O bluetooth é uma especificação industrial para áreas de redes pessoais sem fio (Wireless personal area networks - PANs). Através dele se pode conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, câmeras digitais, computadores, impressoras e consoles de videogames digitais utilizando uma freqüência de rádio de curto alcance globalmente não licenciada e segura. As especificações do bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo Bluetooth Special Interest Group.
O sistema é um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para baixo consumo de energia com pequeno alcance (dependendo da potência: 1 metro, 10 metros, 100 metros), baseado em microchips transmissores de baixo custo em cada dispositivo. Ele possibilita a comunicação desses dispositivos uns com os outros quando estão dentro do raio de alcance. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro, e podem estar até em outros ambientes, contanto que a transmissão recebida seja suficientemente potente. É esse o sistema que a cidade de São Paulo está começando a usar.
Portas fechadas de restaurantes e lojas não serão mais um problema para os agentes responsáveis por contabilizar a quantidade de energia consumida durante o mês. A comunicação para coleta dos dados, agora, será feita via bluetooth!
- Eu tenho o medidor instalado no centro de medição do cliente, esse medidor é um medidor eletrônico onde é instalado um comunicador, um transmissor bluetooth, e outro receptor do bluetooth está instalado no coletor de dados. Com esse sistema de ligação é possível fazer a comunicação entre o coletor e o medidor sem a necessidade de estar frente a frente com o medidor, explica Ricardo Nogueira, Gerente da Área de Faturamento da Eletropaulo.
Por enquanto, cerca de 300 comércios espalhados por toda capital paulista já estão testando a tecnologia. A fase de experiência termina em junho deste ano, e a previsão é de que até 70 mil estabelecimentos comerciais da cidade recebam a nova aplicação. Ficou preocupado com o bolso? Bom, não será preciso gastar nada, pois os medidores instalados já são adaptados para receber a troca de dados via bluetooth.
- A senha do bluetooth é o número do medidor que está instalado, então, quando eu estou tomando a leitura do bluetooth ele está indicando qual é o número do medidor que eu estou tomando. Então, eu posso ter no centro de medição, vários medidores, um ao lado do outro, cada um com seu transmissor de bluetooth e ele vai identificar cada um, diz Ricardo Nogueira.
A medição residencial também vai ter alterações. Ao invés de bluetooth, a tecnologia usada será a de rádiofreqüência, que também permite a leitura do consumo mesmo sem acesso visível ao contador. Mas a mudança acontecerá apenas em residências que apresentam dificuldade de leitura manual. E nesse caso também não será cobrado nenhum valor para conversão dos medidores.
- O teste de laboratório nós já fizemos. Nós agora só estamos adaptando o software de leitura do coletor de dados para comunicar com o receptor da rádio freqüência. O nosso objetivo é estar em maio ou junho começando a fazer a instalação dos equipamentos, afirma Ricardo Nogueira.
A leitura de consumo que realizamos neste restaurante na Zona Sul de São Paulo ocorreu sem problemas. Com apenas alguns toques na tela todas as informações foram lidas. A partir daí, os dados registrados percorremum pequeno caminho até serem definitivamente calculados.
- Uma vez coletados os dados de leitura no coletor de dados, no final do dia, esse dado é transmitido para o sistema de faturamento, onde é processado os cálculos e emitido a fatura no dia seguinte, diz Ricardo Nogueira.
Agora nenhum cachoro bravo ou porta fechada vai impedir a leitura dos dados. É a tecnologia atravessando paredes! Aliás, essa relação entre tecnologia e eletricidade tem outros capítulos, como a transmissão de dados da Internet via rede elétrica.
Confira tudo no vídeo abaixo:
O sistema é um protocolo padrão de comunicação primariamente projetado para baixo consumo de energia com pequeno alcance (dependendo da potência: 1 metro, 10 metros, 100 metros), baseado em microchips transmissores de baixo custo em cada dispositivo. Ele possibilita a comunicação desses dispositivos uns com os outros quando estão dentro do raio de alcance. Os dispositivos usam um sistema de comunicação via rádio, por isso não necessitam estar na linha de visão um do outro, e podem estar até em outros ambientes, contanto que a transmissão recebida seja suficientemente potente. É esse o sistema que a cidade de São Paulo está começando a usar.
Portas fechadas de restaurantes e lojas não serão mais um problema para os agentes responsáveis por contabilizar a quantidade de energia consumida durante o mês. A comunicação para coleta dos dados, agora, será feita via bluetooth!
- Eu tenho o medidor instalado no centro de medição do cliente, esse medidor é um medidor eletrônico onde é instalado um comunicador, um transmissor bluetooth, e outro receptor do bluetooth está instalado no coletor de dados. Com esse sistema de ligação é possível fazer a comunicação entre o coletor e o medidor sem a necessidade de estar frente a frente com o medidor, explica Ricardo Nogueira, Gerente da Área de Faturamento da Eletropaulo.
Por enquanto, cerca de 300 comércios espalhados por toda capital paulista já estão testando a tecnologia. A fase de experiência termina em junho deste ano, e a previsão é de que até 70 mil estabelecimentos comerciais da cidade recebam a nova aplicação. Ficou preocupado com o bolso? Bom, não será preciso gastar nada, pois os medidores instalados já são adaptados para receber a troca de dados via bluetooth.
- A senha do bluetooth é o número do medidor que está instalado, então, quando eu estou tomando a leitura do bluetooth ele está indicando qual é o número do medidor que eu estou tomando. Então, eu posso ter no centro de medição, vários medidores, um ao lado do outro, cada um com seu transmissor de bluetooth e ele vai identificar cada um, diz Ricardo Nogueira.
A medição residencial também vai ter alterações. Ao invés de bluetooth, a tecnologia usada será a de rádiofreqüência, que também permite a leitura do consumo mesmo sem acesso visível ao contador. Mas a mudança acontecerá apenas em residências que apresentam dificuldade de leitura manual. E nesse caso também não será cobrado nenhum valor para conversão dos medidores.
- O teste de laboratório nós já fizemos. Nós agora só estamos adaptando o software de leitura do coletor de dados para comunicar com o receptor da rádio freqüência. O nosso objetivo é estar em maio ou junho começando a fazer a instalação dos equipamentos, afirma Ricardo Nogueira.
A leitura de consumo que realizamos neste restaurante na Zona Sul de São Paulo ocorreu sem problemas. Com apenas alguns toques na tela todas as informações foram lidas. A partir daí, os dados registrados percorremum pequeno caminho até serem definitivamente calculados.
- Uma vez coletados os dados de leitura no coletor de dados, no final do dia, esse dado é transmitido para o sistema de faturamento, onde é processado os cálculos e emitido a fatura no dia seguinte, diz Ricardo Nogueira.
Agora nenhum cachoro bravo ou porta fechada vai impedir a leitura dos dados. É a tecnologia atravessando paredes! Aliás, essa relação entre tecnologia e eletricidade tem outros capítulos, como a transmissão de dados da Internet via rede elétrica.
Confira tudo no vídeo abaixo:
O avanço da tecnologia, ninguém em sã consciência vai discutir, é sempre muito bem-vindo, mas acho que aqui cabe um dos nossos PITACOS:
Como deixou muito claro o gerente de faturamento da Eletropaulo, cada medidor terá um transmissor de dados. Logo, no momento da medição só poderão ser coletados os dados de cada medidor (ou relógio marcador), não havendo qualquer possibilidade de acesso a outros dados que por acaso estejam sendo transmitidos pelos moradores do imóvel visitado, mas o cidadão, leigo como eu, não conhece esse detalhe. Por isso, acho que a tecnologia, que certamente será estendida a todo o país, deveria ser informada com maiores detalhes a toda a população, evitando que ela sinta ameaçada a sua privacidade. Afinal de contas, as mentes criminosas estão por aí, e o medo das pessoas, em situações como essa, é perfeitamente compreensível.
Sobre o Autor:
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Muito legal e mais prático também, eu dou apoio.
ResponderExcluirBeijos,
Mari
http://marimartinsatemporal.blogspot.com
É irreversível. Nossa privacidade está com os dias contados.
ResponderExcluirBom ou ruim, é um fato.
Assim como você, leigo, acredito que toda e qualquer medida que possa nos atingir, direta ou indiretamente, deve ser exaustivamente explicada e replicada para que saibamos o que nos atingi.
Um forte abraço!
Também sou leiga no assunto, mas já que estão fazendo uma troca de equipamentos, a população deveria ser esclarecida do novo procedimento.
ResponderExcluirBeijocas
É isso, Cris!
ResponderExcluirO sistema está sendo testado em São Paulo, mas ao que tudo indica, vai acabar sendo tornado padrão por representar um grande avanço na coleta dos dados necessários à cobrança do serviço prestado pela companhia concessionária de energia elétrica, a Eletropaulo. Isso não se discute.
Só acho que as pessoas devem saber mais detalhes sobre como funciona a nova tecnologia, o que evitará que a população possa imaginar que sua privacidade esteja sendo desrespeitada. É um direito de cada cidadão.
Amigo Sérgio!
ResponderExcluirConcordo plenamente com você. A utilização de certas tecnologias é irreversível.
Só acho, como disse à Cris, e você concorda, "que as pessoas devem saber mais detalhes sobre como funciona a nova tecnologia, o que evitará que a população possa imaginar que sua privacidade esteja sendo desrespeitada. É um direito de cada cidadão".
Um abração, e mais uma vez obrigado pela força...
Valeu, Mari!
ResponderExcluirObrigado pela sua participação aqui no blog!
Um grande beijo...
Saudações!
ResponderExcluirAmigo ROBERTO
Ao que parece o instrumento veio para ficar, e deve facilitar mais o trabalho de empresas juntos a clientes e demais usuários. O problema maior é que, o agente vai fazendo e acontece, enquanto o consumidor e usuário sequer são ouvidos, e tão pouco lhe é passado um manual de funcionamento do equipamento, nisso tudo, sempre fica a cortina de fumaça das dúvidas, geradora de tantas conseqüências, em prejuízo de todos.
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
É essa, amigo Lison, a questão abordada no texto.
ResponderExcluirNinguém é contra o avanço tecnológico, absolutamente, até porque o avanço do homem nessa área, disse muito bem o Sergio, "é irreversível".
Só acho que o cidadão precisa conhecer detalhes de um sistema que vai entrar em sua residência ou negócio. Já disse e repito: é um direito do cidadão!
Obrigado, mais esta vez, pelo seu apoio!
Um grande abraço...
Olá meu querido!
ResponderExcluirBem, por um lado encontramos sempre benefícios nos avanços tecnológicos, pois a idéia é sempre a de facilitar a vida dos usuários. Porém, fica claro a inevitável invasão na vida das pessoas, pois quase sempre excede na coleta de dados. Por mais que se criem dispositivos de segurança e proteção, ainda assim ficamos vulneráveis.
Grande beijo,
Jackie
O que ele precisaria, se não fosse apenas um pesadela, é de uma passagem pelos "barbadinhos"!
ResponderExcluirUm abração, Jackie...