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02 fevereiro 2012

O homem e a destruição do Planeta

O tal do pré-sal nem engrenou ainda e já surge o primeiro vazamento de óleo no Campo de Carioca Nordeste, operado pela Petrobras na Bacia de Campos, a 250 km do município de Ilhabela, no litoral norte do Estado, que deixa visível uma mancha de 70 km quadrados. É claro, lógico e evidente que a Polícia Federal e o Ministério Público Federal - MPF vão abrir inquéritos para investigar causas e culpados, mas no fim de tudo, acredite, a Natureza será a única a sofrer punições.

O badalado Plano Nacional de Contingência - PNC, previsto para ser aplicado nos casos de grandes vazamentos de petróleo no mar brasileiro, dizem as autoridades, já está pronto, mas incrível, falta decidir de onde vão sair os recursos para a sua implantação.

Eu sugeriria um percentual de 10% sobre toda a corrupção que assola o país. Grande ideia, você não acha?

10 outubro 2009

O PRÉ-SAL E A POLUÍÇÃO


Estão parados nas gavetas dos órgãos do governo federal pelo menos 16 processos de criação de áreas marinhas protegidas. O objetivo da proteção é impedir a moradia e a prática de atividades econômicas nessas áreas.

Enquanto o ritmo de criação das áreas de conservação é de uma lentidão enervante e criminosa, a velocidade dos preparativos para se dar início à exploração do pré-sal impressiona.

Segundo técnicos da área, a reserva está espalhada por cerca de 800 quilômetros da costa brasileira e o seu uso trará impactos diretos e perigosos para o clima e a saúde dos aceanos. Segundo a Petrobrás, a captação e armazenagem do carbono - tecnologia conhecida como CCS (na sigla inglesa e ainda não viável técnica e comercialmente). Se o CCS não funcionar como esperado, ao fim da exploração de toda a reserva o Brasil emitirá ao longo dos próximos 40 anos cerca de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 por ano.

O pior nisso tudo é que o governo federal sequer pensa em destinar recursos do pré-sal para a criação e manutenção de reservas marinhas, o que pode ter consequências gravissimas, pois quanto mais quente o mar, menor será a capacidade de absorção do CO2, e além disso, as concentrações excessivas de CO2 acarretam adidificação dos oceanos, fenômeno que compromete a saúde dos corais, berços mais importantes da biodiversidade marinha.