14 agosto 2009

NANOTECNOLOGIA NA PREVENÇÃO DE PANDEMIAS


O texto abaixo é de CAMILA PORTO DE CAMARGO e está postado no portal BAIXAKI.

Nós o trouxemos para cá, em sua forma original, porque o achamos de interesse geral, já que aborda assunto que hoje preocupa toda a população do planeta.


Cientistas holandeses desenvolveram um biochip que ajuda a detectar vírus e bactérias em cinco minutos. Saiba como funciona este dispositivo que pode ajudar a controlar o avanço de pandemias.

Pandemia. Palavra que não sai da boca da mídia, autoridades e da população que a cada dia se apavora mais com o avanço da Gripe A, Suína ou H1N1. Um dois maiores problemas encontrados para conter o avanço de doenças altamente contagiosas é a demora em confirmar casos suspeitos e saber quem realmente precisa ser isolado ou medicado. No caso do H1N1, um exame para a comprovação de um caso suspeito pode levar oito dias, assim, neste período ou o infectado já morreu ou já infectou várias outras pessoas.


Tecnologia+Ciência=Soluções

Felizmente, cientistas da empresa Ostendum, um projeto da University of Twente da Holanda, já desenvolveram o protótipo de um biochip portátil capaz de detectar em até cinco minutos se um suspeito está ou não infectado por um vírus. Além dos vírus, o pequeno chip é capaz de avaliar bactérias que causam infecções, DNA de moléculas e proteínas. Como o projeto é ainda um protótipo, sua produção em larga escala pode estar disponível no mercado no final de 2010.


Minutos preciosos

Para funcionar, o microchip precisa de uma amostra de saliva, sangue ou qualquer outro fluído corporal e um receptor, ou seja, um anticorpo. Este anticorpo é quem vai afirmar se na amostra de fluído há ou não o vírus. De acordo com os desenvolvedores, a faltade um anticorpo do H1N1 não permitiu que os “testes de cinco minutos” fossem realizados.


Ciência e tecnologia


Micro laboratório

O chip é constituído por duas partes. A primeira é responsável por armazenar os receptores, já a segunda, é composta por um detector portátil. Dentro do chip há diversos canais revestidos com os receptores e, para que os testes sejam realizados, amostras de saliva, sangue ou fluídos corporais são inseridos dentro dos canais.

Se houver um vírus ou bactéria na amostra, estes irão se ligar aos receptores. Para saber se houve ou não a ligação, a luz de um laser percorre os canais e, se houver ligações entre os receptores e vírus, a luz emitida sofrerá alterações e isso pode confirmar com muita precisão a existência de vírus ou bactérias na amostra. De acordo com os cientistas Aurel Ymeti, Alma Dudia e Paul Nederkoorn “O método é altamente sensível e é possível medir a ligação de uma única partícula do vírus”.


Como o chip detecta os vírus


Paranoia ou pandemia?

Há quem duvide que a Gripe Suína seja tudo isso mesmo. Há quem afirme que a situação é muito pior, mas com uma coisa todos precisam concordar: a nanotecnologia tem muito a contribuir com a saúde do planeta.

É claro que não podemos esquecer outros vírus como o da AIDS, quem matam milhões de pessoas todos os anos ou da bactéria Staphylococcus aureus que mata mais de noventa mil pessoas por ano. O fato é que invenções como esta, só têm a acrescentar e favorecer a detecção e combate de várias ameaças que nos atingem diariamente.


Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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3 comentários:

  1. Bela postagem. Muito útil, elucidativa e uma esperança para todos.

    É importante saber que a humanidade ainda tem homens (e mulheres também, é claro) que dedicam suas vidas para salvar a vida de seus semelhantes. Parabéns aos cientistas de todo o mundo.

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  2. Augusta, faço das suas palavras as minhas, mas acrescento algo mais.

    Eu imagino que o mesmo processo deva ter ocorrido para o desenvolvimento daqueles aparelhinhos que detectam ha na hora se o açúcar no sangue está alto ou baixo. O mesmo para os testes de gravidez e até para o bom e velho aparelho de pressão.

    Mas para ser implantado e efetivamente usado, dependerá do Laboratório. Sabemos que esses grandes laboratórios agem como verdadeiras forças políticas. Influenciam (e até dominam) governos por de trás das cortinas do palco que nós, pobre povo, vemos.

    Primeiro, vamos ver a quem interessa a tal "pandemia". Se ela for lucrativa, pode contar que esse detector de vírus e bactérias levará anos para ser implantado.

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  3. Você tem toda a razão AnaKris. Os governos de todas as nações deveriam impor regras mais rígidas a essas instituições. A vida do ser humano deveria ser o interesse maior, mas isso nem sempre acontece. Tô com você e não abro.

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