Respeitem essa anciã!

Por favor, não me critiquem pelo título da postagem ou pela caricatura! Eu só quis evitar que vocês identificassem de imediato a personagem do texto. Queria que vocês chegassem até aqui e se surpreendessem, como eu me surpreendi. Não tive nem tenho a menor intenção de desrespeitar essa “anciã” de 71 anos, até porque ela é a famosa Tina Turner, de quem sempre fui um fã ardoroso e que, acreditem, me emocionou com os vídeos que vocês vão ver logo abaixo, gravados em shows diversos que ela fez em comemoração aos 50 anos de carreira. Ela estava com 70 anos de idade. É isso mesmo, 70 anos de idade!

Anna Mae Bullock, ou Tina Turner, nascida a 26 de novembro de 1939, em Nutbush - Tennessee, é uma cantora de rock, soul e R&B, termo utilizado pelos brancos para se referir aos estilos musicais que se desenvolveram partir do blues associado ao eletric blues, bem como gospel e soul music. Tina foi chamada nos anos 80 de a Rainha do Rock, e durante o anos 90 de a Rainha do Pop, por sua voz inconfundível e por usar os graves e os agudos de uma forma ímpar, pelos seus shows eletrizantes, pela sua grande presença de palco e pelas suas pernas longas e bem proporcionadas. 

Tina Turner é a cantora de rock mais bem sucedida da história, vendendo mais ingressos de show (chegou a ultrapassar os 54 milhões) do que qualquer outro artista na história da música mundial, desde que se iniciou como cantora solo em 1984. Considerada uma verdadeira Diva da música, e, segundo a MTV americana, uma das mais dinâmicas cantoras femininas da história, Tina tem 27 músicas na Billboard Top 10, tendo iniciado a fama a partir das explosivas apresentações com o The Ike and Tina Turner Revue durante os anos 60 e 70.

Aos 17 anos conheceu Ike Turner, e um ano depois começaram a fazer turnês. Dois anos após o início da banda The Ikettes, tornou-se a estrela do show, e o grupo passou a se chamar Ike Turner & The Kings of Rhythm. Tempos depois teria definitivamente o nome de Ike & Tina Turner. A dupla começou a bater as listas de vendas em 1960 com o hit A Fool In Love. Ao longo da década, com ajuda do produtor Phil Spector, tiveram êxito com River Deep Mountain High. Em 1971, consagraram o tema Proud Mary, uma versão da banda Creedence Clearwater Revival. Três anos depois Tina abandonou Ike Turner devido ao seu comportamento agressivo e o uso de drogas.

Em 1975 fez um papel no filme Tommy (do The Who), atuando como Acid Queen, apelido que a acompanharia durante muito tempo. No final da década de 1970 gravou alguns álbuns para a United Artists, que não tiveram a repercussão esperada. Em 1983 voltou com o projeto dos integrantes de Heaven 17, Ian Craig Marsh e Martin Ware, denominado B.E.F., onde fazia uma versão do tema de The Temptations. Neste mesmo ano foi contratada pela Capitol. Seu primeiro single foi uma versão do clássico de Al Green, Let's Stay Together, que entrou com força nas listas dos mais vendidos em 1984. Seu segundo single foi What's Love Got To Do With It, que se manteve três semanas no posto número um, convertendo-se em um dos hits do ano. Em 1984 lançou a canção Private Dancer, com o qual conseguiu os sucessos Better Be Good To Me e Private Dancer (composta para ela por Mark Knopfler). Em 1985, Tina Turner gravou We Don't Need Another Hero, para o terceiro filme da trilogia Mad Max (Mad Max Beyond Thunderdome), em que atuou como a vilã Aunty Entity. A música acabou se tornando o seu terceiro maior hit na Billboard. Typical Male, em 1986, foi um grande sucesso da década e o segundo maior de sua carreira. Em 1989 Tina lançou The Best.

Na década de 90, ela realizou diversas turnês pelo mundo, consagrando-se de vez como um dos maiores nomes da música internacional. No ano passado, em comemoração aos 50 anos de carreira, Tina Turner correu boa parte do mundo, carregando multidões por onde passou. Assistam ao “furacão” Tina Turner!!!

Sobre o Autor:

Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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