No momento em que o país se vê literalmente atropelado, não por uma "marolinha", mas por uma verdadeira tsunami, que impõe uma queda de absurdos 3,6º em sua taxa de crescimento, o pior resultado desde o Plano Collor editado em 1990, a sociedade brasileira é surpreendida por um novo e vergonhoso ato do Senado Federal.
Não se sabe quem foi o responsável, até porque filho feio não tem pai, mas a triste e imoral verdade é que R$ 6,2 milhões foram distribuídos a 3.883 servidores do Senado no mês de janeiro, quando a instituição estava em recesso e não havia atividades parlamentares.
O presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), acha tudo "um absurdo". Diz que "o caminho normal seria a suspensão do pagamento", mas não vai "entrar numa atribuição que é do primeiro-secretário". O dono da cocada, o senador HERÁCLITO FORTES (DEM-PI), com angelical doçura e flagrantemente preocupado com o aspecto legal da "coisa", diz que só pode solicitar a devolução da merendinha depois de ouvir um parecer do advogado-geral do Senado.
EFRAIM MORAES (DEM-PB), senador que ocupou a secretaria da cocada até o final de janeiro, disse que a culpa é dos chefes de gabinete responsáveis pela elaboração da listinha gorda dos funcionários a serem beneficiados com o polpudo extra. Eles, os chefes de gabinete, logicamente indignados, atribuiram a responsabilidade do pagamento ao ex-diretor-geral do Senado AGACIEL MAIA, que anteriormente já anunciara a boca pequena o rateio de "uma sobrinha no orçamento da instituição". Já TIÃO VIANA (PT-AC) esclareceu que o fato se repete há 15 anos!
Se isso não bastasse, a Mesa Diretora da Câmara se assanha para discutir a proposta de equiparação dos subsídios dos deputados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF, o que elevará o ganho dos parlamentares dos atuais R$ 16,5 mil para 24,5 mil.
Crise Financeira? Sim, ela existe, e está aí, batendo às portas da nação, apesar dos desmentidos oficiais. Mas a crise maior é moral e está estampada na cara de cada deputado e senador que compõe o Parlamento Brasileiro! Aliás, como já dizia o filósofo BEZERRA DA SILVA: "se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pela ladrão, não fica um...".
Não se sabe quem foi o responsável, até porque filho feio não tem pai, mas a triste e imoral verdade é que R$ 6,2 milhões foram distribuídos a 3.883 servidores do Senado no mês de janeiro, quando a instituição estava em recesso e não havia atividades parlamentares.
O presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), acha tudo "um absurdo". Diz que "o caminho normal seria a suspensão do pagamento", mas não vai "entrar numa atribuição que é do primeiro-secretário". O dono da cocada, o senador HERÁCLITO FORTES (DEM-PI), com angelical doçura e flagrantemente preocupado com o aspecto legal da "coisa", diz que só pode solicitar a devolução da merendinha depois de ouvir um parecer do advogado-geral do Senado.
EFRAIM MORAES (DEM-PB), senador que ocupou a secretaria da cocada até o final de janeiro, disse que a culpa é dos chefes de gabinete responsáveis pela elaboração da listinha gorda dos funcionários a serem beneficiados com o polpudo extra. Eles, os chefes de gabinete, logicamente indignados, atribuiram a responsabilidade do pagamento ao ex-diretor-geral do Senado AGACIEL MAIA, que anteriormente já anunciara a boca pequena o rateio de "uma sobrinha no orçamento da instituição". Já TIÃO VIANA (PT-AC) esclareceu que o fato se repete há 15 anos!
Se isso não bastasse, a Mesa Diretora da Câmara se assanha para discutir a proposta de equiparação dos subsídios dos deputados aos dos ministros do Supremo Tribunal Federal - STF, o que elevará o ganho dos parlamentares dos atuais R$ 16,5 mil para 24,5 mil.
Crise Financeira? Sim, ela existe, e está aí, batendo às portas da nação, apesar dos desmentidos oficiais. Mas a crise maior é moral e está estampada na cara de cada deputado e senador que compõe o Parlamento Brasileiro! Aliás, como já dizia o filósofo BEZERRA DA SILVA: "se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão, se gritar pela ladrão, não fica um...".
Sobre o Autor:
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Ninguém sabe, ninguém viu!!!
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