20 maio 2012

Juliana Paes e a nova "Gabriela, cravo e canela"

Está marcada para amanhã (21/05), em Salvador - BA, num restaurante à beira-mar, com Ivete Sangalo, a cafetina Maria Machadão da história no papel de anfitriã, a coletiva de imprensa para apresentação da novela “Gabriela”, produção com a qual a Globo pretende homenagear o centenário do nascimento de Jorge Amado. A novela dirigida por Roberto Talma e Mauro Mendonça Filho teve cenas gravadas em Junco do Salitre, na Bahia.

Jorge Amado tinha 46 anos quando escreveu "Gabriela", seu primeiro romance com nome de mulher. O livro vendeu 50 mil exemplares em apenas cinco meses, o que foi um marco no mercado editorial da época. Depois vieram "Dona Flor e seus dois maridos", "Tereza Batista Cansada de Guerra" e "Tieta do Agreste", obras que em função do estilo acabariam por lhe dar fama, já que todas falam das ruas, do povo, de todos os santos e da sensualidade natural da Bahia, tudo o que o grande escritor conseguiu resumir em "Gabriela".

- Gabriela e sua história somos todos nós, todos nós as entendemos, sem precisar de explicação. São também, de uma forma ou de outra, nossa história na voz de um dos maiores romancistas do mundo, que escreveu sobre seu povo com um amor, uma ternura e um carinho que dificilmente encontrarão rival - explica o também baiano João Ubaldo Ribeiro, que está preparando um texto para homenagear os cem anos do nascimento do conterrâneo.



Para que você tenha uma ideia de como a história caiu no gosto popular, basta lembrar um pequeno detalhe: o nome Gabriela virou febre nas certidões de nascimento da época.

- Gabriela é totalmente atípica em se tratando de mocinhas de novela. Para começar, ela é totalmente indiferente ao mito da Cinderela. Subir na vida não faz parte de seus projetos. Ela vive o presente, responde unicamente a seus desejos. É justamente quando Nacib resolve enquadrá-la num estereótipo de esposa que a perde. É como diz a música da novela "O que fizeste, Sultão, da minha alegre menina?" - explica Cristiane Costa, professora da Escola de Comunicação da UFRJ e autora de "Eu compro essa mulher", livro que analisa as novelas da TV brasileira.

Quando Sônia Braga interpretou "Gabriela", Juliana Paes, que hoje está com 33 anos, sequer tinha nascido. Filha de militar, que dizem alguns familiares, desejava um filho homem, foi criada jogando bola e atirando com espingarda de chumbinho. Ela mesma afirma que nunca foi "menininha" e que continua assim, principalmente porque agora tem que administrar uma carreira de sucesso, um filho de 1 ano e meio e um salão de beleza em sociedade com a mãe e a irmã.

- Quando recebi a notícia que seria a Gabriela, estourei de felicidade. Depois veio o medo... - confessa Juliana, acrescentando, que sua personagem "é gente boa, destemida. Ela tem personalidade, é autêntica, faz aquilo que acredita ser certo. Por isso ela conquista. Gabriela tem uma pureza que desconcerta".

Confira mais algumas fotos:






Fonte: O Globo



Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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