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29 setembro 2015

Tribunal de Justiça do Rio quer comprar 246 Jettas para juízes e desembargadores

Foto: reprodução

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro - TJRJ parece estar vivendo um momento completamente diferente daquele atravessado pelo país. Seu presidente, o desembargador Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho, quer renovar toda a frota de carros do tribunal, comprando 246 Jettas, um modelo de luxo da Volkswagen, ao custo de R$ 23 milhões, para serem distribuídos entre juízes e desembargadores fluminenses. A licitação para o negócio foi aberta em agosto último.

01 fevereiro 2015

Minha Casa, Minha Vida é exemplo de desperdício do dinheiro público

Foto (reprodução)

A propaganda institucional do governo federal, bancada com caminhões do nosso dinheiro, ninguém discute, é das melhores. Dá nó em pingo d'água. Mas quando se vasculha a realidade, descobre-se coisas absurdas, inacreditáveis, como no projeto Minha Casa, Minha Vida, de Poço das Antas, no município de Silva Jardim, a cerca de 120 quilômetros do Rio de Janeiro, onde o conjunto azulado se destaca na paisagem pastoril, mas não mostra o morro que foi escavado para aterrar brejos, nascentes e córregos da reserva biológica daquela cidade, que fluíam para o Rio São João, essencial ao abastecimento de água de meio milhão de pessoas no litoral fluminense.

08 julho 2013

Dinheiro público banca helicóptero usado por Sérgio Cabral nos fins de semana



Apesar de morar a apenas 10km de seu local de trabalho (distância entre o Leblon e as Laranjeiras, onde fica o Palácio Guanabara), o governador Sérgio Cabral prefere ir de carro até a Lagoa, percurso de 3km em que é escoltado por três blindados e oito motocicletas, e de lá segue para a sede do Executivo confortavelmente instalado em um dos sete helicópteros postos à disposição do Estado, a mesma aeronave utilizada por Cabral para levar a mulher, os filhos, as babás das crianças e até o Juquinha, o cachorrinho da família, para a mansão de Mangaratiba, o que segundo sua assessoria nada tem de irregular, esclarecendo que o governador encara o falatório a respeito “como uma perseguição ao seu mandato".

28 março 2013

Engenhão: quem vai pagar a conta?

Estádio Olímpico João Havelange

Que o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, foi interditado por problemas na estrutura de sua cobertura, todo mundo já sabe. Que a interdição acontece menos de seis anos depois de sua inauguração também não é novidade. Outra coisa de que se tem certeza, até porque é assim que a banda toca no Brasil, é que a fatura das obras necessárias à correção das falhas estruturais (se é que isso será possível) vai cair de novo no bolso do contribuinte.

09 setembro 2011

Todos juntos contra a corrupção

MANIFESTO CONTRA A CORRUPÇÃO 
Nos últimos tempos, a sociedade brasileira vem sendo vítima sistemática da prática da corrupção, que é o ato ou efeito de subornar uma ou mais pessoas em proveito próprio ou alheio. Em outras palavras, significa pagar com determinada soma de dinheiro uma pessoa ou grupo de pessoas para realizar algo ilícito, proibido pela lei, pela moral e a boa ética, de modo a beneficiar uma pessoa, um grupo de pessoas, uma empresa, um partido político ou um governo.

25 agosto 2011

Minas Gerais banca iPads para deputados carentes

A Assembléia Legislativa mineira, penalizada com a exclusão digital de seus 77 deputados e mais 13 funcionários, que devem ter sido escolhidos sem qualquer favorecimento, é claro, resolveu bancar para eles a compra de 90 iPads 2. Cada aparelho vai custar R$ 2.486,66. O mimo vai sangrar os cofres públicos da sociedade das Minas Gerais em exatos R$ 223,8 mil. O pregão para compra dos equipamentos foi realizado na última terça-feira (23/08).

Mas o esforço para economizar o dinheiro do cidadão, ninguém duvide, foi enorme. Na loja virtual do fabricante cada modelito do iPad 2 custa R$ 2.599, mas com os descontos exaustivamente defendidos pela direção da Casa, o valor da compra saiu 13% mais barato que os R$ 257.429,70 previstos inicialmente.

23 fevereiro 2011

A farra da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro

O personagem da foto aí ao lado não é a estrela de nenhum espetáculo circense. Eu até gostaria de falar sobre o assunto, já que sou profundo admirador da brava gente do circo, que vive sem paradeiro, rindo e fazendo rir, apesar de todas as dificuldades da profissão. Mas o papo não é esse. Na verdade, o que a foto mostra é a minha, a sua, a nossa imagem na visão do político. E eles adoram ficar nos olhando, pode acreditar! Morrem de rir com a nossa cara de palhaço, porque realmente somos os palhaços que trabalham e pagam os impostos necessários à garantia do pasto onde eles chafurdam. É o suor do nosso rosto que garante a eles, os políticos, situações como a que você vai ver linhas abaixo, em reportagem assinada por Fábio Vasconcellos, publicada no jornal O Globo (21/02).

Segundo ele, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – Alerj gasta, por ano, cerca de R$ 2,6 milhões só para abastecer os 70 veículos que servem aos parlamentares. É o famoso “auxílio-combustível”, um dos benefícios dados aos deputados fluminenses, essa gente que tanto “batalha” pelo povo carioca.

20 dezembro 2010

A implosão do cidadão contribuinte

Novecentos quilos de explosivos e apenas vinte segundos. Essa foi a receita necessária para jogar no chão a estrutura da Ala Sul do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - HUCFF, que o carioca conhece melhor como Hospital do Fundão. O prédio de 13 andares foi erguido na década de 1950 e jamais teve concluída a sua construção. A implosão aconteceu precisamente às 7 hs deste domingo (19/12). 

Segundo Aloisio Teixeira, reitor do campus, a universidade sai ganhando com a construção de um novo hospital na área que ficará vaga após a remoção dos escombros.

- Estamos virando uma página de megalomania, de autoritarismo e criando condições para avançar na construção de uma universidade melhor. Um sistema público de atenção à saúde melhor. Este hospital que estamos prevendo será mais amigável, mais moderno, com mais recursos, significando melhorias para a universidade e para a saúde do Rio de Janeiro.

17 outubro 2010

A desigualdade entre os iguais

Assim como a perfeição não existe, a igualdade também é um sonho utópico. Mas e daí? Não são os sonhos que movem o homem? Posso até ser visto como um sujeito ingênuo ou imbecil, mas continuo sonhando com um mundo menos desigual. Ela, a desigualdade, existe em todo o mundo, e principalmente nos países em desenvolvimento como o Brasil.  Ela está nos mínimos detalhes.

No Brasil, por exemplo, por que alguns têm tanto e tantos nada têm? Por que tanta dificuldade para se dar um benefício aos mais necessitados e tanta benevolência com quem não precisa? Por que, justamente nos órgãos públicos, de onde o exemplo deveria partir, porque mantidos com o dinheiro do trabalho cidadão, os recursos correm à solta e sem controle da sociedade? Quando, se é que isso vai acontecer um dia, alguém vai meter o dedo nessa ferida?

Os ministros do Supremo Tribunal Federal – STF, os mesmos que deixaram o país boquiaberto com o desfecho da questão que envolve o projeto Ficha Limpa, mandaram confeccionar 3.000 calendários ao custo de R$ 16,8 mil. Mas não é só! Certamente preocupado em manter uma dieta saudável para os seus ministros (e quem sabe, de alguns funcionários também) o órgão pretende gastar até R$ 10 mil para garantir o fornecimento de frutas diversas. Se direcionados ao Bolsa Família, por exemplo, os R$ 26,8 mil poderiam beneficiar mais de 1.200 pessoas, se considerado o valor mínimo do benefício, que é de R$ 22. Não seria mais justo?

07 agosto 2010

O DESTINO DO DINHEIRO PÚBLICO

O jornal O Globo publica amanhã (08/08) uma reportagem assinada por Regina Alvarez, que trata dos gastos efetuados pelo gabinete da Presidência da República com o cartão corporativo nesse ano eleitoral. É uma matéria interessante, que deve ser lida com bastante atenção:

"No ano eleitoral, a Presidência da República reforçou a caixa preta que mantém em sigilo os gastos do gabinete presidencial com cartão corporativo. De acordo com a reportagem de Regina Alvarez, publicada na edição do O GLOBO deste domingo, a regra de contabilização desses gastos foi alterada, e apenas 1,8% das despesas realizadas para atender às demandas do presidente Lula, de sua família e assessores próximos está detalhado no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), com nome e CPF do funcionário que a executou, e a forma de pagamento: saque em dinheiro ou fatura. De um total de R$ 3,259 milhões gastos este ano pelo gabinete até julho, apenas R$ 5,7 mil estão detalhados.

Sobre os outros R$ 3,254 milhões (98,2% do total), o registro no Siafi se limita à forma de pagamento (saque ou fatura), sem informar qualquer outro dado do gasto. No Portal da Transparência do governo, aparece a justificativa: "informações protegidas por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado".

21 junho 2009

Mordomo de Roseana Sarney é pago pelo Senado

Segundo apurou o ESTADO DE SÃO PAULO e noticiado pelo CONGRESSO EM FOCO, um novo exemplo da farra com o dinheiro público patrocinada pelo Senado vem ao conhecimento público, e como não poderia deixar de ser, o nome SARNEY nele está envolvido. O mordomo da casa de ROSEANA SARNEY, ex-senadora e atual governadora do Maranhão - MA, é um servidor pago pelo Senado.

AMAURY DE JESUS MACHADO, conhecido como SECRETA, é funcionário efetivo da instituição. Ele ganha por mês, incluídas as gratificações, cerca de R$ 12 mil. Está lotado no Congresso, mas desde 2003 dá expediente a 07 (sete) quilômetros dali, na residência mantida por ROSEANA no Lago Sul de BRASÍLIA - DF.

SECRETA é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que ROSEANA promove quando está na cidade. Na manhã da última sexta-feira (19/06), uma equipe do ESTADO procurou o servidor na casa da governadora e não o encontrou. O empregado que atendeu informou que ele estava há 10 (dez) dias em SÃO PAULO, acompanhando a governadora do MARANHÃO - MA.

Ouvida sobre o assunto, ROSEANA disse: "Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, umas duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem". A reportagem do CONGRESSO EM FOCO falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor.
É por isso que a CORA RÓNAI diz na postagem antecedente que "está ficando muito cansativo falar sobre a roubalheira, ler sobre a roubalheira, escrever sobre a roubalheira. Um escândalo é sepultado por outro que é enterrado por um terceiro e assim sucessivamente. As manchetes de hoje são iguais às do mês passado e serão iguais às do mês que vem; nem os personagens mudam. A crônica que foi escrita no começo do século e do milênio poderia ser republicada ano após ano, ano após ano, ano após ano...". Faz sentido!...