Esse texto circula pela internet, mas a bem da verdade me foi enviado pela amiga Andreia Cristina. Ele está postado no Nada acontece por acaso, interessante blog da Cris Marques. A lição do pai de Zeca, personagens centrais do texto, deveria ser assimilada por todos nós. Viveríamos num mundo melhor, com certeza! Leia com atenção:
"O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal para fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito aquilo comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado. Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e passou mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Zeca só conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos. O pai, então lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mal que desejamos ou fazemos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos, eles se transformam em palavras;
Cuidado com suas palavras, elas se transformam em ações;
Cuidado com suas ações, elas se transformam em hábitos;
Cuidado com seus hábitos, eles moldam o seu caráter;
Cuidado com seu caráter, ele controla o seu destino".
Apenas para terminar: a semeadura é livre, mas a colheita obrigatória!
Sobre o Autor:
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Olá Roberto querido!
ResponderExcluirEsse texto é muito bom mesmo! Eu o li outro dia e gostei muito da sua mensagem. Para mim só leva a pensar que a raiva cultivada e armazenada só escurece a nós mesmos, nos tira energias e cega a visão. Que bom se todos pudessem rever isso!
Grande beijo,
Jackie
É isso aí, Jackie!
ResponderExcluirSe cada um pensasse um pouco mais antes de cultivar a raiva, o rancor, o sentimento de vingança, não ficaria com o corpo todo impregnado de borra, fuligem e resíduos de carvão, como Zeca, o nosso amiguinho da postagem.
Um grande beijo, Jackie...
Caro amigo realmente fazer o mau é como fazer o bem, quem tem a sabedoria de proporcionar o bem ao próximo vive sempre cheio de alegrias e felicidades, já quem propaga o mau sofre com sua própria maudade
ResponderExcluirExcelente post,
abraços,
Vitor.
Com certeza, Victor!
ResponderExcluirColhemos o que plantamos.
Um abração...
Oieeee..volteeeei rs !
ResponderExcluirAdorei o texto ... e é bem assim mesmo,né ?
Não adianta que tudo de ruim que fizermos para alguém, tem retorno...sentimentos e atos assim...é uma via de mão dupla !!!
E eu quero que minha colheita seja bem alegre e colorida !!!
Beijos
É isso aí, Aninha!
ResponderExcluirO problema é exatamente essa via de mão dupla. Tudo o que vai, volta um dia, e quase com correção monetária.
Pensando do jeito que você pensa, sua colheita certamente será muito "alegre e colorida" Pelo menos é isso o que lhe desejo!
Brigadão por mais essa força!
Um grande abraço...
Uma bela lição ontem vi varias matéris que retrata bem isso como as pessoas estão amargas, cegas,só veem a si mesmo como se o próximo não existisse.
ResponderExcluirSaudações!
ResponderExcluirAmigo Roberto:
Uma mensagem profunda que nos remete a refletir profundamente sobre todas as nossas ações. O maior agravante disso tudo é que estas pinceladas de fuligem não saem facilmente, por mais esforços que sejam dispensados.
Cultivar o hábito de refletir antes de qualquer posição é sábio.
Parabenizo-o ardorosamente por compartilhar conosco mais um magnífico artigo!
Parabéns pelo excelente Post!
Abraços,
LISON.
Você tem razão, Lison!
ResponderExcluirA "fuligem" que nos impregna a partir de certas atitudes que tomamos fica para sempre em nosso corpo, em nossa alma, em nosso coração, e nos transforma em devedores futuros. Essa dívida terá que ser saldada em algum momento, com juros e correção monetária. Ninguém escapa disso!
Por isso é sábio o seu conselho: refletir, refletir muito antes de cada ato!
Um grande abraço...
Oi, Carlos!
ResponderExcluirPassei aqui para agradecer a sua visita e para conhecer o seu blog... Gostei dos temas. Além de atuais, se faz necessário que todos refletam sobre eles.
Voltarei outras vezes...
Fique com Deus!
Bom que você gostou do blog, Cris!
ResponderExcluirPasse por aqui mais vezes. Você será sempre recebida com prazer, independentemente da opinião, do ponto de vista!
Um grande abraço...