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08 janeiro 2014

Crise e violência não abalam o apetite de Roseana Sarney

Foto: reprodução

Os desmandos da "família Sarney" já foram tema de pelo menos uma dúzia dos quase 1.700 textos até aqui publicados pelo Dando Pitacos. Agora, ainda que em meio a uma crise que envolve a violação de direitos humanos nos presídios do Maranhão, especialmente no Complexo de Pedrinhas, e os atos de violência praticados contra a população inocente e indefesa, questões duramente criticadas pela Organização das Nações Unidas - ONU e Anistia Internacional, surge a notícia de que mais de R$ 1 milhão em alimentos deverão abastecer as casas oficiais da governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), pelo período de um ano, de acordo com os pregões nº 070/2013 e nº 071/2013, que preveem a contratação de empresa especializada no fornecimento de gêneros alimentícios perecíveis e não perecíveis, respectivamente, cuja documentação oficial está disponível no site da Comissão Central Permanente de Licitação do governo, que deverão ser entregues no Palácio dos Leões (sede do governo), no Palácio Henrique de La Rocque (Casa Civil) na e Residência de Veraneio da governadora, na Ponta do Farol, em São Luís.

21 dezembro 2013

Renan Calheiros usou avião da FAB para ir a Recife fazer implante de cabelo

Renan Calheiros (foto: reprodução)

Mais um ano se vai e nada muda no comportamento imoral e ilegal dos nossos políticos. Mais uma vez, até porque a impunidade o acompanha, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) usou um avião da Força Aérea Brasileira - FAB para viajar entre Brasília e Recife, onde submeteu-se a uma cirurgia de implante capilar, procedimento cirúrgico que durou aproximadamente sete horas e foi realizado na última quinta-feira (19/12), no Hospital Memorial São José, área central de Recife. Ele implantou mais de dez mil fios de cabelo, segundo informações daquela instituição médica.

26 junho 2013

Renan Calheiros veste a camisa do "Movimento Passe Livre"



Demagogo e oportunista como sempre, além de estar precisando se agarrar a algo que faça com que a opinião pública esqueça a ideia de arrancá-lo da cadeira que ele ocupa no Parlamento, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quase que por encanto, resolveu "ouvir a voz das ruas" e disse nesta terça-feira (25/06), de sua mesa no Senado, que vai apresentar uma proposta para implantar o passe livre para todos os estudantes do país. Segundo ele, a grana para bancar a medida pode vir dos recursos obtidos com o pagamento de royalties do petróleo, cuja arrecadação, diz o governo, será aplicada na educação.

16 fevereiro 2013

Senado demite sobrinha de Joaquim Barbosa por suposta crítica a Renan Calheiros

Manifestação de rua contra Renan Calheiros (foto: reprodução)

O jornal O Globo revelou que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passou a semana do Carnaval no Kurotel, em Gramado (RS), um dos dez melhores spas médicos do mundo, frequentado por milionários e políticos brasileiros. Pela bagatela de R$ 22,2 mil, ele e a mulher, Verônica, compraram um pacote antiestresse e foram alojados numa das quatro suítes mais caras existentes no local, localizada num andar exclusivo, com elevador privativo, espaço com business center, DVD, sala de massagem, serviço de abrir mala, lençol de algodão egípcio, cobertor de pluma de ganso e menu de travesseiros. Para se tratar dos injustos ataques daqueles que o querem fora da presidência do Senado, Renan estria recebendo cuidados de psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e dermatologistas.

04 novembro 2009

ELE TEM "AQUILO ROXO" OU COLLORIDO?


Interessante reportagem foi publicada no dia 01/11 pelo jornal EXTRA. A matéria é assinada por Ana Paula Araripe. O texto, na íntegra, está logo abaixo:





Rosane Malta acusa Collor de ter 'confiscado' suas joias e briga para ter direito à metade do patrimônio do ex-marido


Em setembro de 2006, quando Fernando Collor de Mello ainda ensaiava em Alagoas o seu retorno à cena política, o telefone tocou na mansão do bairro Murilópolis, em Maceió. Do outro lado da linha, uma voz ameaçava de morte a ex-primeira-dama do país e ex-senhora Collor.

- Eu ia para o lançamento do CD evangélico de Cecília de Arapiraca. A pessoa dizia que se fosse ao evento, eu não voltaria - relembra hoje, aos 45 anos, Rosane Brandão Malta.

Separada há quatro anos e meio do senador pelo PTB, ela não se intimidou. O recado, dado sabe-se lá por quem, foi enviado durante a campanha de 28 dias do ex-marido ao Senado. Na época, Rosane tinha con-firmado aos jornais declarações da ex-mãe de santo Cecília de Arapiraca de que o ex-presidente participava de rituais macabros.

- Se disser que não tenho medo de morrer,estaria mentindo. Acredito que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça, mas que sou um arquivo vivo, eu sou. Eu já disse na Justiça que qualquer coisa que acontecer com a minha vida, a responsabilidade é dele - acrescenta, se referindo ao ex-presidente da República, com quem foi casada por quase 22 anos.

Às voltas com ação na 27ª Vara de Família de Alagoas para receber - segundo o seu advogado Joathas Lins de Albuquerque - R$ 334.950 referentes a pensões atrasadas, Rosane briga na Justiça para ter direito à metade do patrimônio do ex-marido. A disputa é difícil já que assinou, quando se casou, pacto abrindo mão de todos os bens do mandachuva da Organização Arnon de Mello - um grupo que inclui uma TV, um jornal, um site de notícias, uma gráfica e quatro rádios. Atualmente, Rosane recebe de Collor pensão de R$ 13 mil, um terço do que ganhava na época em que Paulo César Farias dizia que "madame estava gastando demais". O senador ainda paga o salário de quatro funcionários da mansão de Murilópolis, comprada logo após o casal deixar o Palácio dos Martírios, então sede do governo de Alagoas. Rosane dirige o próprio carro, um Fiesta 2007, vai a supermercado e paga as contas. Viagens? Só perto de Maceió. Não, ela não esquia mais em Courchevel, nos Alpes franceses. Na casa, decorada com tapetes persas e porcelanas vindas de Miami, restam apenas os livros do ex-marido. Retrato do casal à mostra, só um. Rosane ainda tem no armário roupas de estilistas europeus, mas acusa Collor de ter lhe "confiscado" joias e malas da grife Louis Vuitton.

- Tive um grande amor que foi o Fernando. Nunca imaginei que fosse terminar assim - diz, acrescentando que seu marido saiu de casa dizendo aos empregados que ia a Recife e nunca mais voltou. Depois, ela viu a foto dele em jornais com a atual mulher, Caroline Medeiros,com quem Collor teve duas filhas.

Em entrevista ao EXTRA, quase 20 anos após a primeira eleição presidencial direta depois da ditadura, Rosane relembra a vitória de Collor em 1989, fala sobre o impeachment e PC Farias.

Procurado pelo EXTRA ao tomar posse na Academia Alagoana de Letras, no dia 23, Fernando Collor não quis se manifestar sobre as declarações de Rosane ou qualquer outro assunto.


Medo de morrer

"Se disser que não tenho medo de morrer, estaria mentindo. Acredito que Deus me ama e não vai permitir que nada de mal me aconteça, mas que sou um arquivo vivo, eu sou. Presenciei fatos que o Fernando não gostaria que viessem à tona. Eu já disse na Justiça que qualquer coisa que acontecer com a minha vida, a responsabilidade é dele".


O fim do casamento

"Quando acontece uma separação, é porque o relacionamento não estava bem. Agora, foi ele (Collor) quem se separou, saiu de casa. Descobri que ele estava com outra pessoa (Caroline Medeiros), que reconstruiu sua vida. Acredito que o amor acabou".


Foi ali e não voltou

"Fui para São Paulo, passar dois ou três dias. Ele até ia se encontrar comigo, mas a gente acabou discutindo por telefone. Eu disse: "A gente tá discutindo muito, é melhor você ficar aí". Mas a Beth Szafir (amiga de Rosane, sogra da apresentadora Xuxa) me disse para eu fazer uma surpresa ao Fernando. Eu fiz. Cheguei aqui e ele já não estava mais, tinha deixado um recado que tinha ido para Recife passar o fim de semana, mas que voltaria. Não voltou".


'Traição' pelos jornais

"Você vê aquilo tudo que você tinha construído, minha casa de São Paulo, tudo sendo invadido por outra pessoa. Isso sem você saber quando e por que, porque fiquei sabendo através dos jornais. Eu ainda estava casada com ele, nem sabia que já estava separada".


Vida digna

"Ele construiu uma nova vida, que Jesus abençoe, que seja muito feliz. Agora, quero também que ele me dê o direito de ter vida digna, vida decente. Que possa ter o meu carro para andar, minha casa, que possa também usufruir daquilo que nós construímos ao longo de 22 anos. Não tenho hoje absolutamente nada. Tem um carro (Hyundai) que está em Brasília. Descobri, agora, que estava em meu nome".


Pior do que impeachment

"No impeachment, nós perdemos um cargo. Mas, agora, foi a minha vida. Estava debilitada, frágil, tinha perdido a minha mãe (em maio de 2004). Imagina você chegar em casa e não encontrar mais o seu marido? Em quatro anos e meio, nunca ter falado com ele ao telefone, nunca ter tido um contato com ele? Então, isso é o que mais me dói. Essa interrogação, por que tudo isso? Ninguém é obrigado a viver com ninguém. As pessoas têm o direito de ser felizes, mas elas têm de ser leais, íntegras".


Restituição

"Fui guerreira, amiga e companheira nos momentos mais difíceis da vida dele. Quando o Fernando ficou numa situação difícil, que não tínhamos dinheiro para nada, porque estava tudo confiscado, estava do lado dele. Então, acho que ele tem que ser justo. E como ele pode ser justo? Me devolvendo, restituindo aquilo que é meu por direito. Creio que Deus vai tocar no coração dele e ele vai chegar a um acordo,para que possa viver em paz e eu também".


Danos morais

"Fernando pediu a minha mão em casamento a meu pai. Renunciei a muitas coisas, deixei de assumir a minha profissão. Eu sou formada em administração de empresas. Não pude exercer, tinha que viajar com ele o tempo todo. Ele era o político. Vou fazer um processo também contra ele por danos morais. Porque ele me tirou até isso. Hoje é difícil, quem quer dar um emprego para uma ex-primeira-dama? Qual foi o trabalho que fiz? Trabalhei na LBA e, durante algum tempo, na Organização Arnon de Mello. Então, abri mão".


'Confisco' de joia

"Quero aquilo que é meu de direito. Não é só a questão das joias. Elas são um detalhe, porque são minhas, são presentes que ganhei e estavam na casa de São Paulo. Quando ele mandou minhas roupas, eu disse que minha vida com ele se resumiu a 101 caixas, porque ele pegou as minhas roupas de Brasília, de São Paulo e de Miami e colocou em 101 caixas e mandou entregar aqui na minha casa de Maceió. E não mandou as joias, confiscou. Tenho fotografias de tudo. Está tudo isso na Justiça e espero que, realmente, ele me devolva".


Malas Louis Vuitton

"Quando a gente viajava, ele comprava malas Louis Vuitton e colocava as iniciais, as minhas letras RCM, Rosane Collor de Mello, e as dele também, FCM. Um belo dia, acordei e a minha empregada disse: "Olha, o dr. Fernando mandou o motorista dele vir aqui e levou todas as malas". Eu falei: "Que malas?". "Levou as malas Louis Vuitton que tinham as iniciais". As malas comuns, ele deixou todas, mas as malas com as letras ele levou absolutamente todas. Achei tão miúdo, tão pequeno, uma pobreza de espírito tão grande".


Quem é Collor

"Uma incógnita, não o conheço. Passamos por situações lindas e maravilhosas, mas também por problemas difíceis. Nunca acreditei que ele pudesse fazer a metade do que tem feito. Ele nunca me explicou o porquê dessa vingança. Não é na destruição que você consegue algo nessa vida. Então, acho que, em memória de tudo que vivemos, espero que ele faça Justiça e me devolva aquilo que é meu de direito".


Constrangimento

"O que ele me deve, não vai poder pagar nunca. Ele pode pagar com bens materiais, porque isso é um direito que vou buscar até conseguir. Agora, pagar o que ele me deve, é difícil. Porque o que eu passei, o constrangimento, só a mão de Deus mesmo".


Decepção com o 'homem"

"Eu não me decepcionei com o Collor, eu me decepcionei com o Fernando, meu marido, com a pessoa com quem vivi durante 22 anos. Essa pessoa que está aí hoje, eu não conheço. Ou, talvez, como meu analista falou, acreditei que ele pudesse fazer com as outras pessoas, mas que seria incapaz de fazer comigo, por tudo que passamos. Então, me decepcionei com o homem. E muito".


Morte da mãe

"No momento em que mais precisei dele (na morte da mãe, em 2004), ele não estava comigo. Não me esqueço de quando disse a ele: "Não estou bem, estou precisando de você. Ele falou: "Não estou nem me aguentando, imagine ajudar os outros".


Não votou em Collor

"Jamais poderia votar. Até o momento em que estávamos casados, aí, claro, eu sigo a Bíblia. Jesus disse que, quando a gente casa, a gente é um só espírito, uma só carne. Mas, a partir do momento em que houve a separação, houve traição, ele construiu sua vida com uma outra pessoa, não posso votar em uma pessoa que não admiro. Como é que posso chegar e depositar o meu voto numa urna numa pessoa em quem não acredito, numa pessoa que não foi correta comigo? Se uma pessoa com quem viveu 22 anos ele foi injusto, como é que ele pode ser justo com uma nação? Então, jamais votaria nele".


Candidatura em 2010

"Olha, as pessoas já me lançaram, colocaram outdoor. Agora, me filiei ao Partido Verde. Meu ex-namorado Alder Flores (advogado), que namorei um ano e pouco, me convidou. Vamos ver, tô deixando porta aberta, posso me candidatar ou não".


Ponto de interrogação

"A minha vida está um ponto de interrogação. Eu luto para que possa encontrar uma pessoa e possa reconstruir a minha vida. Mas sou determinada, acredito que Deus vai restituir tudo aquilo que me foi roubado".


Bens acumulados

"Muitas coisas, ele (Collor) conseguiu porque era empresário. Muitas coisas conseguimos também com o trabalho dele. Ele foi deputado federal, governador, presidente da República. Não acredito que os bens que conseguiu foram fruto da corrupção. Até porque ele foi inocentado. O Supremo Tribunal Federal o inocentou. Eu não estou aqui para julgá-lo. A Justiça que julgue se ele é inocente ou culpado. Ele foi inocentado, como eu também".


Quatro advogados

"Acredito que a Justiça de Deus nem tarda nem falha, mas espero que a Justiça aqui da terra seja feita. E que não fique velhinha, esperando aquilo que é meu. Pelo processo já passaram quatro advogados e quatro juízes. Meu advogado está levantando bens e salários (de Collor)".


Eleição de 1989

"No começo, nem mesmo nós acreditávamos. Mas, depois, quando a gente começou a percorrer o Brasil e a ver a campanha crescendo... No segundo turno, a gente começou a ter certeza de que seria ele, porque a pesquisa mostrou que o Fernando realmente tinha se saído melhor do que o Lula no debate na TV".


Primeira-dama

"As pessoas exigiam que eu fosse perfeita em tudo. Tinha que estar bem vestida, alegre e feliz. Não se preocupavam que não era fácil, tinha 26 anos e obrigações muito fortes, convivia com pessoas mais velhas".


A saída da Presidência

"O Fernando era muito jovem, tinha 40 anos.Foi eleito pelo PRN, um partido pequeno, e não se preocupou em ter um partido forte, que desse sustentação a ele. Acho que ele não merecia o impeachment. Seria a última pessoa que poderia estar aqui defendendo o Fernando, mas sou justa. Não acho que ele foi um bom político, mas acho que teve medidas boas".


Renan e Collor

"O Renan apoiou o Fernando para a Presidência. Depois romperam e, agora, estão juntos. Aliás, estão todos juntos. Na política, não me surpreendo com mais nada, idealismo não existe".


Escândalos na LBA

"Acho que cometi um erro quando assumi a LBA. Eu poderia ter colocado uma pessoa que fizesse tudo aquilo que eu queria, só que eu não assinaria nada. Então, não teria tido problemas. Tive problemas, mas, graças a Deus, fui inocentada. Até o meu salário como presidente da LBA eu doava para entidades carentes. E a prova é que não tenho nada em meu nome".


Poder e mordomia

"O poder enlouquece as pessoas, mas venho de uma família de políticos. Sempre procurei e pedi a Deus que o poder não subisse à minha cabeça, porque ele é efêmero. Imagina uma menina de 26 anos, primeira-dama do país, viajando pelo mundo, sentada ao lado da princesa Diana... Então, essas coisas fazem com que você se deslumbre um pouco e as facilidades também. O que você sonha, está ali. Num estalar de dedos, tem tudo. Você chega nos melhores hotéis, com tudo à disposição, é uma mordomia muito grande".


Votação na Câmara

"O dia da votação do impeachment (29 de setembro de 1992) foi o pior, antes da renúncia. Foi um pesadelo aquela noite. Ele me ligava de minuto em minuto, mais um voto contra, mais um voto contra... e de pessoas que haviam estado com a gente na véspera e que diziam estar a favor dele".


Trabalhos espirituais

"Havia rituais lá na Casa da Dinda (onde Rosane e Collor moravam, em Brasília, durante o período em que ele era presidente da República). Era para abrir caminho, aquelas coisas. As pessoas mandavam coisas ruins e ele mandava de volta. Ele acreditava nisso. Tinha, tinha animais (sacrifício de animais)".


Reforma no apartamento

"Ele estava reformando um apartamento que era nosso, aqui em Maceió, e aí aconteceu de se interessar (pela arquiteta Caroline Medeiros)... Se ele não estava mais feliz e queria a separação, que dissesse: "Rosane, encontrei outra pessoa, quero viver com ela. Agora, está aqui, o que é nosso, vamos dividir". Deveria ser um homem de verdade, o que acho que ele não é..."


PC Farias

"Tínhamos relacionamento, sim (com PC, foto). Nunca viajamos juntos, mas fomos ao Sambódromo, ele dançou tango lá. Ia à casa da Dinda, tomava café da manhã. Mas nunca soube que era ele quem pagava as contas.Tanto que tomei um susto quando ele disse: "Madame está gastando muito". Achava até que Fernando é quem depositava (dinheiro), que a secretária dele, Ana Acioli, era quem colocava na minha conta. De onde vinha (o dinheiro), não ia perguntar, nunca perguntei".


Apenas um encontro

"Eu e Fernando nunca mais trocamos uma palavra. Eu o vi só uma vez, aqui em Maceió, mas não nos falamos. Fiquei em estado de choque. O que estou brigando é o que acredito que é justo. Foi um patrimônio que nós construímos. O que ele me deve, não vai poder pagar nunca. Fernando, por favor, foram 22 anos que a gente viveu juntos, faço apelo: venha conversar comigo".


Briga de irmãos

"Existia disputa, econômica também, entre os dois (Fernando e Pedro Collor, foto). Achava que a briga deles era só sobre o jornal, porque PC queria lançar "A Tribuna" e o Pedro não queria. Eu dizia que o Pedro estava doido de dizer que o jornal era do Fernando, mas, depois, descobri que era dele. Eles nunca se deram bem, a família (Collor) toda é desestruturada, vivia brigando. Fernando não foi ao enterro dele (Pedro), nem no da mãe (Leda). Não sei se Fernando perdoou o Pedro".


Inimigas até hoje

"A Thereza Collor (foto) criou essa história de que em vez de eu falar estola de pele, falei pistola. Isso é mentira. Não me dou com ela. Ela me fez muito mal. Nunca tivemos relação boa, mas me dou bem com os filhos dela.... Ela não permitiu que Fernando e Pedro se vissem quando o marido estava morrendo".


Algumas da pessoas citadas:

Paulo César Farias - Ele foi tesoureiro da campanha de Collor para o governo de Alagoas e, depois, para a Presidência da República. O esquema PC teria movimentado 1 bilhão de dólares. Ele foi preso em Bangcoc, na Tailândia, cumpriu pena e, no dia 23 de junho de 1996, foi assassinado em Alagoas. Em 2006, a família Farias atuou na campanha de Collor para o Senado Federal.

Pedro Collor - Ele denunciou o esquema PC e o próprio irmão, Fernando Collor. Suas declarações abriram caminho para o primeiro processo de impeachment da história política brasileira, em 1992. Em dezembro de 1994, morreu de câncer no cérebro, num hospital em Nova York, nos Estados Unidos.

Thereza Collor - Quase dez anos depois de tornar-se conhecida como a musa do impeachment, a mulher de Pedro Collor e filha do empresário alagoano João Lyra (aliado de Collor) casou-se, em 2001, com o empresário carioca Gustavo Halbreich. Antes, namorou Paulo Henrique Cardoso, filho do ex-presidente FHC.

Renan Calheiros - Quando Collor era prefeito de Maceió, o então deputado estadual o chamava de "príncipe herdeiro da corrupção". Ele defendeu o impeachment. Agora, Renan e Collor estão juntos, na defesa do presidente do Senado, José Sarney, e nas eleições do ano que vem em Alagoas.

04 agosto 2009

O Samurai collorido

Segundo o portal WIKIPÉDIA, "o samurai era uma pessoa muito orgulhosa, tanto que se seu nome fosse desonrado ele executaria o seppuku", pois "era preferível morrer com honra do que viver sem honra. Seppuku, convém esclarecer, era "o suicídio honrado de um samurai em que usa uma tanto (faca) e com ela enfia no estômago e puxa para cima cortando tudo o que tem por dentro. Uma morte dolorosa e orgulhosa".

Esse personagem me veio à mente ontem à noite, não me interprete mal o honrado povo japonês, quando assisti, diga-se de passagem, envergonhado como cidadão e eleitor, à admoestação grosseira e mal educada que o senador FERNANDO COLLOR dirigiu ao seu companheiro PEDRO SIMON. Não que PEDRO SIMON mereça um tratamento mais respeitoso. Quem não pode ser desrespeitada dessa forma é a sociedade brasileira, os chefes de família, as mulheres e os jovens de todas as idades que naquele momento estavam à frente de um aparelho de televisão. Tomara que eles se lembrem disso nas próximas eleições!

A postura, a veemência, a pirotecnia gramatical de COLLOR, me fizeram pensar que ele, como um autêntico samurai, empunharia sua katana e daria início a um duelo de vida ou morte com SIMON, em defesa da honra do parlamento brasileiro, ou, sentindo-se ultrajado pelas afirmações de SIMON, praticaria o seppuku, o que seria ótimo!

O estilo, aliás, é o mesmo utilizado por COLLOR quando ele enfrentou LULA nas eleições presidenciais de 1989. Pena que o petista, por falta de caráter ou vergonha na cara, já não se lembre disso, e hoje divida com ele o mesmo espaço político, onde se vende até mesmo a alma pela manutenção do poder! E o mais incrível é que COLLOR culpa a mídia pelos crimes cometidos no Senado, como se estivesse acometido da mesma esquizofrenia de que padece o venezuelano HUGO CHÁVEZ. Logo ele, que forjou seu império às custas do jornal A GAZETA DE ALAGOAS, de propriedade de sua família!

Não menos patética foi a cena de RENAN CALHEIROS, de mãos dadas com o COLLOR que ele abandonou no passado, atacando SIMON para defender SARNEY, a velha raposa que debutou na política em 1954, quando foi eleito suplente de deputado federal pelo PSD.

Mas apesar das ameaças de parte a parte, tudo não passou de um ensaio de ópera-bufa, usado apenas para marcar posições, até porque, e isso a sociedade brasileira já sabe de há muito, seus interesses são comuns. São esterco do mesmo pasto! E que ninguém se engane: um "acerto" vem por aí!


ACORDA, BRASIL!!!

01 agosto 2009

A lei enlameada



Você prestou bastante atenção na foto acima? Tem certeza? Ótimo! Então vamos analisar as hitórinhas abaixo!


  • PRIMEIRA HISTÓRINHA
O desembargador DÁCIO VIEIRA, do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL concedeu ontem uma liminar proibindo o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO de publicar qualquer informação que esteja sob segredo de justiça no inquérito que investiga FERNANDO SARNEY, filho de JOSÉ SARNEY, trazendo aos nossos corações as lembranças dos bons tempos da ditadura militar e dos atos contemporâneos de HUGO CHÁVEZ, nosso vizinho venezuelano e "cumpanheiro" de LULA.


  • SEGUNDA HISTÓRINHA
DÁCIO VIEIRA é ex-consultor do Senado, onde fez carreira. De acordo com seu currículo, disponibilizado na página do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL, ele foi designado em 1986, na condição de advogado, para ocupar o cargo de “titular da Assessoria Jurídica do Centro Gráfico do Senado”, tendo sido, tempos depois, promovido ao cargo de consultor jurídico da Casa.

Foi lá que ele se tornou amigo de AGACIEL MAIA, que em 1995, pelas mãos de SARNEY, foi guindado ao posto de diretor-geral, onde acumulou superpoderes que culminaram com a edição dos atos secretos, parte da lama que vem sendo revelada à sociedade brasileira pelo jornal que ele agora mandou amordaçar.

Ele não um juiz qualquer, se é que isso seja possível. É um desembargador. Não um magistrado em começo de carreira que despacha no fórum acanhado de uma comarcazinha do interior desse ou daquele Estado. DÁCIO VIEIRA delibera sobre o destino das pessoas e coisas no TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E TERRITÓRIOS.

Importante: O advogado DÁCIO VIEIRA "virou" juiz contornando o campo minado dos concursos pelo atalho do “quinto constitucional”, que lacabou levando um consultor jurídico do Senado ao cargo de desembargador.


  • TERCEIRA HISTÓRINHA
DÁCIO VIEIRA, ao menos é o que indicam as aparências, é comensal das famílias de SARNEY e de AGACIEL MAIA, tendo sido um dos convidados presentes ao luxuoso casamento de MAYANNA CECÍLIA, filha do ex-diretor geral do Senado, realizado no dia 10 de junho último, em BRASÍLIA - DF, mesma data em que o jornal revelou a existência dos atos secretos. SARNEY (PMDB-AP), todo mundo já sabe, foi padrinho do casamento.

Na foto da festa, publicada na coluna social de um jornal brasiliense, aparecem o desembargador DÁCIO VIEIRA, sua mulher, ANGELA, e SÂNZIA, mulher de AGACIEL MAIA, e ao lado deles o tri parada-dura: SARNEY, AGACIEL e RENAN CALHEIROS (PMDB-AL).

Importante: antes disso, exatamente no dia 12 de fevereiro, SARNEY compareceu à posse de DÁRCIO VIEIRA na presidência do TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL - TRE do Distrito Federal.


  • A NOSSA TRISTE HISTÓRIA
Os sorrisos da foto acima não deixam dúvidas: se a sociedade brasileira não se mobilizar e se a imprensa for manietada, os desmandos dos poderosos vão continuar!

Mas a foto também produz um fenômeno interessante: ela retrata, ainda que acidentalmente, a prova de um crime que sequer fora planejado, e que veio a se consumar no dia ontem, quando o homem pago pelos contribuintes para fazer Justiça se nomeou censor e proibiu o jornal O ESTADO DE SÃO PAULO de levar ao cidadão o conhecimento acerca das bandalheiras cometidas no Planalto pela família SARNEY, por AGACIEL MAIA e por RENAN CALHEIROS.

Quando a justiça empresta sua caneta para o socorro do meliante em apuros, algo vai muito mal! Ao sustentar que as reportagens podem divulgar "coisas privadas" e não "assunto público", como as obscenas conversas telefônicas que comprovam o desvio de dinheiro público para empresas privadas, o cidadão comum não consegue entender e desacredita da lei!

Importante: Ainda bem que o ilustre Desembargador esqueceu de mandar prender a foto!


30 junho 2009

Sarney e Renan - Borboletas


Apenas um momento de descontração...



... mas é bom lembrar que charges não inventam situações, apenas apresentam de modo cômico um fato que realmente ocorre.







Charge de Maurício Ricardo
Fonte: www.charges.uol.com.br (clique aqui)

11 maio 2009

Vergonha nacional


Essa matéria está no portal da revista ÉPOCA, e mostra, mais uma vez, no que se transformou o parlamento brasileiro. A reportagem é de ANDREI MEIRELES e MATHEUS LEITÃO.

Eis a íntegra da reportagem:



Está difícil abafar o escândalo
A direção do Senado monta um teatro para tentar reduzir os danos do caso da ex-babá – mas não param de surgir novas denúncias






ENCONTRO NO PASSADO

Em busca de um empréstimo consignado, o senador Aloizio Mercadante (à esq.) acabou ouvindo uma história de que bancos tinham de pagar propina para entrar no Senado. Quem contou foi o então vice-presidente do banco Santander e hoje ministro Miguel Jorge (à dir.)

Fomos todos omissos”, diz um senador, recostado na cadeira de couro negro de seu gabinete. Era quinta-feira passada, na segunda semana de um escândalo que todo mundo em Brasília sabe como começou – uma ex-babá de 83 anos usada como laranja por João Carlos Zoghbi, ex-diretor do Senado –, mas ninguém sabe como vai terminar. No Congresso, os 81 senadores encaravam o horizonte com uma combinação de perplexidade, insegurança e temor. Em graus variados, todos os senadores, integrantes de uma instituição que em alguns países se chama Câmara Alta, têm certeza de que vão surgir novas mazelas, vergonhas e baixezas no meio do caminho.

Um caso específico, ocorrido com um dos nomes mais ilustres do Senado, dá uma noção daquilo que está por vir. Em 2005, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) decidiu pedir um empréstimo consignado no Banco do Brasil, onde é cliente há mais de 30 anos. Sem a menor cerimônia, o gerente disse a Mercadante que o BB não estava autorizado a fazer o empréstimo e que ele precisaria entrar em contato com outros bancos, como o Cruzeiro do Sul. Foi assim que um senador do PT, homem de confiança do presidente Lula e candidato à Vice-Presidência em 1994, descobriu que ocorrera uma mudança notável no mercado de empréstimos bancários em Brasília.

Era só o começo. Dias depois, numa conversa em seu gabinete com o então vice-presidente do banco Santander, Miguel Jorge – atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio –, Mercadante decidiu comentar o assunto. Perguntou por que um banco do tamanho do Santander não entrava num mercado tão promissor. Ouviu uma resposta seca: para poder oferecer crédito consignado a funcionários do Senado, era preciso pagar propina às “pessoas certas”, e o banco Santander não faria isso. Mercadante contou a história a senadores com assento na Mesa Diretora da Casa.

Suspeita-se que as “pessoas certas” mencionadas naquele diálogo de 2005 são as mesmas citadas em reportagens publicadas por ÉPOCA nas duas últimas semanas. Elas montaram empresas que atuavam na intermediação dos empréstimos consignados e recebiam comissões milionárias de bancos. Depois daquela conversa com Mercadante, há quatro anos, Miguel Jorge se mobilizou para assegurar uma fatia do negócio. Fez reuniões. Encontrou-se com o então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Esperou quatro meses e, enfim, recebeu autorização para entrar no negócio. Segundo pessoas familiarizadas com a operação, o Santander conseguiu isso sem aceitar as condições impostas pelas “pessoas certas”. Não há, registre-se, nenhuma evidência de quebra dos padrões éticos na relação entre o Santander e a administração do Senado, embora, até outubro de 2007, o Santander tenha mantido um contrato comercial com a Contact, empresa que João Carlos Zoghbi criou em nome de sua ex-babá Maria Izabel Gomes para atuar na intermediação dos empréstimos consignados. Hoje, Mercadante e Miguel Jorge se recusam a falar sobre o assunto.

“Houve achaques de todo tipo, que vão muito além do crédito consignado. Até para abrir um caixa eletrônico no Senado um banco foi achacado”, diz um dos mais ativos integrantes da base de sustentação do governo no Congresso. Como se pode imaginar, as “pessoas certas” não surgiram por causa do crédito consignado. Sua atividade é mais antiga. “Cobrava-se por tudo: pelo serviço de vigilância, pela limpeza, pelas refeições, pelas obras de reforma”, diz o senador. “Ninguém nunca se levantou para contestar o que acontecia.” Ouvir os senadores é como conversar com um grupo em situação suspeita. Parecem perdidos, em busca de argumentos para enfrentar uma eventual acusação. Falam em voz baixa, olham de lado, fazem autocrítica. “Somos uns m... mesmo”, diz outro senador.

Perto do que se avista por trás do escândalo, episódios que deixaram o cidadão comum indignado não perdem relevância – mas se tornam questões menores, úteis para distinguir um abuso indevido de uma corrupção grave. Como toda a bancada do PT, o senador Eduardo Suplicy (SP) andava calado sobre o escândalo da ex-babá. Na semana passada, Suplicy, visto no Senado como um símbolo de ética – imagem semelhante à do deputado Fernando Gabeira na Câmara, até pouco tempo atrás –, subiu à tribuna para uma longa e constrangida expiação. Suplicy confessou ter cedido passagens aéreas, pagas pelo Congresso, para uma viagem de sua namorada, Mônica Dallari, a Paris.

O que incomoda os senadores, porém, é outro escândalo – o escândalo da ex-babá. No organograma do Senado, há um local que é o ponto de encontro entre políticos e administradores. Esse lugar é a Primeira Secretaria, responsável por assinar as ordens de pagamento que vão consumir os R$ 2,7 bilhões que o Senado recebe do contribuinte, todos os anos. É um orçamento superior ao de 20 capitais brasileiras. Ali, nenhuma despesa pode ser aprovada sem um autógrafo do primeiro secretário. O cargo é ocupado por um senador, escolhido a cada dois anos, no mesmo pleito em que se escolhe o presidente do Congresso. Esse fato não transforma, automaticamente, um senador que ocupe esse cargo num suspeito. Acaba de assumir o cargo o senador Heráclito Fortes (DEM-PI), que substituiu Efraim Morais (DEM-PB).


Esse é o retrato do BRASIL contemporâneo! É no SENADO FEDERAL e na CÂMARA DOS DEPUTADOS que se decide o futuro legislativo da NAÇÃO BRASILEIRA!

10 abril 2009

CHAMEM A POLÍCIA, POR FAVOR!!!...

Em apenas 20 dias (de 02 a 22 de janeiro), a filha do Senador TIÃO VIANA emitiu para a sociedade brasileira pagar uma fatura de R$ 14.758,07 (quatorze mil, setecentos e cinquenta e oito reais e sete centavos). Até aí, tudo bem, principalmente porque o senador justificou a farra: "Eu cometi um erro, paguei caro por esse erro e juro que foi a única vez em que emprestei o celular. Minha decisão foi tomada por puro instinto paternal, querendo manter contrato com a minha filha pelo fato de que ela e uma amiga atravessaram o México em uma viagem de ônibus". O instinto paternal do senador talvez mereça elogios, mas seu comportamento ético deveria resultar na perda do mandato!


O mais interessante nessa história é que o senador HERÁCLITO FORTES (DEM-PI), primeiro secretário do Senado, ao invés de punir TIÃO VIANA, determinou a abertura de uma sindicância para apurar o responsável pelo vazamento do sigilo telefônico do senador! É impressionante! Querem detonar quem denunciou a falcatrua! Por que? Pela quebra do sigilo telefônico do parlamentar? E a má utilização da verba pública? E o desvio de conduta?


Na longa lista de desmandos administrativos cometidos no Senado, um outro chama a atenção: para aumentar o salário do assessor DOUGLAS DE FELIPE, o nosso querido RENAN CALHEIROS permitiu que a sogra do pobre rapaz, AMÉLIA NELI PIZATTO, de 51 anos, fosse inscrita na folha de pagamento da Casa a um custo de R$ 4.900 mensais, dinheiro que vai, na verdade, para o genro.

Aliás, de acordo com o site CONTAS ABERTAS o Senado desembolsou no ano passado a bagatela de 11,1 milhões, só com despesas de telefonia. Cada senador custa ao cidadão contribuinte R$ 1,7 milhão por ano, e o time todo, que conta com 81 (oitenta e um) parlamentares, arranca dos cofres públicos cerca de 11,3 milhões mensais, o que totaliza 135,8 anuais, segundo informações do mesmo portal, dinheiro que daria para pagar um salário-mínimo por um mês de trabalho a mais de 292 mil trabalhadores.

CHAMEM A POLÍCIA, POR FAVOR!!!...

25 março 2009

E nós, o que somos?


Segundo o portal CONGRESSO EM FOCO, "nos últimos 14 anos, atos assinados por três senadores ajudaram a inchar o Senado, que hoje tem cerca de 10 mil servidores para atender a apenas 81 congressistas. Deste total, cerca de 4.000 vagas foram criadas a partir de 1995 e são preenchidas por indicação política, os chamados comissionados. Nem todas as vagas são preenchidas. Mesmo assim, o número atual de comissionados (3.000) e terceirizados (3.500) é 116% maior que os 3.500 concursados".
Segundo o portal, os cargos de livre nomeação no Senado começaram a se multiplicar a partir do primeiro mandato de JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), o que continuou a ocorrer nas gestões de ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (DEM-BA) e RENAN CALHEIROS (PMDB-AL).
Pressionado, SARNEY primeiro disse que a crise do Senador lhe teria "caído no colo", afirmando agora, num caso típico de amnésia parlamentar, talvez causada por excesso de trabalho, que "não se lembra" das nomeações porventura feitas!
O Senado, aliás, pela enésima vez em uma única semana, num contorcionismo de fazer inveja a qualquer integrante do CIRC DU SOLEIL, repassou sua lista de "diretores" e concluiu, vejam que fofo, que agora só existem 38 (trinta e oito) e não 181 (cento e oitenta e um) como antes informado. Segundo ALEXANDRE GAZINEO, seu diretor-geral, tudo não passou de um "equívoco", já que alguns cargos "tinham a denominação de "diretor", mas na verdade se caracterizaram como postos de "assessoramento superior". Ele só não esclareceu que os "não diretores" recebiam salários de "diretores". Uma indecência!
Mas a coisa não fica aí! O ex-diretor-geral do Senado, AGACIEL MAIA, aquele da mansão de R$ 5 milhões, reservava 150 (cento e cinquenta) vagas para serem "rateadas" entre os senadores. E ninguém sabe, ninguém viu nada!
Aliás, depois de tentar passar para a opinião pública a imagem do "bom moço" que ele nunca foi, jurando de pés juntos que reduziria os cargos de diretoria do Senado, SARNEY não exonerou ninguém até agora, nem mesmo "aqueles" 50 diretores que tiveram os nomes divulgados pela mídia na semana passada. Na verdade, a maquiagem do corte de pessoal deverá continuar. Alguns diretores continuarão em seus cargos e outros terão as funções "transformadas", mantidas as gratificações, ainda que num valor um pouco menor. Resumindo: o Senado não tem mais 181 (cento e oitenta e uma) diretorias! Agora são 38 (trinta e oito) secretários com status de direitor, é claro, além de 05 (cinco) cargos da cúpula administrativa. Os restantes 138 (cento e trinta e oito) cargos são "diretores de fantasia", como admitiu o primeiro-secretário, HERÁCLITO FORTES. Ele só não menciona que todos, ao menos até aqui, receberam como se diretores fossem! E como é que fica? Ninguém paga por isso?
Mas não pensem que a "coisa" vai mudar! Mesmo com a crise administrativa, sem falar na outra, econômica, que assola o mundo inteiro, os servidores do Senado, através de seu sindicato, já começaram a costurar uma proposta de reajuste salarial para "compensar", pasmem, "a recente perda das chefias". MAGNO MELLO, o presidente do SINDILEGIS, sem um pingo de vergonha na cara, afirma: "Queremos que haja uma acomodação dessa lógica numa outra estrutura". E vai mais adiante: a Casa pode parar caso os servidores não sejam compenados pela perda das gratificações!!!
Eu, particularmente, acho que parar o Senado, senhor MAGNO MELLO, não vai fazer muita diferença! Ele nunca funcionou mesmo! E até lhe faço uma sugestão: aproveite a parada, organize uma única fila, chame a polícia e enfie todos no camburão!!!
Ah! Querem saber a resposta para a pergunta do título da postagem? Fácil! É só olhar a foto que a ilustra!!!