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22 novembro 2013

Papuda quebra regras para beneficiar condenados do mensalão

Marcos Valério, Delúbio, José Dirceu e Genoino (foto: reprodução)

Um dos slogans da milionária campanha publicitária do governo federal diz que o Brasil é "um país de todos", ficção que alguns fatos nos mostram estar bem longe da realidade. Para chegar ao Complexo Penitenciário da Papuda, o maior presídio do Distrito Federal, centenas de homens, mulheres e crianças que queiram visitar quaisquer dos 10 mil detentos ali aprisionados são obrigados a enfrentar uma estrada escura no meio do cerrado, sem nenhum comércio ou residências. Na madrugada das quartas e quintas-feiras do período do inverno, por exemplo, eles enfrentam o frio na beira da pista, enrolados em cobertores e edredons, numa espécie de "fila da tristeza".

02 novembro 2013

Judiciário do Rio admite incapacidade para proteger foruns

Foto: reprodução

A situação do Rio de Janeiro em termos de segurança é vergonhosa e merece a nossa reflexão. As Unidades de Polícia Pacificadora - UPP's, utilizadas como propaganda política pelo governo do Estado, começam a dar mostras de que não funcionam a contento, conclusão a que se chega até com certa facilidade depois de episódios como o do ajudante de pedreiro Amarildo e dos últimos tiroteios ocorridos em algumas comunidades. Mas isso não é o pior. Com a ocupação de alguns morros do centro da antiga Cidade Maravilhosa, a população marginal vem se refugiando na Baixada Fluminense, Na Zona Oeste e Região dos Lagos, onde os índices de violência, segundo se tem notícia, aumentam vertiginosamente, sem que as autoridades competentes tomem qualquer providência.

31 março 2011

Polinter de Nova Iguaçu-RJ: ar condicionado, televisão e outras regalias

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, através da 1ª Promotoria de Investigação Penal e demais promotores da 3ª Central de Inquéritos fez uma inspeção na Polinter de Nova Iguaçu - RJ e encontrou 37 presos ocupando celas com aparelhos de ar-condicionado, frigobar, televisão, micro-ondas, fogão e até videogame. Peritos que também estiveram na carceragem verificaram que para manter esses aparelhos funcionando, foram realizadas ligações da parte elétrica interna com fios dos postes da rua, caracterizando furto de energia. Nas celas especiais, ainda segundo a inspeção, foram encontrados facas, garfos e outros objetos cortantes. Após a fiscalização, um carcereiro foi encaminhado, acredito que preso, para a 56ª DP (Comendador Soares).

Essas mordomias não são gratuitas. Cada benefício é pago e muito bem pago. Nos finais de semana e ocasiões festivas, até caixas de cerveja entram nessas carceragens. E só prenderam um carcereiro? Quem fez as ligações elétricas clandestinas de dentro da cadeia para os postes públicos? Como sempre acontece, a Polícia Civil informou que "através de sua corregedoria, vai abrir procedimento investigatório para apurar os fatos relatados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro". Já vimos esse filme outras vezes, mas nunca nos disseram como foi o the end. Na verdade, ao lado dos políticos, as nossas polícias envergonham o povo brasileiro!


Fonte: G1



26 abril 2010

ALGEMAS DO MEDO





Se já não bastassem as facilidades criadas para o criminoso pela Lei de Execuções Penais, o Governo Federal agora planeja soltar cerca de 80 mil presos "menos perigosos", que serão "monitorados" por tornozeleiras eletrônicas.

Segundo O GLOBO, "depois de longos debates no 12° Congresso das Nações Unidas sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, em Salvador, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) decidiu elaborar um projeto de monitoramento eletrônico que pode resultar na soltura de cerca de 80 mil presos, quase um quinto da população carcerária brasileira. O monitoramento poderá ser feito pela tornozeleira eletrônica, que permite saber a localização de quem a usa. O governo entende que o controle de criminosos de baixa periculosidade fora das cadeias é uma das poucas alternativas para desafogar os presídios no país. O número de detentos aumenta a uma taxa de 7,3% ao ano, e, para o Depen, não há investimento em ampliação da estrutura prisional que dê conta da demanda.