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Índios Awá-guajá (foto: Sebastião Salgado) |
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05 agosto 2013
A luta dos Awá-guajá para impedir a devastação da Reserva Biológica Gurupi
24 março 2012
A "Hora do Planeta"
Desde 2009, o Dando Pitacos vem tentando ajudar na divulgação da "Hora do Planeta", um ato que traz em seu simbolismo a preocupação com os problemas ambientais que a humanidade enfrenta. O evento foi criado em 2007, apenas em Sidney, na Austrália, e no ano seguinte já tinha a adesão de 371 cidades. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em um número incontável de cidades e países apagaram suas luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, do Congresso Nacional e outros, ficaram uma hora no escuro. Artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.
Este ano e pela primeira vez, o apagar das luzes nas diversas regiões do mundo será registrado diretamente do espaço sideral. Organizadores responsáveis pelo movimento pretendem fazer contato com a Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês), onde o astronauta André Kuipers tentará registrar as imagens do momento em que as luzes forem desligadas.
20 novembro 2011
A sociedade brasileira quer participar da decisão sobre Belo Monte
Acabei de assinar a petição em que o Movimento Gota D’ Água pede a "interrupção imediata das obras de Belo Monte e a abertura de um amplo debate" onde a sociedade brasileira possa refletir e opinar sobre o modelo de progresso que ela quer para o país e suas consequências.
A inciativa visa chamar a atenção do governo federal e da classe política para os "os argumentos da população do Xingu, dos ambientalistas, técnicos e cientistas verdadeiramente empenhados em achar soluções para o desenvolvimento sustentável do Brasil", dando fim aos discursos de palanque e avançando na direção de uma discussão verdadeira em prol de políticas alternativas de geração de energia sustentável capazes de produzir a força necessária ao desenvolvimento brasileiro, sem arruinar um ecossistema da magnitude da área de Belo Monte, a mais polêmica obra do PAC.
18 novembro 2011
Empresa americana derrama petróleo no litoral brasileiro
O Campo do Frade, na Bacia de Campos - RJ, que é operado pela empresa americana Chevron, está derramando petróleo na costa Fluminense desde a quarta-feira da semana passada (09/11), e até agora nenhuma providência efetiva foi tomada pelas autoridades brasileiras. O governo e a Petrobras, sócia da Chevron no poço, dizem que a solução do problema cabe aos americanos, mas a Chevron, que não dá mínima para o que nós estamos pensando, só se comunica através de notas à imprensa, onde os detalhes sobre a gravidade da situação são mínimos. Quase nada se sabe acerca das providências tomadas pela empresa para conter o vazamento, apenas que a Polícia Federal, que sobrevoou o local na última terça-feira (15/11), lá não conseguiu ver todos os navios que a Chevron diz estar utilizando para controlar o problema. A mancha de óleo provocada pelo vazamento é tão grande que já foi captada pelos satélites da Nasa.
23 abril 2011
A morte do Pantanal é questão de tempo
Não é de hoje que o Pantanal, principalmente em razão da omissão das autoridades, é vítima de queimadas, exploração agropecuária desordenada e pesca predatória, e se isso não bastasse, vê-se agora diante da ameaça da construção de usinas hidrelétricas, que tiram proveito da queda natural entre o Planalto Central do Brasil e a planície onde ele está localizado. Atualmente existem 37 barragens em rios que alimentam a região, e mais 62 hidrelétricas estão em construção ou em estudos, quase todas pequenas centrais que produzem pouquíssima energia, mas alteram o regime anual de cheias e secas que é responsável pela biodiversidade do Pantanal, porque atuam da mesma forma que coágulos na circulação sanguínea de uma pessoa, afirma Paulo Petry, pesquisador de uma entidade internacional de proteção ao meio ambiente.
No município de Barão do Melgaço, por exemplo, que já foi um dos maiores produtores de peixe de água doce do Pantanal, os pescadores tiravam do Rio Cuiabá os pintados e pacus que eram vendidos em vários Estados brasileiros, o que já acontece mais. E os pescadores são unânimes: a construção de uma barragem rio acima provocou uma queda drástica na quantidade de peixes, que não mais conseguem chegar aonde chegavam antes. Além disso, a água não tem mais as mesmas características quando eles sobem os rios, o que dificulta o processo de reprodução.
25 março 2011
A Hora do Planeta
Perdoe a minha insistência, a minha teimosia, mas amanhã, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30, estaremos vivendo a Hora do Planeta. Nesse horário as luzes serão apagadas em milhares de residências de todo o mundo, desde as moradias mais simples até os maiores monumentos, numa tentativa de mostrar aos líderes mundiais a nossa preocupação com o aquecimento global.
O evento foi criado em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte ele teve a adesão de 371 cidades. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas.
Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.
Em 2010, a Hora do Planeta reuniu mais de um bilhão de pessoas em 4.200 cidades de 125 países na noite de 27 de março.
Se liga!!!
A Hora do Planeta é amanhã,
dia 26 de março de 2011,
das 20h30 às 21h30.
Apague todas as luzes de sua casa!
Peça a participação de parentes e amigos!
Dê uma chance ao Planeta!
20 março 2011
A Hora do Planeta
Esse post é praticamente uma repetição do que foi publicado aqui no Dando Pitacos no dia 09 de janeiro último. Peço desculpas pela insistência, mas o assunto que ele aborda é muito importante. Com efeito, no próximo dia 26 de março, entre 20h30 e 21h30 (horário de Brasília), a Hora do Planeta vai acontecer mais uma vez. As luzes serão apagadas em todo o mundo por uma hora, desde as moradias mais simples até os maiores monumentos, numa tentativa de mostrar aos líderes mundiais a nossa preocupação com o aquecimento global.
O evento foi criado em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte ele teve a adesão de 371 cidades. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.
Não esqueça:
No dia 26 de março de 2011,
das 20h30 às 21h30.
Apague todas as luzes!
Dê uma chance ao Planeta!
14 março 2011
Novo terremoto, agora de magnitude 6,2, atinge o Japão
Como se não bastasse a devastação causada pelo terremoto da última sexta-feira (11/03), o mais forte da história do Japão, um novo abalo foi sentido nesta segunda-feira (14/03), por volta das 10h (22h de domingo – horário de Brasília).
Segundo a agência meteorológica japonesa, o novo sismo teve magnitude 6,2 e 5,8, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA - USGS. O epicentro deste novo terremoto foi registrado no mar, 150 km a nordeste de Tóquio, na província de Ibaraki, e fez balançar prédios altos na capital japonesa.
De acordo com o centro de pesquisas americano, o abalo, uma das muitas réplicas do terremoto de sexta-feira, ocorreu a uma profundidade de 18 km. O nível do mar se alterou e um alerta de tisunami chegou a ser emitido, mas o fenômeno acabou não acontecendo. Informações divulgadas por volta das 23h 45 pelo repórter Roberto Kovalick, da Globo News, revelou que autoridades japonesas divulgaram que cerca de 2 mil corpos teriam sido encontrados nos arredores de Miyagi, uma das cidades mais atingidas pelo primeiro terremoto, e que cerca de 10 mil pessoas estariam desaparecidas.
Porque achamos de suma importância, principalmente para quem tem parentes nas áreas atingidas pelos terremotos, repetimos aqui o endereço disponibilizado pelo Google para informações acerca de desaparecidos.
Fonte: G1
11 março 2011
Terremoto de magnitude 8,9 atinge o Japão
A costa nordeste do Japão foi atingida nesta sexta-feira (11/03) por um terremoto de magnitude 8,9, que gerou um tsunami (onda gigante com enorme potencial destrutivo). Notícias mais recentes (11h10 de Brasília) relatam a morte de mais de 300 pessoas. Segundo especialistas, o tremor já é considerado o 7º pior da história, e também o pior já registrado na história do Japão. Imagens de emissoras de televisão locais mostram que o tsunami alcançou áreas da cidade japonesa de Sendai, onde carros e barcos foram arrastados, em cenas impressionantes e assustadoras.
Logo após o tremor, um alerta para ondas de até 6 metros de altura foi emitido no país. O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, agência americana, também emitiu alertas para vários países, dando conta do risco de formação de onda de até 10 metros. Vários governos emitiram alertas e alguns ordenaram a retirada de moradores de áreas costeiras.
09 janeiro 2011
A Hora do Planeta
No próximo dia 26 de março, entre 20h30 e 21h30 (horário de Brasília), a Hora do Planeta vai acontecer mais uma vez. As luzes serão apagadas por uma hora, desde as moradias mais simples até os maiores monumentos, numa tentativa de mostrar aos líderes mundiais a nossa preocupação com o aquecimento global.
O evento foi criado em 2007, apenas em Sidney, na Austrália. No ano seguinte ele teve a adesão de 371 cidades. Em 2009, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização.
Notícias hoje divulgadas (O Globo – 09/01) dão conta de que o Brasil, infelizmente, se prepara para desmatar 5,3 mil m2, o que equivale a toda a área do Grande Rio de Janeiro. E mais uma vez, a Amazônia é o alvo! Mas não devemos esmorecer. Muito pelo contrário! Agora, mais do que nunca, precisamos nos unir e fazer a nossa parte! A mobilização da sociedade mundial é a única forma de fazer com os governantes apaguem de suas mentes a maldita luz da destruição!
Por isso, não esqueça:
26 de março de 2011
das 20h30 às 21h30
Apague todas as luzes!
Dê uma chance ao Planeta!
14 maio 2010
A MÃE DA NATUREZA
Já li na internet que a SAMAÚMA, uma das árvores mais lindas da Amazônia, teria origem africana e que suas sementes chegaram ao Brasil navegando em correntes marinhas, o que não é verdade.
A SAMAÚMA é tipicamente amazônica, e ao contrário do pensam alguns, foi ela quem colonizou o solo africano com sementes carregadas para lá pelas correntes e ventos há mais de 3 milhões de anos.
É uma árvore gigante, podendo ter de 60 a 65 metros de altura, o que equivale a um prédio de mais ou menos 17 andares. Tem propriedades anti-inflamatórias e analgésicas e suas substâncias subsidiam pesquisas contra o câncer. Suas painas são capazes de absorver óleo, e por isso tem sido usada para recuperar áreas impactadas por derramamentos.
06 março 2010
SALVEM A CAATINGA E O CERRADO!
O Ministério do Meio Ambiente divulgou na última terça-feira (02/03) os dados sobre o desmatamento da caatinga, o bioma dominante na região NORDESTE. Ela já perdeu 45,39% dos 826.411 quilômetros quadrados de sua cobertura vegetal original, ou seja, 375.116 quilômetros quadrados. A BAHIA e o CEARÁ foram os Estados que mais desmataram, destruindo, respectivamente, 0,55% e 0,50% do bioma entre 2002 e 2008, período em que cerca de 2% da área foram queimados, aproximadamente 16.576 quilômetros quadrados. Nesses seis anos, a taxa média anual de desmatamento foi de 2.763 quilômetros quadrados.
Segundo CARLOS MINC, ministro do Meio Ambiente, a principal razão é a falta de alternativas energéticas para a região, já que no NORDESTE a vegetação é derrubada especialmente para fazer lenha e carvão, que acaba abastecendo as siderúrgicas de MINAS GERAIS e ESPÍRITO SANTO, além de alimentar o pólo gesseiro e de cerâmica nordestinos.
- Tem que ter alternativa. Sem alternativas energéticas a guerra é muito complicada e dificilmente vamos acabar com esse desmatamento - disse MINC.
19 setembro 2009
O MILIONÁRIO LOBBY DO PLÁSTICO

Há muito tempo me bato pela veiculação, no horário nobre da televisão, de pequenas chamadas voltadas para a educação ambiental, porque sempre entendi que se precisa educar antes de punir. Não adianta prender ou multar um cidadão que não compreende a extensão do seu erro, do mal que esteja causando. Sempre sustentei que crianças e adolescentes devem ser educados para o planeta do futuro. Enviei cartas a vários deputados. Criei vídeos disponibilizados no YouTube. Postei textos em blogs e comunidades do Orkut. Tudo em vão! Jamais consegui sequer uma resposta!
No último dia 11 de setembro, coincidentemente um dia de tristeza no mundo inteiro pela lembrança da derrubada das torres gêmeas do WORLD TRADE CENTER de MANHATTAN - NOVA YORK, a Rede Globo divulgou o primeiro anúncio de 30 segundos da campanha publicitária nacional em favor do consumo responsável de sacolas plásticas. Coisa prá ser vista no Brasil inteiro, até porque o clip foi exibido no intervalo do último capítulo da novela “Caminho das Índias”. Um anúncio de milhões de reais! Uma jogada do mestre WASHINGTON OLIVETTO (sempre ele!), que marca o início da nova campanha da cadeia produtiva dos plásticos, com aporte de R$ 7 milhões em sua primeira fase, reitere-se, em sua primeira fase, apenas!
No lançamento da campanha, no dia 09 de setembro, na sede da ABRAS, um executivo da PLASTIVIDA, que tem entre os sócios fundadores empresas como a BRASKEM S.A., DOW BRASIL S.A., INNOVA S.A., PETROQUISA (PETRÓELO BRAS S.A.) e QUATTOR PETROQUÍMICA S.A., indústrias predadoras do meio ambiente, destacou que a campanha visa “tirar a discussão sobre as sacolas plásticas do plano emocional para mostrar, com isenção, que estas embalagens são indispensáveis, têm valor e devem ser utilizadas e descartadas de acordo com o princípio dos 3 R’s - Reduzir, Reutilizar e Reciclar”. Na mesca ocasião lá estava também o diretor-superintendente do INSTITUTO NACIONAL DO PLÁSTICO - INP, que apresentou o "selo de qualidade" das sacolas plásticas, e o presidente da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS - ABIEF, que fez questão de destacar que “mesmo diante dos ataques injustificados que as sacolas plásticas têm sofrido através da mídia, elas continuam sendo as preferidas do consumidor”.
Ele só não explicou que essa preferência se baseia na ignorância do consumidor, do cidadão, da criança e do adolescente, do ser humano, enfim, que não tem consciência ambiental, que não sabe, por exemplo, que uma sacola plástica jogada inadvertidamente ao mar mata a tartaruga marinha que a confunde com alimento e a ingere.
Pobre meio ambiente! Pobres defensores desse pobre meio ambiente, sem recursos para enfrentar os lobbys e o poderio financeiro das grandes empresas brasileiras e multinacionais que vivem à custa da destruição do planeta, no que contam, obviamente, com a incompetência, negligência e omissão dos órgãos governamentais e da maioria dos políticos, cujas campanhas milionárias por elas são financiadas.
No último dia 11 de setembro, coincidentemente um dia de tristeza no mundo inteiro pela lembrança da derrubada das torres gêmeas do WORLD TRADE CENTER de MANHATTAN - NOVA YORK, a Rede Globo divulgou o primeiro anúncio de 30 segundos da campanha publicitária nacional em favor do consumo responsável de sacolas plásticas. Coisa prá ser vista no Brasil inteiro, até porque o clip foi exibido no intervalo do último capítulo da novela “Caminho das Índias”. Um anúncio de milhões de reais! Uma jogada do mestre WASHINGTON OLIVETTO (sempre ele!), que marca o início da nova campanha da cadeia produtiva dos plásticos, com aporte de R$ 7 milhões em sua primeira fase, reitere-se, em sua primeira fase, apenas!
No lançamento da campanha, no dia 09 de setembro, na sede da ABRAS, um executivo da PLASTIVIDA, que tem entre os sócios fundadores empresas como a BRASKEM S.A., DOW BRASIL S.A., INNOVA S.A., PETROQUISA (PETRÓELO BRAS S.A.) e QUATTOR PETROQUÍMICA S.A., indústrias predadoras do meio ambiente, destacou que a campanha visa “tirar a discussão sobre as sacolas plásticas do plano emocional para mostrar, com isenção, que estas embalagens são indispensáveis, têm valor e devem ser utilizadas e descartadas de acordo com o princípio dos 3 R’s - Reduzir, Reutilizar e Reciclar”. Na mesca ocasião lá estava também o diretor-superintendente do INSTITUTO NACIONAL DO PLÁSTICO - INP, que apresentou o "selo de qualidade" das sacolas plásticas, e o presidente da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS - ABIEF, que fez questão de destacar que “mesmo diante dos ataques injustificados que as sacolas plásticas têm sofrido através da mídia, elas continuam sendo as preferidas do consumidor”.
Ele só não explicou que essa preferência se baseia na ignorância do consumidor, do cidadão, da criança e do adolescente, do ser humano, enfim, que não tem consciência ambiental, que não sabe, por exemplo, que uma sacola plástica jogada inadvertidamente ao mar mata a tartaruga marinha que a confunde com alimento e a ingere.
Pobre meio ambiente! Pobres defensores desse pobre meio ambiente, sem recursos para enfrentar os lobbys e o poderio financeiro das grandes empresas brasileiras e multinacionais que vivem à custa da destruição do planeta, no que contam, obviamente, com a incompetência, negligência e omissão dos órgãos governamentais e da maioria dos políticos, cujas campanhas milionárias por elas são financiadas.
Mas a luta continua!
O planeta merece e nós não desistimos jamais!
O planeta merece e nós não desistimos jamais!
28 maio 2009
O ECO-CHATO
Pela insistência na discussão das questões ambientais, sou chamado de "ECO CHATO", carinhosamente, acredito, nas minhas rodas de amigos e até entre alguns familiares. Tenho absoluta certeza de que o assunto "ainda" não interessa à maioria das pessoas, e pelo contrário, incomoda boa parte delas.
SANTA CATARINA - SC ainda é o Estado que mais devasta no país, e justamente para atender ao interesse dos que destroem, e pagam bem por isso, é que os deputados daquela unidade da federação elaboraram um código ambiental suicida, para o planeta, é claro!
Por isso, chamo a atenção dos amigos do blog para a texto exposto a seguir, que me foi enviado pela APREMAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida.
Eis a íntegra do texto:
SANTA CATARINA - SC ainda é o Estado que mais devasta no país, e justamente para atender ao interesse dos que destroem, e pagam bem por isso, é que os deputados daquela unidade da federação elaboraram um código ambiental suicida, para o planeta, é claro!
Por isso, chamo a atenção dos amigos do blog para a texto exposto a seguir, que me foi enviado pela APREMAVI - Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida.
Eis a íntegra do texto:
Santa Catarina continua campeã em desmatamento
Autor: Felipe Lobo. Comentário inicial de Miriam Prochnow. O Eco | Publicado em 27/05/2009
Na matéria abaixo, publicada originalmente no site O Eco, por Felipe Lobo, podemos ver que Santa Catarina continua com índices vergonhosos de desmatamento, consequência da política estadual (anti) ambiental praticada no estado.
A Apremavi encaminhou recentemente uma denúncia de grandes desmatamentos no município de Santa Terezinha, para a qual ainda não tivemos nenhuma resposta concreta dos órgãos "responsáveis" (veja galeria de fotos).
Para quem quiser saber um pouco mais sobre a situação no estado, pode acessar a seção "Santa e Frágil Catarina".
Os dados divulgados ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica, dão conta de que SC ficou com a medalha de prata do desmatamento, mas isso se usarmos números absolutos. Se fizermos uma comparação em números relativos, com o tamanho do estado, infelizmente Santa Catarina é o primeirão da lista.
A sociedade tem um papel fundamental na reversão desse triste quadro. Precisamos da ajuda de todo mundo para reverter essa situação no estado, em prol da qualidade de vida de todos os catarinenses.
Mata Atlântica continua encolhendo
O desmatamento na Mata Atlântica continua em ritmo acelerado. É o que informa o novo Atlas de Remanescentes Florestais do bioma (veja abaixo), organizado pela SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e divulgado nesta terça-feira, em coletiva online. Entre 2005 e 2008, período levado em consideração no estudo, cerca de 103 mil hectares de vegetação nativa foram derrubados em dez dos dezoito estados que recebem este tipo de ecossistema: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A Apremavi encaminhou recentemente uma denúncia de grandes desmatamentos no município de Santa Terezinha, para a qual ainda não tivemos nenhuma resposta concreta dos órgãos "responsáveis" (veja galeria de fotos).
Para quem quiser saber um pouco mais sobre a situação no estado, pode acessar a seção "Santa e Frágil Catarina".
Os dados divulgados ontem pela Fundação SOS Mata Atlântica, dão conta de que SC ficou com a medalha de prata do desmatamento, mas isso se usarmos números absolutos. Se fizermos uma comparação em números relativos, com o tamanho do estado, infelizmente Santa Catarina é o primeirão da lista.
A sociedade tem um papel fundamental na reversão desse triste quadro. Precisamos da ajuda de todo mundo para reverter essa situação no estado, em prol da qualidade de vida de todos os catarinenses.
Mata Atlântica continua encolhendo
O desmatamento na Mata Atlântica continua em ritmo acelerado. É o que informa o novo Atlas de Remanescentes Florestais do bioma (veja abaixo), organizado pela SOS Mata Atlântica em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e divulgado nesta terça-feira, em coletiva online. Entre 2005 e 2008, período levado em consideração no estudo, cerca de 103 mil hectares de vegetação nativa foram derrubados em dez dos dezoito estados que recebem este tipo de ecossistema: Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Apesar de cada vez menor, a Mata Atlântica perdeu árvores em número equivalente ao constatado no último Atlas (que analisou o período entre 2000 e 2005): cerca de 34 mil hectares por ano. Ou seja, pelo visto, nenhuma política pública foi tomada para resolver o imbróglio. O posto de estado campeão do desmatamento, desta vez, ficou com Minas Gerais, responsável por acabar com quase 33 mil hectares nas últimas três temporadas. Originalmente, o bioma cobria 46% da terra governada por Aécio Neves. Hoje, a conta sequer bate os 10%. Logo em seguida, com as medalhas de prata e bronze reluzindo no peito, estão Santa Catarina e Bahia. Os três estados respondem por 82% do desmatamento registrado no período avaliado.
“O caso de Santa Catarina é de desobediência civil. Os políticos e dirigentes promoveram que a lei não tinha validade, caçaram técnicos que a faziam cumprir, desmontaram a Fatma (órgão ambiental do estado), fizeram toda sorte de maldades contra a Mata Atlântica e a natureza e culminaram em um código ambiental estadual completamente inconstitucional”, afirmou Mario Mantovani, diretor da SOS. De acordo com o Atlas, o estado tem hoje dois milhões de hectares de mata preservada, o equivalente a 22% da cobertura original. Ele também aproveitou para dizer que a mudança no quadro técnico do Ministério do Meio Ambiente, com a entrada de Carlos Minc no lugar de Marina Silva, ainda não significou avanços para o bioma. Até agora, diz, os poucos pontos positivos se devem a ações da organização civil, empresários bem intencionados e donos de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs).
O novo documento levou em consideração as novas diretrizes impostas pelo IBGE, divulgadas no início deste ano. De acordo com a nova legislação, a Mata Atlântica foi reduzida e agora possui a extensão de 1,315 milhão de quilômetros quadrados. Isso significou uma mudança na área total de cada estado e município, além da recontagem de remanescentes em cada região. Levando-se em conta apenas os fragmentos acima de cem hectares, restam hoje 7,91% da floresta original. Somadas todas as áreas acima de 3%, no entanto, o número sobre para 11,41%.
O artigo 23 da Lei da Mata Atlântica, grande causador de polêmicas, não encontra eco na voz de Marcia Hirota, da SOS Mata Atlântica. O texto explica que a supressão de vegetação secundária em estágio médio de regeneração vale com fins científicos, ou caso as comunidades tradicionais e produtores rurais provem a sua necessidade para a própria subsistência. "Esse não é o problema. Percebemos um desflorestamento em escalas maiores. Em Santa Catarina, por exemplo, o drama é causado pela mudança das árvores nativas por pinus. Já nas áreas interioranas de Minas Gerais e da Bahia, o impacto é da agropecuária. Ou seja, a escala é outra", explica.
Entre as duas principais metrópoles do país, Rio de Janeiro e São Paulo, o resultado foi inverso. Enquanto o primeiro aumentou em 176% o desmatamento em relação ao Atlas anterior, o segundo reduziu pela metade o corte de árvores. Porém, os paulistas não devem comemorar antes do tempo. "A ocorrência dos desmatamentos na Baixada Santista e litoral norte de São Paulo não são visíveis neste levantamento, o que significa que há indícios devido à ocupação urbana. Os trabalhos de fiscalização precisam ser mais efetivos também", disse Hirota. Nenhum estado conseguiu aumentar o registro de Mata Atlântica em relação ao último levantamento.
O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, anunciado por Carlos Minc na última sexta-feira e cuja principal meta é a recuperação de 15 milhões de hectares do ecossistema até metade do século (o que dobraria as taxas atuais de remanescentes), também foi comentado na coletiva.
Segundo Mantovani, a proposta que associa ONGs, universidades, governos e empresas "é perfeitamente viável. Se o Poder Público não atrapalhar e os recursos chegarem como vêm sendo anunciados, vamos poder realizar e cumprir a meta. Os corredores ecológicos que ligam fragmentos e o pagamento por serviços ambientais prestados pelos mesmos são as principais estratégias da iniciativa".
Questionada sobre os planos do governo de, até o próximo ano, proteger em unidades de conservação no mínimo 10% de cada bioma, Marcia Hirota foi direta. Para ela, o importante é a proteção de todos os remanescentes florestais, "seja pelo poder público ou na forma de RPPNs".
Além disso, a coordenadora do Atlas assegurou que é fundamental envolver os proprietários particulares na discussão, já que 80% da floresta ainda de pé está em suas mãos.
“O caso de Santa Catarina é de desobediência civil. Os políticos e dirigentes promoveram que a lei não tinha validade, caçaram técnicos que a faziam cumprir, desmontaram a Fatma (órgão ambiental do estado), fizeram toda sorte de maldades contra a Mata Atlântica e a natureza e culminaram em um código ambiental estadual completamente inconstitucional”, afirmou Mario Mantovani, diretor da SOS. De acordo com o Atlas, o estado tem hoje dois milhões de hectares de mata preservada, o equivalente a 22% da cobertura original. Ele também aproveitou para dizer que a mudança no quadro técnico do Ministério do Meio Ambiente, com a entrada de Carlos Minc no lugar de Marina Silva, ainda não significou avanços para o bioma. Até agora, diz, os poucos pontos positivos se devem a ações da organização civil, empresários bem intencionados e donos de reservas particulares do patrimônio natural (RPPNs).
O novo documento levou em consideração as novas diretrizes impostas pelo IBGE, divulgadas no início deste ano. De acordo com a nova legislação, a Mata Atlântica foi reduzida e agora possui a extensão de 1,315 milhão de quilômetros quadrados. Isso significou uma mudança na área total de cada estado e município, além da recontagem de remanescentes em cada região. Levando-se em conta apenas os fragmentos acima de cem hectares, restam hoje 7,91% da floresta original. Somadas todas as áreas acima de 3%, no entanto, o número sobre para 11,41%.
O artigo 23 da Lei da Mata Atlântica, grande causador de polêmicas, não encontra eco na voz de Marcia Hirota, da SOS Mata Atlântica. O texto explica que a supressão de vegetação secundária em estágio médio de regeneração vale com fins científicos, ou caso as comunidades tradicionais e produtores rurais provem a sua necessidade para a própria subsistência. "Esse não é o problema. Percebemos um desflorestamento em escalas maiores. Em Santa Catarina, por exemplo, o drama é causado pela mudança das árvores nativas por pinus. Já nas áreas interioranas de Minas Gerais e da Bahia, o impacto é da agropecuária. Ou seja, a escala é outra", explica.
Entre as duas principais metrópoles do país, Rio de Janeiro e São Paulo, o resultado foi inverso. Enquanto o primeiro aumentou em 176% o desmatamento em relação ao Atlas anterior, o segundo reduziu pela metade o corte de árvores. Porém, os paulistas não devem comemorar antes do tempo. "A ocorrência dos desmatamentos na Baixada Santista e litoral norte de São Paulo não são visíveis neste levantamento, o que significa que há indícios devido à ocupação urbana. Os trabalhos de fiscalização precisam ser mais efetivos também", disse Hirota. Nenhum estado conseguiu aumentar o registro de Mata Atlântica em relação ao último levantamento.
O Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, anunciado por Carlos Minc na última sexta-feira e cuja principal meta é a recuperação de 15 milhões de hectares do ecossistema até metade do século (o que dobraria as taxas atuais de remanescentes), também foi comentado na coletiva.
Segundo Mantovani, a proposta que associa ONGs, universidades, governos e empresas "é perfeitamente viável. Se o Poder Público não atrapalhar e os recursos chegarem como vêm sendo anunciados, vamos poder realizar e cumprir a meta. Os corredores ecológicos que ligam fragmentos e o pagamento por serviços ambientais prestados pelos mesmos são as principais estratégias da iniciativa".
Questionada sobre os planos do governo de, até o próximo ano, proteger em unidades de conservação no mínimo 10% de cada bioma, Marcia Hirota foi direta. Para ela, o importante é a proteção de todos os remanescentes florestais, "seja pelo poder público ou na forma de RPPNs".
Além disso, a coordenadora do Atlas assegurou que é fundamental envolver os proprietários particulares na discussão, já que 80% da floresta ainda de pé está em suas mãos.
Fotos: Leandro Casanova e Tatiane Arruda Correa
Fotos utilizadas pela APREMAVI para mostrar a destruição ambiental em Santa Catarina. A identidade de pessoas é preservada
Chamo sua atenção também, amigo leitor, para o comentário postado por JORGE LUIZ HECKERT na página da APREMAVI. Registra ele, com muita propriedade:
"Deve haver um engano.
Todos estamos errados, pois o governo gastou milhões em propaganda recentemente dizendo justamente o contrário. Lembram do filminho onde um menino jogava futebol num campo que transformava-se em luxuriante floresta? E o vídeo divulgado para os emissários estrangeiros no WTTC (Congresso Internacional de Turismo) em Fpolis? Tudo isso era mentira? Propaganda enganosa não é crime? Devemos processar o governo? Nossos deputados também não aprovaram uma lei recentemente que permite avançar sobre áreas de preservação permanente, justamente porque temos "mato" demais no estado? E que tanto "mato" estaria até atrapalhando no "progresso"?
Com certeza, estamos enganados. Devemos desconsiderar tal matéria, pois basta olhar ao redor e podemos verificar que vivemos no jardim do édem, na terra da magia.
Bem feito para nós (pelo menos para a maioria de nós), não estudamos o suficiente e consequentemente não sabemos votar e enxergar um palmo na frente do nariz.
Algo deve ser feito urgentemente, pois nosso tempo está acabando...".
Como vocês podem ver, a preocupação dos ambientalistas (ou ECO CHATOS, como queiram!) com o que vem ocorrendo em SANTA CATARINA - SC e no resto do país é perfeitamente justificável. O interesse de grupos econômicos vem se sobrepondo às regrais mais primitivas de proteção ambiental! A ganância corrupta dos políticos catarinenses e de todas as unidades da federação, NÃO HÁ EXCEÇÕES, infelizmente, já começou a ser cobrada pela NATUREZA, o que estamos testemunhando com a série de catástrofes que estão acontecendo em alguns Estados brasileiros!
Todos estamos errados, pois o governo gastou milhões em propaganda recentemente dizendo justamente o contrário. Lembram do filminho onde um menino jogava futebol num campo que transformava-se em luxuriante floresta? E o vídeo divulgado para os emissários estrangeiros no WTTC (Congresso Internacional de Turismo) em Fpolis? Tudo isso era mentira? Propaganda enganosa não é crime? Devemos processar o governo? Nossos deputados também não aprovaram uma lei recentemente que permite avançar sobre áreas de preservação permanente, justamente porque temos "mato" demais no estado? E que tanto "mato" estaria até atrapalhando no "progresso"?
Com certeza, estamos enganados. Devemos desconsiderar tal matéria, pois basta olhar ao redor e podemos verificar que vivemos no jardim do édem, na terra da magia.
Bem feito para nós (pelo menos para a maioria de nós), não estudamos o suficiente e consequentemente não sabemos votar e enxergar um palmo na frente do nariz.
Algo deve ser feito urgentemente, pois nosso tempo está acabando...".
Como vocês podem ver, a preocupação dos ambientalistas (ou ECO CHATOS, como queiram!) com o que vem ocorrendo em SANTA CATARINA - SC e no resto do país é perfeitamente justificável. O interesse de grupos econômicos vem se sobrepondo às regrais mais primitivas de proteção ambiental! A ganância corrupta dos políticos catarinenses e de todas as unidades da federação, NÃO HÁ EXCEÇÕES, infelizmente, já começou a ser cobrada pela NATUREZA, o que estamos testemunhando com a série de catástrofes que estão acontecendo em alguns Estados brasileiros!
17 março 2009
TÔ NEM AÍ

Texto enviado ao blog pelo Engenheiro Agrônomo JOSÉ LUIZ VIANA DO COUTO, nosso amigo e colaborador.
Nós, que moramos da metade (mapa) do Brasil pra baixo, torcemos o nariz para toda e qualquer notícia relativa à Amazônia, mesmo que ela ocupe cerca de 60% do nosso território. Acho que deve ser o “efeito distância”: horas de jato para se chegar a Belém, a sua porta de entrada. Ou falta de patriotismo, mesmo. Ora, se o Brasil, como diz o seu hino, está deitado eternamente em berço esplêndido, imagine aquele mundão de mata, que a maioria dos brasileiros nem sabe pra que serve.
Só temos uma “leve noção” da sua importância quando a Rosana Jatobá (por sinal, o nome de uma das espécies nobres da nossa flora e, considerando a moça, da fauna também), ou outra garota do clima no Jornal Nacional, mostra aquela animação de satélite, com nuvens vindas da Amazônia em direção ao Sul e Centro-Sul do país.
Como eu nasci lá (Belém-PA), de vez em quando, volto a insistir no assunto, como agora. Já publiquei no Orkut um texto sobre as “Causas da seca na Amazônia” (*) e cheguei mesmo a criar um tópico sobre “Catástrofe climática” (**).
Eu estava quieto no meu canto, quando li no caderno CIÊNCIA de O Globo (12/03/09, pág.32) o artigo IRREVERSÍVEL – Aquecimento pode fazer Amazônia perder até 85% da área. Embora a galera também não dê bola pra assuntos climáticos, achando que tudo é alarmismo, vou reproduzir dados do artigo, que achei interessantes, do estudo do Hadley Center da Inglaterra.
Atualmente, as temperaturas mundiais estão em torno de 0,75 grau Celsius mais elevadas. Se elas se elevarem:
a. até 1,3 oC, o impacto na floresta não seria grande;
b. a partir de 2 oC, haveria perdas de até 40% das florestas;
c. acima de 3 oC, perdas de 75% da cobertura vegetal; e
d. maior que 4 oC, a perda da floresta pode chegar a 85%.
CONSEQUÊNCIAS PARA O PLANETA
As perdas na Floresta Amazônica terão efeitos em todo o planeta, como explica Peter Cox, professor da Universidade de Exeter e especialista em clima.
Os trópicos conduzem o clima no mundo e grandes perdas na Amazônia afetariam todo o planeta – conta Cox – Embora não se saiba exatamente como isso vá acontecer, podemos esperar mais extremos climáticos em todo o mundo.
Além disso, dizem os especialistas, a perda de área da Amazônia inverteria o seu papel de sumidouro de carbono, fazendo com que a floresta passasse a emitir mais CO2 na atmosfera. Como acontece com as queimadas (esta última frase é minha).
E o artigo termina com a frase do especialista Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, resumindo o sentimento geral após a divulgação do trabalho dos pesquisadores do Hardley Center:
Quando eu era mais novo, acreditava que a derrubada de árvores iria destruir a floresta. Hoje, vejo que o aquecimento global é, sim, o maior perigo para esse ecossistema.
Acho que o gringo teria ficado “de cabelo em pé”, se tivesse visto aquelas imagens de primeira página, poucos anos atrás, de barcos encalhados em bancos de areia no leito seco de rios da Amazônia.
E VOCÊ, também acha que essa estória de “aquecimento global” é mesmo conversa pra boi dormir?
LINKS
(*) Causas da seca na Amazônia, comunidade Água e Efluentes, 14/10/05:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=58825&tid=2425054866661590567
(**) Catástrofe climática, Água e Efluentes, 30/11/06:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=58825&tid=2501555544237688359
OBS.:
Fiquei chocado com cenas na TV (Globo) esta semana, sobre o trabalho no garimpo do rio Madeira (lá na “longínqua” Amazônia). Quanto mercúrio (um dos metais mais tóxicos que existem) sendo jogado às toneladas na água do rio. E quantos fetos e crianças deformadas (algumas nascem até sem cérebro!) por causa disso. E um Médico entrevistado, da região, ainda teve a “cara de pau” (ou incompetência, mesmo) de dizer, que “achava que a causa era o mercúrio, mas que faltava comprovação”. Pelo-amor-de-Deus!
ALERTA SOBRE O MERCÚRIO
O mercúrio foi o responsável pelo Desastre (da baía) de Minamata, tragédia ocorrida no Japão em 1956, quando mais de 900 pessoas morreram com dores severas devido ao envenenamento.
Além de poluir o meio ambiente, o uso e a emissão de mercúrio podem causar sérios danos à saúde do homem e dos animais. Mesmo em pequenas doses, ataca o sistema nervoso central e altera o sistema imunológico, podendo matar. Problema ainda mais grave refere-se aos compostos orgânicos que ele produz.
O metilmercúrio, p.ex., é capaz de penetrar na pele, ocasionando efeitos agudos como dormência nos membros, fraquezas musculares, deficiências visuais, dificuldades de fala, paralisia, deformidades e morte. Mesmo sendo considerado um poluente de elevada toxicidade, o mercúrio continua presente, com todo o seu potencial de risco, em termômetros, lâmpadas fluorescentes, amálgama dentário, indústrias de produção de cloro-solda, siderúrgicas, garimpos e na queima de combustível fóssil.
É o único metal líquido conhecido e pesa quase 14 vezes mais que a água, que já é pesada (1 quilo por litro – a água, se estiver limpa, e sem sal).
No caso da Amazônia, o agravante é que os peixes são praticamente a única fonte de proteína dos ribeirinhos (e se você não sabe, na Amazônia, quase todo mundo é ribeirinho) e, neles (assim também como no nosso corpo), o mercúrio tem um EFEITO CUMULATIVO. E quando os garimpeiros e ourives aquecem o amálgama de mercúrio com ouro (por isso ele é usado), ele evapora, e é levado pelo ar para rios que nem garimpo possuem. Com as chuvas, são arrastados para os rios, contaminando as águas e os peixes. E quem comer peixe, que arque com as consequências.
Situação curiosa, até pouco tempo atrás (década de 50, quando foi inventado o plástico) era que a TUBULAÇÃO de água, nas residências, era feita de chumbo, que também é um metal pesado, embora nem de longe tão letal quanto o mercúrio.
(Dados da Revista Proteção (www.protecao.com.br), n.205, jan/09, pág.26).
Nós, que moramos da metade (mapa) do Brasil pra baixo, torcemos o nariz para toda e qualquer notícia relativa à Amazônia, mesmo que ela ocupe cerca de 60% do nosso território. Acho que deve ser o “efeito distância”: horas de jato para se chegar a Belém, a sua porta de entrada. Ou falta de patriotismo, mesmo. Ora, se o Brasil, como diz o seu hino, está deitado eternamente em berço esplêndido, imagine aquele mundão de mata, que a maioria dos brasileiros nem sabe pra que serve.
Só temos uma “leve noção” da sua importância quando a Rosana Jatobá (por sinal, o nome de uma das espécies nobres da nossa flora e, considerando a moça, da fauna também), ou outra garota do clima no Jornal Nacional, mostra aquela animação de satélite, com nuvens vindas da Amazônia em direção ao Sul e Centro-Sul do país.
Como eu nasci lá (Belém-PA), de vez em quando, volto a insistir no assunto, como agora. Já publiquei no Orkut um texto sobre as “Causas da seca na Amazônia” (*) e cheguei mesmo a criar um tópico sobre “Catástrofe climática” (**).
Eu estava quieto no meu canto, quando li no caderno CIÊNCIA de O Globo (12/03/09, pág.32) o artigo IRREVERSÍVEL – Aquecimento pode fazer Amazônia perder até 85% da área. Embora a galera também não dê bola pra assuntos climáticos, achando que tudo é alarmismo, vou reproduzir dados do artigo, que achei interessantes, do estudo do Hadley Center da Inglaterra.
Atualmente, as temperaturas mundiais estão em torno de 0,75 grau Celsius mais elevadas. Se elas se elevarem:
a. até 1,3 oC, o impacto na floresta não seria grande;
b. a partir de 2 oC, haveria perdas de até 40% das florestas;
c. acima de 3 oC, perdas de 75% da cobertura vegetal; e
d. maior que 4 oC, a perda da floresta pode chegar a 85%.
CONSEQUÊNCIAS PARA O PLANETA
As perdas na Floresta Amazônica terão efeitos em todo o planeta, como explica Peter Cox, professor da Universidade de Exeter e especialista em clima.
Os trópicos conduzem o clima no mundo e grandes perdas na Amazônia afetariam todo o planeta – conta Cox – Embora não se saiba exatamente como isso vá acontecer, podemos esperar mais extremos climáticos em todo o mundo.
Além disso, dizem os especialistas, a perda de área da Amazônia inverteria o seu papel de sumidouro de carbono, fazendo com que a floresta passasse a emitir mais CO2 na atmosfera. Como acontece com as queimadas (esta última frase é minha).
E o artigo termina com a frase do especialista Tim Lenton, da Universidade de East Anglia, resumindo o sentimento geral após a divulgação do trabalho dos pesquisadores do Hardley Center:
Quando eu era mais novo, acreditava que a derrubada de árvores iria destruir a floresta. Hoje, vejo que o aquecimento global é, sim, o maior perigo para esse ecossistema.
Acho que o gringo teria ficado “de cabelo em pé”, se tivesse visto aquelas imagens de primeira página, poucos anos atrás, de barcos encalhados em bancos de areia no leito seco de rios da Amazônia.
E VOCÊ, também acha que essa estória de “aquecimento global” é mesmo conversa pra boi dormir?
LINKS
(*) Causas da seca na Amazônia, comunidade Água e Efluentes, 14/10/05:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=58825&tid=2425054866661590567
(**) Catástrofe climática, Água e Efluentes, 30/11/06:
http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs.aspx?cmm=58825&tid=2501555544237688359
OBS.:
Fiquei chocado com cenas na TV (Globo) esta semana, sobre o trabalho no garimpo do rio Madeira (lá na “longínqua” Amazônia). Quanto mercúrio (um dos metais mais tóxicos que existem) sendo jogado às toneladas na água do rio. E quantos fetos e crianças deformadas (algumas nascem até sem cérebro!) por causa disso. E um Médico entrevistado, da região, ainda teve a “cara de pau” (ou incompetência, mesmo) de dizer, que “achava que a causa era o mercúrio, mas que faltava comprovação”. Pelo-amor-de-Deus!
ALERTA SOBRE O MERCÚRIO
O mercúrio foi o responsável pelo Desastre (da baía) de Minamata, tragédia ocorrida no Japão em 1956, quando mais de 900 pessoas morreram com dores severas devido ao envenenamento.
Além de poluir o meio ambiente, o uso e a emissão de mercúrio podem causar sérios danos à saúde do homem e dos animais. Mesmo em pequenas doses, ataca o sistema nervoso central e altera o sistema imunológico, podendo matar. Problema ainda mais grave refere-se aos compostos orgânicos que ele produz.
O metilmercúrio, p.ex., é capaz de penetrar na pele, ocasionando efeitos agudos como dormência nos membros, fraquezas musculares, deficiências visuais, dificuldades de fala, paralisia, deformidades e morte. Mesmo sendo considerado um poluente de elevada toxicidade, o mercúrio continua presente, com todo o seu potencial de risco, em termômetros, lâmpadas fluorescentes, amálgama dentário, indústrias de produção de cloro-solda, siderúrgicas, garimpos e na queima de combustível fóssil.
É o único metal líquido conhecido e pesa quase 14 vezes mais que a água, que já é pesada (1 quilo por litro – a água, se estiver limpa, e sem sal).
No caso da Amazônia, o agravante é que os peixes são praticamente a única fonte de proteína dos ribeirinhos (e se você não sabe, na Amazônia, quase todo mundo é ribeirinho) e, neles (assim também como no nosso corpo), o mercúrio tem um EFEITO CUMULATIVO. E quando os garimpeiros e ourives aquecem o amálgama de mercúrio com ouro (por isso ele é usado), ele evapora, e é levado pelo ar para rios que nem garimpo possuem. Com as chuvas, são arrastados para os rios, contaminando as águas e os peixes. E quem comer peixe, que arque com as consequências.
Situação curiosa, até pouco tempo atrás (década de 50, quando foi inventado o plástico) era que a TUBULAÇÃO de água, nas residências, era feita de chumbo, que também é um metal pesado, embora nem de longe tão letal quanto o mercúrio.
(Dados da Revista Proteção (www.protecao.com.br), n.205, jan/09, pág.26).
Paraná desmata o que sobrou da Araucária

Li a reportagem abaixo, num belo trabalho de KÁTIA BREMBATTI, da sucursal de PONTA GROSSA do jornal GAZETA DO POVO, e resolvi postá-la aqui no blog. Gostaria que todos a lessem com muita atenção!
Não vou dar o meu “PITACO” sobre o assunto, como sempre faço, criticando e cobrando providências de quem de direito. A foto aí ao lado fala por si: é muito triste!
General Carneiro – O pouco que resta de floresta de araucária no Paraná – só 0,8% do que existiu permanece preservado – está sendo sistematicamente derrubado.
Uma série de fiscalizações ambientais indica que 30 caminhões carregados de toras de árvores nativas circulam livremente todos os dias na região Centro-Sul do estado. São pinheiros que viram carvão; imbuias que já saem da mata transformadas em palanques de cerca; e cedros, na forma de cavaco, que alimentam caldeiras.
Araucárias de mais de 100 anos e com 1,55m de diâmetro foram encontradas no chão, estaleiradas, prontas para serem transportadas para serrarias. Fiscais acharam chapas de compensado feitas de pínus nas lâminas externas e recheadas com madeira nobre. Esse foi o cenário encontrado por operações conjuntas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Polícia Federal realizadas nos últimos seis meses. A ação resultou em 31 autos de infração, com multas que totalizam R$ 6 milhões, e na apreensão de 1,3 mil metros cúbicos de madeira – quantidade suficiente para encher 86 caminhões. São muitos os envolvidos que estão sendo investigados.
Prenúncio da extinção
A araucária é uma árvore milenar e alguns especialistas acreditam que a redução drástica na quantidade de espécies já significa o prenúncio da extinção, tendo em vista a diminuição das probabilidades de combinação genética. Além disso, é a chamada floresta com araucária que está em risco. Nesse tipo de composição ambiental, o pinheiro é a árvore que mais se destaca, mas todas as demais espécies de animais e vegetais que dependem dessa formação estão ameaçadas.
“Cada espécie no ambiente tem uma função determinada, já que na natureza nada existe ao acaso. Muitas vezes desconhecemos essa função. E o desaparecimento de uma espécie causa um desequilíbrio na cadeia que envolve a alimentação de outros seres e a manutenção dos recursos naturais.”, explica Karina Luiza de Oliveira, bióloga da ONG Mater Natura. (KB)
Prefeito que foi autuado reclama da fiscalização
Madeireiro já autuado pelo Ibama, o prefeito de General Carneiro, Ivanor Dacheri, alega que a cidade é dependente da exploração florestal e reconhece que atividades ilegais são mantidas no município como forma de garantir emprego e renda para a população
Cidade vive em torno do corte de árvores
General Carneiro, cidade de 14,5 mil habitantes no Sul do Paraná, vive em torno da cultura da madeira. Já na entrada, o Monumento ao Pioneiro ostenta uma enorme tora com o nome da cidade entalhado.
As fiscalizações partiram de um estudo de prioridade de área de combate ao desmatamento. O levantamento foi realizado em parceria pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Ibama, em todo o Brasil. E, no Paraná, o mapa apontou que a região mais afetada e que exige mais atenção dos órgãos ambientais é a Centro-Sul – onde estão as áreas mais bem preservadas de floresta de araucária. Essas matas ainda estão em pé, acredita o superintendente estadual do Ibama, José Álvaro Carneiro, porque a topografia montanhosa e a dificuldade de acesso pelas estradas representavam desafios que podiam ser protelados enquanto outras regiões mais acessíveis eram exploradas.
Carneiro acrescenta que na área em que se concentra a fiscalização confluem quatro das seis maiores bacias hidrográficas do Paraná. O Rio Iguaçu, que aumenta em quase dez vezes o volume ao passar pelo Centro-Sul, por exemplo, depende essencialmente da presença da vegetação para continuar sendo abastecido de água.
O helicóptero tem sido um aliado essencial na comprovação do desmatamento. É que os madeireiros usam estradas de pouco movimento para minimizar as chances de encontrar fiscais e delatores, agem preferencialmente à noite e evitam derrubar áreas que chamem muita atenção. À exceção do desmate para transformar a terra em área de lavoura, não são mais devastadas áreas grandes. “Aproximadamente 80% do desmate é de corte seletivo. São tiradas as árvores que mais interessam economicamente. Assim, a área fica empobrecida, viabilizando o corte total num momento futuro, e não aparece nas imagens de satélite”, explica o superintendente do Ibama.
Os sobrevôos rasantes de helicóptero servem para identificar esse tipo de desflorestamento. Muitos flagrantes são percebidos na vistoria aérea e rendem cerca de três meses de trabalho de fiscalização em terra. “Como seria possível, dentro de uma fazenda enorme, achar onde está a derrubada? Não vamos encontrar nada ao lado da sede da propriedade ou na beira da estrada”, salienta.
As investigações ainda estão apurando quem são os proprietários de terras, os madeireiros e os receptadores das toras. Até agora, 12 inquéritos foram instaurados pela Polícia Federal. Segundo Carneiro, há desmatadores contumazes. Pessoas que sabem como funciona a burocracia estatal – ou que algumas pessoas são facilmente corrompidas – continuam cortando árvores nativas na certeza da impunidade. Eles acreditam que sempre vão conseguir protelar ou mesmo contestar as multas recebidas. Mas os esforços de repressão e os entraves burocráticos para a autorização de corte já tiveram efeitos e acabaram tirando o valor comercial da araucária. Dificilmente, por exemplo, ela vai para a fabricação de móveis. A madeira do pinheiro é negociada basicamente no mercado clandestino, transportada e serrada à noite. Ou queimada em fornos de carvão, como uma forma de tentar apagar os vestígios do corte. As toras legalizadas, vindas de áreas de reflorestamento, são usadas principalmente na construção civil.
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