21 outubro 2013

Pesquisador afirma que orgasmo tem efeito terapêutico

Imagem: reprodução

O psicólogo norte-americano Barry Komisaruk, professor da Universidade Rutgers, de Nova Jersey, depois de investigar os benefícios do prazer sexual no bem-estar por 30 de seus 72 anos, garante que o orgasmo feminino pode ter um efeito terapêutico. Segundo ele, o último estudo que fez demonstra que o clímax estimula todas as principais áreas do cérebro e busca encontrar possíveis usos terapêuticos do estímulo vaginal.

Atualmente, as pesquisas realizadas por Komisaruk tentam responder se o prazer sexual pode ajudar no tratamento de pacientes com ansiedade, depressão ou dependências. Em seus estudos, ele colocou suas pacientes em câmaras de ressonância magnética com a recomendação de estimular suas partes íntimas até alcançar o orgasmo.

Em uma entrevista dada à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Komisaruk chegou a interessantes conclusões. Perguntado, por exemplo, sobre o que acontece no cérebro de uma mulher durante um orgasmo, ele respondeu que nessas ocasiões, "há um enorme aumento da atividade", tendo sido averiguado que durante o processo "há um aumento impressionante do fluxo de sangue e de oxigênio na cabeça, ambos nutrientes muito benéficos para o cérebro".

Mais adiante, questionado sobre qual teria sido a sua análise do cérebro feminino no momento do orgasmo, ele disse que o monitoramento da atividade durante o clímax permitiu observar "quais zonas são ativadas quando a mulher tem um orgasmo. Já vimos que seus efeitos benéficos chegam a todos os sistemas principais do cérebro. Eu me refiro ao sistema sensorial, ao sistema de coordenação motora, etc."

Sobre os efeitos conhecidos do orgasmo na saúde, tanto da mulher quanto do homem, Komisaruk foi taxativo: "Praticamente não há estudos. Este é o primeiro que se faz sobre suas consequências sobre o cérebro. O que já se estudou é o resultado do orgasmo no coração da mulher e também os benefícios do orgasmo masculino para evitar o câncer de próstata.

Comprovou-se que as mulheres que tinham mais orgasmos gozavam de uma melhor saúde cardíaca. O estudo em homens mostrou que os que tinham menos orgasmos não haviam liberado substâncias tóxicas que estavam acumuladas na próstata pela ausência de ejaculação. Esse fator os faz mais propensos ao câncer."

O que você acha da pesquisa de Barry Komisaruk? Deixe um comentário.






Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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