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19 fevereiro 2014
SBT terá que pagar R$ 200 mil por danos morais a ex-donos da Escola Base
22 março 2012
Não pare de lutar, Chico!
Você conhece um cearense chamado Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho? Claro que sim! O Brasil inteiro conhece Chico Anysio, nascido em Maranguape - CE, no dia 12 de abril de 1931, humorista, ator, dublador, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos. Chico dirigiu ou trabalhou com os maiores nomes do humor brasileiro no rádio e televisão: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro e Ivon Curi, para lembrar apenas alguns.
Ele veio para o Rio de Janeiro com a família aos 8 anos de idade. Começou a trabalhar na Rádio Guanabara, onde foi radio-ator e comentarista de futebol. Participou do programa Papel carbono, de Renato Murce, e na década de 50 atuou nas rádios Mayrink Veira, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Na mesma época, escreveu textos para chanchadas e chegou a atuar em filmes da Atlântida Cinematográfica.
06 fevereiro 2012
Que vergonha, hein Bial!
A literatura de cordel, conhecida no Brasil como folheto, inspiração de um dos grandes sucessos da Globo, a novela Cordel Encantado, segundo o portal Wikipédia, "é um gênero literário popular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores".
01 dezembro 2011
Fátima Bernardes deixa o Jornal Nacional
Depois de 14 anos ininterruptos, Fátima Bernardes está deixando o Jornal Nacional, segundo ela própria para realizar um sonho, que é fazer um programa que entrará na grade da TV Globo já partir do próximo ano. Sua cadeira na bancada do maior produto jornalístico da Rede Globo será ocupada por Patrícia Poeta, figurinha carimbada do Fantástico há quase cinco anos, onde ela será substituída pela jornalista Renata Ceribelli, que já apresenta ocasionalmente o programa.
A novidade foi apresentada na manhã desta quinta-feira (01/12) pelas próprias jornalistas, ao lado do editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, William Bonner, e do diretor geral de Jornalismo e Esporte da Rede Globo, Carlos Henrique Schroder.
09 maio 2011
Cordel Encantado
No meio de tanta violência, sexo e drogas, a televisão, enfim, nos brinda com Cordel Encantado, uma história que, segundo Thelma Guedes, uma das autoras, “é uma incursão ao imaginário mítico brasileiro”, um sonho onde será criado um mundo “com verdade, com sentimentos e personagens muito humanos”.
A nova trama do horário das 18h da Rede Globo mistura romance e ação, além do humor recomendável ao horário, e o mais interessante: põe de um lado o encantamento da realeza européia, e do outro, as lendas heróicas do sertão brasileiro. E é da união desses dois mundos que nasce o romance de Açucena (Bianca Bin), uma cabocla brejeira criada por lavradores no nordeste do Brasil, sem saber que é a princesa de um reino europeu, e Jesuíno (Cauã Reymond), um jovem sertanejo que desconhece ser filho legítimo do cangaceiro mais famoso da região.
26 janeiro 2011
Morre o ator John Herbert
Um enfisema pulmonar matou o ator John Herbert, de 81 anos, no começo da tarde desta quarta-feira (26/01), no Hospital do Coração, onde ele estava internado desde o dia 5 de janeiro. O velório será realizado por volta das 19:00hs desta quarta-feira, em São Paulo - SP, no Museu da Imagem e do Som - MIS. Amigos da família dizem que o corpo do ator deverá ser cremado, mas ainda não foram definidos data e local.
Além de atuar, Herbert também era produtor e diretor. Ele trabalhou em mais de 30 novelas da TV Globo: Que Rei Sou Eu e Sinhá Moça, foram duas delas. A última foi Três Irmãs. Ele também esteve em Sete pecados, reprisada no ano passado no Vale a pena ver de novo.
Herbert era natural de São Paulo. Ele interpretou a si mesmo na minissérie Um Só Coração (2004), que prestava uma homenagem à capital paulista, que comemorava 450 anos. Trabalhou duas vezes em Malhação: entre 1995 e 1996 fez o personagem Nabuco, e em 2005 viveu o Horácio.
03 fevereiro 2010
Como Viver a Vida, segundo a Globo
Recebi um email hoje com esse texto do Leandro Vieira. No email não vinha a autoria do artigo, mas depois de uma olhadinha no Google, descobri que o Leandro tem um blog - o Blog do Leandro - dentro do site da Abril.com - publicação Você S/A - sessão Administre-se.
Como Viver a Vida, segundo a Globo
20 jan 2010
É fato: as novelas da Globo e seus programas de grande audiência continuam ditando normas, valores e costumes. Volta e meia ouvimos alguém soltar famosos bordões como “hare baba”, “tô certo ou tô errado?”, “né brinquedo não”, “ishalá”, e outros consagrados pelos folhetins globais.
Antes que alguém levante a mão para perguntar, esse texto tem, sim, muito a ver com Administração. Qualquer evento que influencie, direta ou indiretamente, o nosso comportamento é extremamente importante para a forma como conduzimos os nossos negócios. Não é à toa que os grandes anunciantes disputam a peso de ouro o horário nobre da televisão brasileira – bem como os próprios atores. Da mesma forma, as grifes (re)direcionam suas coleções aos estilos exibidos pelas belas e influentes atrizes das novelas, mesmo que essas se passem em lugares exóticos como Índia e Marrocos, ou genuinamente brasileiros como Barretos, Rio e São Paulo. Até pouco tempo atrás, muitas moças estavam usando parte do sutiã à mostra, para imitar o modelito de Norminha, a simpática – e faceira – personagem interpretada recentemente por Dira Paes. Novelas ditam modas e, como administradores, devemos estar atentos.
Espanta-me essa última, que traz o curioso título de “Viver a Vida”. Apesar de apresentar depoimentos emocionantes de pessoas reais que superaram grandes problemas no final dos episódios, Viver a Vida dá um show de deturpação de valores do começo ao fim de cada capítulo.
Normalmente, as obras de ficção dividem claramente as pessoas entre boas e más, o certo e o errado são evidentes, e nos colocamos a torcer pelo sucesso do protagonista e o castigo dos vilões, como o fizemos em A Favorita, com o duelo entre Donatela e Flora.
Na novela de Manoel Carlos, esse dualismo não existe. Com a desculpa de aproximar seus personagens da realidade, o autor lhes confere virtudes e defeitos. Entretanto, paira um ar de normalidade sobre todas as safadezas cometidas pelos personagens, que eu chego a me perguntar o que ele quer dizer, realmente, com “viver a vida”.
Viver a Vida é uma novela onde praticamente todos os personagens enganam uns aos outros. O marido trai a esposa com a prima dela, a esposa trai o marido com o cara da academia, o outro troca a companheira de uma vida inteira por uma modelo 30 anos mais jovem , que agora já vive um affair com o sujeito que conheceu no meio do deserto (que corre o risco de ser filho de seu próprio marido), irmãos (gêmeos!) disputam a mesma garota… ufa! E tem muito mais, mas não quero tirar a paciência do leitor com essas picuinhas.
Onde mora o perigo?
Diversos estudos, em especial os conduzidos pelo Prof. Robert B. Cialdini, da Arizona State University, demonstram que temos uma grande tendência a fazer o que a maioria faz – mesmo que seja um comportamento socialmente indesejável. Segundo Cialdini, somos naturalmente maria-vai-com-as-outras*.
Manoel Carlos gasta o seu latim para provar que trair é algo normal, que todo mundo trai todo mundo e não há nada reprovável nisso. Pelo contrário: é até algo bonito, poético. As puladas de cerca ocorrem sempre com o belíssimo pano de fundo da cidade maravilhosa ao entardecer, do alto de uma asa delta, ou nas areias paradisíacas de Búzios, ao som de uma belíssima trilha sonora. Sei lá, sei lá…
Há algum tempo, havia em minha cidade um jornalzinho que circulava entre os colégios, cuja maior atração eram os recadinhos que os alunos postavam uns para os outros. Depois que Aline Moraes interpretou uma jovem lésbica em uma novela, houve uma explosão de recados (românticos) de garotas para garotas. Não estou fazendo juízo de valor no que diz respeito às escolhas sexuais de ninguém. Entretanto, desconfio que muitos desses recados não tinham nada a ver com a sexualidade dessas garotas. Elas apenas queriam ser a Aline Moraes… Imagino que, se a personagem da bela atriz fosse interpretada por Regina Casé, o efeito no jornal teria sido nulo ou completamente inverso.
Mesmo sabendo que o comportamento é uma potente fonte de influência social, geralmente as pessoas que participam de estudos de psicologia social dizem com veemência que o comportamento alheio não influencia o seu próprio. Você aí do outro lado também deve estar dizendo que isso é uma grande besteira, que você não é influenciado por novelas, nem por ninguém. Beleza. Mas, com certeza, você conhece um monte de gente que adora seguir a maioria.
O perigo está na mensagem, repetida diariamente à exaustão, justamente no horário em que a maioria dos televisores sintoniza a rede do plim-plim. Muita gente assimila o comportamento dos personagens como adequado, moderno e normal. A novela de Manoel Carlos é a receita para o fracasso de uma sociedade que tem (ou já teve?) na família o seu mais firme alicerce. Viver a vida, de verdade, é muito mais do que isso. Tô certo ou tô errado?
Leitura recomendada
* Não deixe de ler o brilhante artigo de Rodolfo Araújo onde ele explora o Princípio da Aceitação Social “(…)todo mundo gosta de se sentir integrado à sua comunidade, ou de pertencer a algum grupo. Suas atitudes deverão, sempre que possível, refletir esse sentimento e essa necessidade“.
** Leia também o livro Família Acima de Tudo, onde Stephen Kanitz fala sobre a importância da família.
Como Viver a Vida, segundo a Globo
20 jan 2010
É fato: as novelas da Globo e seus programas de grande audiência continuam ditando normas, valores e costumes. Volta e meia ouvimos alguém soltar famosos bordões como “hare baba”, “tô certo ou tô errado?”, “né brinquedo não”, “ishalá”, e outros consagrados pelos folhetins globais.
Antes que alguém levante a mão para perguntar, esse texto tem, sim, muito a ver com Administração. Qualquer evento que influencie, direta ou indiretamente, o nosso comportamento é extremamente importante para a forma como conduzimos os nossos negócios. Não é à toa que os grandes anunciantes disputam a peso de ouro o horário nobre da televisão brasileira – bem como os próprios atores. Da mesma forma, as grifes (re)direcionam suas coleções aos estilos exibidos pelas belas e influentes atrizes das novelas, mesmo que essas se passem em lugares exóticos como Índia e Marrocos, ou genuinamente brasileiros como Barretos, Rio e São Paulo. Até pouco tempo atrás, muitas moças estavam usando parte do sutiã à mostra, para imitar o modelito de Norminha, a simpática – e faceira – personagem interpretada recentemente por Dira Paes. Novelas ditam modas e, como administradores, devemos estar atentos.
Espanta-me essa última, que traz o curioso título de “Viver a Vida”. Apesar de apresentar depoimentos emocionantes de pessoas reais que superaram grandes problemas no final dos episódios, Viver a Vida dá um show de deturpação de valores do começo ao fim de cada capítulo.
Normalmente, as obras de ficção dividem claramente as pessoas entre boas e más, o certo e o errado são evidentes, e nos colocamos a torcer pelo sucesso do protagonista e o castigo dos vilões, como o fizemos em A Favorita, com o duelo entre Donatela e Flora.
Na novela de Manoel Carlos, esse dualismo não existe. Com a desculpa de aproximar seus personagens da realidade, o autor lhes confere virtudes e defeitos. Entretanto, paira um ar de normalidade sobre todas as safadezas cometidas pelos personagens, que eu chego a me perguntar o que ele quer dizer, realmente, com “viver a vida”.
Viver a Vida é uma novela onde praticamente todos os personagens enganam uns aos outros. O marido trai a esposa com a prima dela, a esposa trai o marido com o cara da academia, o outro troca a companheira de uma vida inteira por uma modelo 30 anos mais jovem , que agora já vive um affair com o sujeito que conheceu no meio do deserto (que corre o risco de ser filho de seu próprio marido), irmãos (gêmeos!) disputam a mesma garota… ufa! E tem muito mais, mas não quero tirar a paciência do leitor com essas picuinhas.
Onde mora o perigo?
Diversos estudos, em especial os conduzidos pelo Prof. Robert B. Cialdini, da Arizona State University, demonstram que temos uma grande tendência a fazer o que a maioria faz – mesmo que seja um comportamento socialmente indesejável. Segundo Cialdini, somos naturalmente maria-vai-com-as-outras*.
Manoel Carlos gasta o seu latim para provar que trair é algo normal, que todo mundo trai todo mundo e não há nada reprovável nisso. Pelo contrário: é até algo bonito, poético. As puladas de cerca ocorrem sempre com o belíssimo pano de fundo da cidade maravilhosa ao entardecer, do alto de uma asa delta, ou nas areias paradisíacas de Búzios, ao som de uma belíssima trilha sonora. Sei lá, sei lá…
Há algum tempo, havia em minha cidade um jornalzinho que circulava entre os colégios, cuja maior atração eram os recadinhos que os alunos postavam uns para os outros. Depois que Aline Moraes interpretou uma jovem lésbica em uma novela, houve uma explosão de recados (românticos) de garotas para garotas. Não estou fazendo juízo de valor no que diz respeito às escolhas sexuais de ninguém. Entretanto, desconfio que muitos desses recados não tinham nada a ver com a sexualidade dessas garotas. Elas apenas queriam ser a Aline Moraes… Imagino que, se a personagem da bela atriz fosse interpretada por Regina Casé, o efeito no jornal teria sido nulo ou completamente inverso.
Mesmo sabendo que o comportamento é uma potente fonte de influência social, geralmente as pessoas que participam de estudos de psicologia social dizem com veemência que o comportamento alheio não influencia o seu próprio. Você aí do outro lado também deve estar dizendo que isso é uma grande besteira, que você não é influenciado por novelas, nem por ninguém. Beleza. Mas, com certeza, você conhece um monte de gente que adora seguir a maioria.
O perigo está na mensagem, repetida diariamente à exaustão, justamente no horário em que a maioria dos televisores sintoniza a rede do plim-plim. Muita gente assimila o comportamento dos personagens como adequado, moderno e normal. A novela de Manoel Carlos é a receita para o fracasso de uma sociedade que tem (ou já teve?) na família o seu mais firme alicerce. Viver a vida, de verdade, é muito mais do que isso. Tô certo ou tô errado?
Leitura recomendada
* Não deixe de ler o brilhante artigo de Rodolfo Araújo onde ele explora o Princípio da Aceitação Social “(…)todo mundo gosta de se sentir integrado à sua comunidade, ou de pertencer a algum grupo. Suas atitudes deverão, sempre que possível, refletir esse sentimento e essa necessidade“.
** Leia também o livro Família Acima de Tudo, onde Stephen Kanitz fala sobre a importância da família.
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Leandro é Mestre em Administração pela Universidade Federaldo Rio Grande do Sul, certificado em Empreendedorismo pela Harvard Business SchoolUFPB. Tem MBA Internacional em Marketing, pelo IPAM – Instituto Português de Administração e Marketing e é bacharel em Direito pelo UNIPÊ. Foi professor da Escola de Administração da UFRGS. Criador e Editor do Portal Administradores.com.br, principal veículo on-line voltado à Administração de Empresas.
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