 62 dias. Em julgamento que se realizou no mês de agosto último, ele foi absolvido, a requerimento do próprio Ministério Público.

O jovem acusado de agredir três rapazes na Avenida Paulista, na região dos Jardins - São Paulo - SP, no último domingo (14/11), vai responder em liberdade pelos crimes de agressão corporal gravíssima e formação de quadrilha. A Justiça paulista lhe concedeu um habeas corpus na tarde desta segunda-feira (15/11), por considerar que ele é réu primário, tem residência fixa e trabalha em atividade lícita. O rapaz deixou deixou o 2º DP, no Bom Retiro, por volta das 16h20, sem falar com os jornalistas.