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Enquanto isso acontecia, o Tribunal de Contas da União - TCU descobria irregularidades graves em ações do ministério, justamente na condução dos assuntos de interesse da saúde dos índios, setor que registra um rombo de R$ 6,5 milhões pagos a incursões não realizadas.
Além do assalto ao dinheiro público, coisa comum no Brasil de hoje, ficam algumas perguntas: quem vai responder pela morte morte das crianças indígenas? Como conceber-se que os índios tenham morrido de desnutrição enquanto R$ 6,5 milhões saiam dos cofres do Ministério da Saúde para o pagamento de "incursões não realizadas"? Que providências em relação à morte das crianças índias foram tomadas até agora pelo Ministério Público Federal? Ou será que nem todo dia é dia de índio?
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |