Resolvi trazer esse assunto aqui para o blog porque acho que ele deve interessar, muito e principalmente, às mulheres. Não é um tema onde eu possa me movimentar com facilidade simplesmente porque não sou médico. Por isso, o texto abaixo foi copiado, na íntegra, do portal mantido pela ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENDOMETRIOSE - SBE, onde você pode conferir a matéria (na janela que vai abrir, clique em "O que é a endometriose").
Leia com muita atenção:
"Considerada uma doença da mulher moderna, a endometriose caracteriza-se pela presença do endométrio fora do útero. O endométrio corresponde ao tecido que reveste a cavidade do útero, preparando-o para receber o embrião. Quando não ocorre fecundação, este tecido se descama e é eliminado através da menstruação. Na endometriose este tecido se implanta fora do útero, migrando, através da corrente sanguínea, para órgãos como ovários, ligamentos pélvicos, intestinos, bexiga, apêndice e vagina. Em casos mais raros pode ser encontrado em órgãos distantes, como pulmão, pleura e sistema nervoso central. Isso faz com que a doença seja tratada multidisciplinarmente, por especialistas de diversas áreas.
Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero. A mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio, intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Uma outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio, fora do útero.
Antigamente, as mulheres menstruavam menos, cerca de 40 vezes durante seu período reprodutivo, pois engravidavam mais vezes. Isso inibia o desenvolvimento da doença. Hoje, a mulher tem cerca de 400 menstruações durante este período. Estresse, ansiedade e fatores genéticos também podem estar relacionados à incidência da doença.
Os transtornos físicos causados pela doença afetam diretamente a qualidade de vida da mulher, que também é prejudicada em suas relações pessoais e profissionais. As fortes dores muitas vezes obrigam a portadora da enfermidade a faltar ao trabalho, além de alterarem sensivelmente seu estado de humor, tornando difícil o convívio com outras pessoas.
Apesar da gravidade da doença e do grande número de mulheres que sofrem com este mal, a desinformação a respeito da endometriose leva ao diagnóstico tardio, piorando as condições de tratamento e prolongando o sofrimento".
Segundo o Dr. CLÁUDIO CRISPI, membro da entidade, "cólicas menstruais intensas, dor pélvica crônica, dor ao evacuar ou urinar no período menstrual e ao ter relações sexuais são os sintomas da endometriose", uma doença que afeta cerca de 15% da população feminina, principalmente dos 15 (quinze) aos 45 (quarenta e cinco) anos, e foi tema de um congresso mundial recentemente realizado na Austrália, que contou com vários ginecologistas, entre eles o prório CLÁUDIO CRISPI, que comentou: "O evento foi muito importante para demonstrar que a doença continua em sua escalada, comprometendo mulheres cada vez mais jovens, o que tem dificultado o tratamento e contribuído para acentuação dos casos de infertilidade", diz. Só para se ter idéia da gravidade do problema, tal complicação é detectada em quase 50% dos casos diagnosticados como infertilidade. O fenômeno pode causar dores intensas no período menstrual, como cólicas que chegam a se tornar incapacitantes, além de dores durante as relações sexuais, dificuldade de engravidar e infertilidade".
Sobre o Autor:
Leia com muita atenção:
"Considerada uma doença da mulher moderna, a endometriose caracteriza-se pela presença do endométrio fora do útero. O endométrio corresponde ao tecido que reveste a cavidade do útero, preparando-o para receber o embrião. Quando não ocorre fecundação, este tecido se descama e é eliminado através da menstruação. Na endometriose este tecido se implanta fora do útero, migrando, através da corrente sanguínea, para órgãos como ovários, ligamentos pélvicos, intestinos, bexiga, apêndice e vagina. Em casos mais raros pode ser encontrado em órgãos distantes, como pulmão, pleura e sistema nervoso central. Isso faz com que a doença seja tratada multidisciplinarmente, por especialistas de diversas áreas.
Algumas teorias apontam as causas do aparecimento do endométrio fora do útero. A mais conhecida é a “menstruação retrógrada”, que ocorre quando o fluxo sanguíneo volta pelas tubas uterinas, sendo derramado nos órgãos próximos, como ovários, peritônio, intestino. Outra teoria muito considerada para o desenvolvimento da doença são falhas no sistema imunológico. Uma outra hipótese estuda a transformação de células, que assumem as características do endométrio, fora do útero.
Antigamente, as mulheres menstruavam menos, cerca de 40 vezes durante seu período reprodutivo, pois engravidavam mais vezes. Isso inibia o desenvolvimento da doença. Hoje, a mulher tem cerca de 400 menstruações durante este período. Estresse, ansiedade e fatores genéticos também podem estar relacionados à incidência da doença.
Os transtornos físicos causados pela doença afetam diretamente a qualidade de vida da mulher, que também é prejudicada em suas relações pessoais e profissionais. As fortes dores muitas vezes obrigam a portadora da enfermidade a faltar ao trabalho, além de alterarem sensivelmente seu estado de humor, tornando difícil o convívio com outras pessoas.
Apesar da gravidade da doença e do grande número de mulheres que sofrem com este mal, a desinformação a respeito da endometriose leva ao diagnóstico tardio, piorando as condições de tratamento e prolongando o sofrimento".
Segundo o Dr. CLÁUDIO CRISPI, membro da entidade, "cólicas menstruais intensas, dor pélvica crônica, dor ao evacuar ou urinar no período menstrual e ao ter relações sexuais são os sintomas da endometriose", uma doença que afeta cerca de 15% da população feminina, principalmente dos 15 (quinze) aos 45 (quarenta e cinco) anos, e foi tema de um congresso mundial recentemente realizado na Austrália, que contou com vários ginecologistas, entre eles o prório CLÁUDIO CRISPI, que comentou: "O evento foi muito importante para demonstrar que a doença continua em sua escalada, comprometendo mulheres cada vez mais jovens, o que tem dificultado o tratamento e contribuído para acentuação dos casos de infertilidade", diz. Só para se ter idéia da gravidade do problema, tal complicação é detectada em quase 50% dos casos diagnosticados como infertilidade. O fenômeno pode causar dores intensas no período menstrual, como cólicas que chegam a se tornar incapacitantes, além de dores durante as relações sexuais, dificuldade de engravidar e infertilidade".
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Muito importante essa postagem. Tenho uma amiga que sofreu quase 3 anos até que a endometriose fosse diagnosticada. Falta informação e até médicos preparados.
ResponderExcluirO blog abaordou essa semana a hanseníase, outra questão de grande interesse social.
Isso é prestar serviço à comunidade. Muito legal a iniciativa. Parabéns ao blog.
Parabéns por lembrar "diretamente" de nós,mulheres(risos).
ResponderExcluirRealmente é muito séria essa doença.Sei disso porque descobri que a tenho.Qualquer um desses sintomas se diagnosticados cedo,elimina o problema e as futuras incomodações.E temos muito mais qualidade de vida.
Saúde e sucesso sempre.
Parabéns pelo texto. Tenho lido sobre o assunto. Realmente muitas mulheres podem estar com a doença e não sabem. Não há informação a respeito. A postagem deveria ser repassada de pessoa a pessoa, principalmente entre as mulhares.
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