16 agosto 2010

A LEI DO RETORNO

Esse texto circula pela internet, mas a bem da verdade me foi enviado pela amiga Andreia Cristina. Ele está postado no Nada acontece por acaso, interessante blog da Cris Marques. A lição do pai de Zeca, personagens centrais do texto, deveria ser assimilada por todos nós. Viveríamos num mundo melhor, com certeza! Leia com atenção:


"O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:


- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.


Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.

Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;

Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;

Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;

Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;

Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino".

Apenas para terminar: a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória!

Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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11 comentários:

  1. Olá Roberto querido!
    Esse texto é muito bom mesmo! Eu o li outro dia e gostei muito da sua mensagem. Para mim só leva a pensar que a raiva cultivada e armazenada só escurece a nós mesmos, nos tira energias e cega a visão. Que bom se todos pudessem rever isso!
    Grande beijo,
    Jackie

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  2. É isso aí, Jackie!

    Se cada um pensasse um pouco mais antes de cultivar a raiva, o rancor, o sentimento de vingança, não ficaria com o corpo todo impregnado de borra, fuligem e resíduos de carvão, como Zeca, o nosso amiguinho da postagem.

    Um grande beijo, Jackie...

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  3. Caro amigo realmente fazer o mau é como fazer o bem, quem tem a sabedoria de proporcionar o bem ao próximo vive sempre cheio de alegrias e felicidades, já quem propaga o mau sofre com sua própria maudade
    Excelente post,
    abraços,
    Vitor.

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  4. Com certeza, Victor!

    Colhemos o que plantamos.

    Um abração...

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  5. Oieeee..volteeeei rs !
    Adorei o texto ... e é bem assim mesmo,né ?
    Não adianta que tudo de ruim que fizermos para alguém, tem retorno...sentimentos e atos assim...é uma via de mão dupla !!!
    E eu quero que minha colheita seja bem alegre e colorida !!!
    Beijos

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  6. É isso aí, Aninha!

    O problema é exatamente essa via de mão dupla. Tudo o que vai, volta um dia, e quase com correção monetária.

    Pensando do jeito que você pensa, sua colheita certamente será muito "alegre e colorida" Pelo menos é isso o que lhe desejo!

    Brigadão por mais essa força!

    Um grande abraço...

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  7. Uma bela lição ontem vi varias matéris que retrata bem isso como as pessoas estão amargas, cegas,só veem a si mesmo como se o próximo não existisse.

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  8. Saudações!
    Amigo Roberto:
    Uma mensagem profunda que nos remete a refletir profundamente sobre todas as nossas ações. O maior agravante disso tudo é que estas pinceladas de fuligem não saem facilmente, por mais esforços que sejam dispensados.
    Cultivar o hábito de refletir antes de qualquer posição é sábio.
    Parabenizo-o ardorosamente por compartilhar conosco mais um magnífico artigo!
    Parabéns pelo excelente Post!
    Abraços,
    LISON.

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  9. Você tem razão, Lison!

    A "fuligem" que nos impregna a partir de certas atitudes que tomamos fica para sempre em nosso corpo, em nossa alma, em nosso coração, e nos transforma em devedores futuros. Essa dívida terá que ser saldada em algum momento, com juros e correção monetária. Ninguém escapa disso!

    Por isso é sábio o seu conselho: refletir, refletir muito antes de cada ato!

    Um grande abraço...

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  10. Oi, Carlos!
    Passei aqui para agradecer a sua visita e para conhecer o seu blog... Gostei dos temas. Além de atuais, se faz necessário que todos refletam sobre eles.
    Voltarei outras vezes...
    Fique com Deus!

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  11. Bom que você gostou do blog, Cris!

    Passe por aqui mais vezes. Você será sempre recebida com prazer, independentemente da opinião, do ponto de vista!

    Um grande abraço...

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