12 fevereiro 2014

"Sininho", a fadinha dos black blocs

"Sininho" (foto: reprodução)

Quem despertou minha atenção para o assunto foi o amigo Gabriel Bertran, que postou no Facebook a matéria assinada pelo Reinaldo Azevedo, de Veja. Fui lá conferir e achei o texto muito interessante. Por isso, faço aqui um pequeno resumo da historia da fadinha dos black blocs, que atende pelo codinome “Sininho”, tem 28 anos, não trabalha, tem dois endereços no Rio (um em Copacabana e outro no Rio Comprido), duas identidades com RG's diferentes, foi presa duas vezes por formação de quadrilha e já chamou até policial de “macaco”.

O nome verdadeiro da moça é Elisa de Quadros Pinto Sanzi, e sobre ela o Reinaldo escreveu:

"É aquela jovem sem ocupação conhecida - parece não precisar de emprego... - que se oferece, assim, para ser uma espécie de porta-voz, melhor amiga e relações-púbicas dos black blocs. A nossa imprensa a chama de “ativista” - o contrário, creio, deve ser “passivista”. Os pobres do Rio não simpatizam com ela, mas ela quer falar em nome deles. Ontem, tentou pegar um ônibus, mas os passageiros não permitiram a entrada da “patricinha hipócrita” (leia post na home), embora ela ostentasse a palavra “favela” na camiseta.

Leio o seguinte trecho em de Sérgio Ramalho e Rubem Berta, no Globo Online:

(…)

Sininho acumula fichas na polícia desde o início das manifestações, em junho do ano passado. A última delas aconteceu em 19 de janeiro, quando foi levada à 5ª DP (Mem de Sá) sob acusação de ter chamado de “macaco” um policial militar durante discussão na Lapa. Antes desse episódio, onde acabou indiciada por desacato e foi liberada, Sininho já havia sido presa outras duas vezes por formação de quadrilha.

A ativista é natural de Porto Alegre e afirmou, ao ser presa em 2013, que não trabalhava. Mesmo assim tem dois endereços no Rio: um em Copacabana e outro no Rio Comprido. A Polícia Civil também descobriu que a ativista possui duas carteiras de identidade, com números diferentes.

O cinegrafista Santiago Andrade, de 49 anos, teve morte cerebral anunciada nesta segunda-feira. Ele foi atingido na última quinta-feira por um rojão lançado por manifestantes durante um protesto no Centro. Foi o primeiro caso de morte entre jornalistas atacados durante os protestos que, desde junho de 2013, acontecem no Rio e em outras cidades do país.

Deixo um conselho a Sininho: pare de cutucar o povo com a sua varinha curta".

Além de parar de "cutucar o povo com sua varinha curta", como sugerido por Reinaldo Azevedo, dona Sininho deveria esclarecer, já que tão mobilizada com as coisas da democracia, de onde vem o dinheiro que banca as arruaças, mas dando nome aos bois, e não como ela fez em um post publicado no dia 19 de janeiro, em seu perfil no Facebook, onde ela escreveu que "eles deram dinheiro sim, e não foi nenhum segredo, teve reuniões e isso foi discutido e questionado, inclusive a prestação de contas no grupo pra todos verem (sic)". 

A explicação que ela dá, de que os eventos (manifestações) não têm a participação de parlamentares, mas que "eles doaram como civis, não como políticos", não convence a ninguém, e deveria, isto sim, estar sendo apurada pelas autoridades competentes. Ou será que tudo não passa de mágica da sua varinha de condão?






Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

Cadastre seu e-mail e receba nossas postagens

Blog Widget by LinkWithin