24 julho 2010

Denunciar é válido, mas só reclamar é inútil!


Sempre surgem críticas quando qualquer blogueiro copia e posta o texto de alguém em seu blog. Tem gente que chega a falar em roubo de conteúdo, plágio e coisas do gênero. Eu não iria a tanto, mas concordo que tais atitudes não são corretas, mas faço uma exceção: não vejo nada de errado em copiar o que é bom, desde que com a autorização do autor ou de quem publicou a matéria por último.

É esse, especificamente, o caso de um texto cuja leitura me foi recomendada há alguns dias pela Atena Vieira, amiga do diHITT, escrito, segundo ela, por Mariléa de Castro, a quem eu não conhecia e descobri ser professora de Português e Literatura, além de especialista em História da Arte e Literatura Infanto-Juvenil.

No comentário que deixei no Expansão de Consciência, o blog da Atena, depois da leitura do texto, eu disse que em toda a minha vida já li muita coisa bonita e bem escrita e cheguei a confessar a decepção sentida comigo mesmo pelo "tudo" que não fiz até hoje pelo meu país. É verdade, e isso eu disse no comentário, cheguei a ficar envergonhado.


Mas para chegar a isso eu li o texto, com muita atenção, o que nem sempre acontece na blogosfera, sejamos honestos. As pessoas, na maioria das vezes, fingem ler os textos que acham interessantes, apenas para poder deixar um comentário, nem que ele seja meio capenga. O importante é "participar", não é verdade?

Cheguei a dizer, a título de ilustração, que "um dos grandes defeitos de quem vasculha a internet é agir mais ou menos como o Vampeta, ex-craque do Flamengo, que costumava dizer: "o Flamengo finge que me paga, e eu finjo que jogo futebol".

Eu li o texto inteiro. Cheguei mesmo a reler algumas passagens. E o copiei. É verdade! Copiei para guardar e ler mais vezes, e quem sabe, enviar a alguém também interessado em redescobrir o Brasil, nem que seja apenas para os nossos filhos e os filhos das gerações futuras".

O texto de Mariléa de Castro, disse eu no comentário sob referência, "nos dá um verdadeiro banho de realidade sobre comportamento cidadão e político, exatamente aquela realidade que sabemos existir mas nos recusamos a viver. Ele deveria ser lido por toda a Nação brasileira, e se bem interpretado (e esse é outro problema), ajudaria a mudar muitas consciências, tenho certeza"!

Pedi a autorização da Atena para publicar o texto aqui, e como ela autorizou, aí vai ele:



"Já que está na moda, vou dizer: cansei. Dessa paranóia geral, da ingenuidade da maioria, e do clima artificialmente insuflado de toca fogo no circo que paira por aí.

Estou falando do clima irracional de “este país não presta”, decorrente das descobertas de negociatas, falcatruas e escândalos envolvendo políticos e altos escalões.

As emoções do povo brasileiro estão à flor da pele. Escândalos sucessivos envolvendo esferas políticas, desde algum tempo, têm nos arrastado, a força, para a frente de um espelho desagradável, onde temos sido forçados (claro, com o colorido e as fanfarras de uma mídia comprometida, mas vamos abstrair disso por um momento) a contemplar a nossa cara, como povo. A NOSSA. É aí que reside o gosto amargo. Nós sabemos – sim, bem no fundo sabemos, ninguém é idiota – que “eles” (os eternos “eles” expiatórios) são apenas “nós” – a nossa perfeita e acabada imagem, só recortada da multidão e colocada no palco iluminado.

Chato. Mas temos que encarar.

Tem alguém aí que acha que esses-políticos-corruptos-e-ineficientes-que-todos-abominamos são ETs? Oriundos de outra galáxia – a “Corruptos M-209”, e se materializaram aqui numa missão secreta de arrasar a moral e a paciência do povo brasileiro? Por favor. “Eles, os corruptos e ineficientes”, não são “eles”. Somos NÓS. Como? O amigo aí protesta que não é como eles? Eu também não. Mas tem gente – muita gente, milhares, milhões – que os elege e reelege, década após década - as mesmas figuras corruptas, ineficientes e caricatas. E as suas ações, desgovernos e promessas vãs e indiferença pelo bem comum, se perpetuam porque nós permitimos, compactuamos com – por ação ou omissão. Basicamente esta.

Que ingenuidade ou amnésia nos quer fazer crer que neste país nunca houve negociatas, corrupção, tráfico de influência, desvio de dinheiro público, propinas e comissões por atacado, assaltos a caneta armada? Ora, por favor. A única diferença é que hoje estão a descoberto. E nas páginas e lentes da mídia. Talvez até – quem sabe? – fosse maior décadas atrás. Só que a Polícia Federal não funcionava. Tá, mas que consolo isso nos dá? Nenhum. Exatamente nenhum. Pode, talvez, nos dar uma cabeça mais fria para não acender fósforos inúteis perto da lona do circo.

Então, amigos, vamos encarar friamente. “Eles” são nossa extensão. São o que nós aceitamos e permitimos. A materialização de nossos valores. Como? Você não? Hum. Quantas pessoas você conhece que não assinam a carteira da empregada - ou da faxineira de anos? Quantos sonegam impostos (maldito leão)? Quantos batem no parachoque alheio estacionado e saem de fininho? Quantos copiam trabalhos da internet – ou os compram, e vendem? Quantos furam filas, pedem para passar à frente seus interesses – desde que ninguém reclame? Quantos oferecem e aceitam propinas, comissões e favores? Quantos mentem ou dão cotoveladas morais para garantir o seu posto ou prestígio? Puxam o tapete do colega? Quantos enganam a mulher/o marido?

E, o mais grave, e que mais nos interessa no momento: quantos calam e se omitem de agir para CONSTRUIR um país melhor, concreta, objetiva e arduamente? De alguma forma, todos nós – ou quase todos. Ah, você não se cala? Não, não estou falando de repassar desabafos irritados pela internet. O que temos, a longo prazo, é de inventar algo melhor; não me pergunte neste momento o quê (e desconfie de quem tirar da cartola uma proposta mágica). Estou falando de ação organizada pela melhoria da sociedade. Eu disse ação, não bate-boca.

Ah! Pois é... Isso dá uma trabalheira danada, um incômodo, um cansaço, não dá pra ficar só vendo novela, fazendo churrasco e vendo futebol e indo ao xópingue. Custa fosfato, idealismo, espírito coletivo, mão-de-obra, criatividade... a lista é longa.

Queremos passar, com o voto, uma procuração definitiva para que os anjos eleitos construam sozinhos, por nós, uma sociedade melhor. Não é a suprema ingenuidade - ou a suprema inconsciência?

O amigo/a aí tem participado de cobranças efetivas e constantes aos políticos que elegeu? Nem eu, mea culpa. Dá o seu tempo, a sua energia e o seu fosfato participando de alguma ação concreta para a melhoria da sociedade, voluntária e desinteressadamente, sem ganhar um tostão? Beleza: você faz parte dos 5% (estou chutando, pode ser 1% ou 7%, mas olhando ao redor, o que se vê é muita irritação e pouquíssima construção) que saem de dentro de seu foco individualista e se devotam a construir – eu disse construir, não “reivindicar” como um bônus gratuito - uma sociedade melhor.

Queremos que os políticos sejam decentes e eficientes? Sejamos coerentes (e não é uma rima, é uma solução). Eles - tenho que confessar a vocês, a toda a internet que parece que ainda não descobriu – são o que nós somos, refletem a nossa face como povo, como espécie. A foto revelada do nosso negativo – se é que alguém ainda sabe o que é isso.

Não existe essa coisa abstrata de bode-expiatório de “eles, os corruptos e ineficientes”. Existe uma sociedade cujos valores, tendências e hábitos permitem que sejam eleitos; e que continuem existindo, sem o repúdio adequado, leis, normas e sistemas que respaldam suas ineficiências, corrupções e malversação do dinheiro público. E se não queremos isso, temos que nos mexer. Se não o fizermos, vai continuar como está. Simples assim.

E, de passagem: é interessante ver como nós conseguimos conviver acomodados, e dormindo bem à noite, com crianças embaixo da ponte, cancerosos morrendo nas filas do SUS, idosos se arrastando em busca de remédios e auxílio-doença, seres humanos morando na rua; nunca vi ninguém fazendo abaixo-assinados contra isso na internet, organizando passeatas, tentando levantar a indignação coletiva; nunca vi a mídia se erguendo em protesto intenso. Mas se tocarem no nosso bolso... é um Deus-nos-acuda.

É assim que se cria o caldo de cultura dos que só querem levar vantagem. E o bem comum? Tá, é muito bonito, mas... Mateus, primeiro os meus. É assim que somos. Rebanhos humanos só são manipulados por causa da coleira do egoísmo.

Mudar, sim, é preciso, mas a começar por nós – pelo nosso comodismo, o nosso individualismo, a nossa indiferença pelo bem comum.

É muito mais fácil virar o rosto e fazer um desabafo pela internet, assinar uma lista que só expresse indignação, repassar um texto. Parece que se está fazendo alguma coisa.

Acredito que este país tem jeito, que lutar adianta, que mudar se pode desde que se pague o preço, que denunciar é válido mas só reclamar é inútil, que cuspir na face do Brasil é idiotice; que nenhum país melhor, nenhum mundo melhor vai cair do céu sem ser construído passo a passo por nós.

Essa indignação (por mais que em essência justa) meio alucinada quer o quê? Que desça o Arcanjo Miguel com a espada justiceira para punir os corruptos, ameaçar os ineptos, varrer as sanguessugas do país? Ou um ditador que prometa arrumar a casa desde que lhe entreguemos a alma e o corpo da nação? Arcanjos estão em falta; a outra categoria, infelizmente, prolifera bem no planeta. Declino de ambas.

Justiça, evolução e mundo melhor – quem tiver qualquer ação concreta para fazer, avise. Fogo no circo? Tá louco! A gente está embaixo da lona".

Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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10 comentários:

  1. olá Roberto,
    É vero, somos um povo que só reclama e/ou dá um jeitinho, mas não fazemos nada para mudar, só esperando que alguém o faça.
    Já tinha comentado o post.
    Meu carinho

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  2. Pior é denunciar ou reclamar a quem não tem poderes de resolução, este é o grande pecado do povo, reclamar, jogar palavras ao vento, e a solução se perguntada não sabem dizer ao certo somente conjecturas.
    Abraços forte

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  3. Valeu, Príncipe!

    Obrigado, mais uma vez, pela sua participação!

    Um abração...

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  4. Amiga Silvana:

    E essa espera nunca terá fim, porque enquanto um espera pelo outro, o outro espera pelo um. Não chegaremos a nada!

    Um abração...

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  5. Roberto,nossa senti até vergonha de ser brasileira,de criticar toda a agua podre que assola nosso país e meramente assistir,ou as vezes demonstrar alguma indignação.Se nosso país esta essa porcaria somos os grandes responsáveis por isso.Infelizmente sabemos que "uma andorinha não faz verão";mas se é para ir no show gratuito em Copacabana todo mundo dá seu jeito!Quando vamos tomar vergonha na cara e começar a agir,ao invés de apenas reclamar?Quando vamos tomar alguma atitude concreta pelo nosso país?De botar a culpa nas autoridades e aguardar em casa sentados,como se tudo coubesse a eles?Onde esta nosso senso de cidadania?Agradeço pelo post.
    Bjos

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  6. Eu também senti a mesma coisa, Cecília! Disse isso no texto.

    As mudanças precisam começar por nós. Precisamos buscar os caminhos certos de reivindicação; precisamos votar de forma correta e consciente; precisamos deixar de lado a acomodação e não ter medo do confronto. Nenhuma Nação mudou um sistema sem mobilização. O projeto de corrupção instalado no Brasil só será modificado com a mobilização de todos. Sem isso, vamos viver o resto dos nossos dias afogados na lama, no descaso, na omissão e incompetência de políticos e autoridades.

    Um abração...

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  7. Peço desculpas por não me lembrar a origem, mas certa vez li algo que dizia: "não pergunte o que seu país pode fazer por você, se pergunte o que você pode fazer por ele..., é mais ou menos isso, essa reflexão postada sobre reclamar é uma realidade. Acredito até que deveria ser incluída como matéria escolar, pois esse mau costume vem desde que as criança vêem os pais fazendo isso, muito bem colocado o assunto.

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  8. Braz:

    Concordo com você em gênero, número e grau!

    Precisamos mudar o nosso comportamento. Temos que partir da omissão para a ação. Da simples contemplação e conformismo, para a mobilização e o confronto (nos limites da lei, é claro!).

    É exatamente isso o que a Mariléa de Castro tenta nos passar em seu texto:

    "E, de passagem: é interessante ver como nós conseguimos conviver acomodados, e dormindo bem à noite, com crianças embaixo da ponte, cancerosos morrendo nas filas do SUS, idosos se arrastando em busca de remédios e auxílio-doença, seres humanos morando na rua; nunca vi ninguém fazendo abaixo-assinados contra isso na internet, organizando passeatas, tentando levantar a indignação coletiva; nunca vi a mídia se erguendo em protesto intenso. Mas se tocarem no nosso bolso... é um Deus-nos-acuda.

    É assim que se cria o caldo de cultura dos que só querem levar vantagem. E o bem comum? Tá, é muito bonito, mas... Mateus, primeiro os meus. É assim que somos. Rebanhos humanos só são manipulados por causa da coleira do egoísmo.

    Mudar, sim, é preciso, mas a começar por nós – pelo nosso comodismo, o nosso individualismo, a nossa indiferença pelo bem comum".

    E a sua idéia é perfeita: esse tipo de reflexão poderia compor uma matéria a ser discutida a partir dos bancos escolares. É lá que são plantadas as sementes da ética, do respeito, da cidadania!

    Temos que abandonar cultura maldita do "jeitinho brasileiro". Não podemos pensar individualmente, mas na coletividade, até porque o bem-estar dela (coletividade) beneficiará a todos.

    Um grande abraço...

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  9. Olá Roberto!
    Gostei muito do texto sim. Só gostaria de reafirmar algo em que acredito mesmo, sabe? Concordo que todos nós temos que ter caráter e educar nossos filhos com este exemplo,para mudarmos passo a passo as coisas.Isto é básico. Só que, tenho um pouco de receio toda vez que algum texto parece diminuir a "culpa" de corrupção, dos políticos que são corruptos, e quer dividí-la conosco,povo, às vezes com um efeito de jogar água fria em ânimos exaltados, cansados, honestos, de quem cumpre muitas vezes sim,o seu dever com honra, mas não tem a função de líder de um povo, cidade ou nação e nem os representa, mas quer e precisa gritar para fazer ouvir sua indignação! A cada um, a sua responsabilidade e devidas cobranças. Se eu me colocasse como candidata ao poder político, e ao bom salário que esta função me traria, teria sim, que ter aumentada minha responsabilidade, por que não? Claro que, trabalharmos nosso carater com consciência, estaríamos fazendo nossa obrigação de qualquer ser humano por um mundo melhor. Mas, o dinheiro com o qual contribuimos, está nas mãos deles para que seja administrado em proveito da sociedade, como um todo!todo mundo sabe que pais e professores não devem ensinar seus filhos a roubar, enganar, iludir. Assim é com os representantes do povo. Quando vemos policiais cometendo crimes ediondos e ficando impunes, ou políticos usando o dinheiro público para seus bolsos, abandonando seus "filhos" ou representados às filas dos SUS, a hospitais sem equipamentos, etc..o resultado disto é terrível. Isto sim, não é uma atitude correta e deveria ser combatida, de qualquer maneira como for possível, e é claro, melhor se for organizada e com inteligência. Mas o povo reage como pode - é um efeito,não causa!
    Já disse aqui no dihitt, também, que não acho justo quando nos culpam por não saber votar, pois quando os políticos se apresentam a nós, prometem projetos eficientes que não vemos funcionar depois. E como saberíamos que muitos seriam ladrões do dinheiro público, e que tão desavergonhadamente nos roubariam a dignidade, por embolsarem o dinheiro que contribuimos para retornar a nós e aos mais pobres, em forma de educação e assistência médica digna e de qualidade?
    Roberto, me perdoe também comentar, mas acho que está certo sim, e é natural que cada um de nós pense primeiro nos que estão ao seu redor, pois somos pequenas células familiares, e, como a autora do texto mesmo comenta muito bem, cada um de nós é responsável por manter-se dentro de padrões elevados da moral e caráter e educar seus filhos assim. Portanto, gosto do texto, mas gostaria de ressaltar que o maior problema que vejo é o da impunidade, isto sim, de uma justiça que parece julgar diferentemente os crimes de roubo e furto dependendo da função que o ser humano ocupa na sociedade, parecendo proteger os que tem poder político.
    Eu acho que é este o maior problema, pois o exemplo tem que vir de cima sim...dos pais, não das crianças...e dos políticos e dirigentes da nação para que o povo brasileiro possa confiar em que vale a pena manter-se digno e trabalhador, como acredito que a maioria gostaria de poder ser.
    Abraço grande,
    Vera.

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  10. Amiga Vera:

    Peço-lhe desculpas pela demora na resposta ao seu comentário, mas estou com alguns probleminhas, pra variar, no meu Velox.

    A posição que você adota é muito interessante e de grande relevância. Numa primeira leitura, ela parece confrontar a tese defendida pela Mariléa de Castro, mas analisando-a melhor, acho que as duas podem conviver sem nenhuma dificuldade.

    O eleitor brasileiro precisa, sim, analisar melhor o candidato que vai receber o seu voto, até porque ele, o voto, não é um fato isolado, que começa e termina no dia da eleição. Muito ao contrário, ele gera conseqüências por longos quatro anos, e não só para o eleitor que não soube escolher o candidato, mas para toda a sociedade. Mentir de forma descarada durante a campanha, todos nós já sabemos que eles mentem. Prometer o que não vai ser cumprido, todos sabemos que eles prometem. Por que votamos neles, então? Seria preferível não votar!

    Mas eu acho que você não está errada quando diz que não se pode diminuir a culpa dos políticos pela corrupção e transferi-la para nós, cidadãos de bem.

    Por isso entendo que as duas teses podem conviver pacificamente. De que forma? Atentando-se mais para as nossas próprias iniciativas, inclusive na hora da escolha dos nossos governantes, e buscando mobilizar a sociedade no sentido de que se diminua a níveis suportáveis (porque acabar com ela é impossível) a corrupção, que hoje é descarada, nojenta e imoral "nesse país".

    Acho até que se pudermos juntar você e a Mariléa de Castro estaremos, com certeza, dando um grande passo para as mudanças éticas que o Brasil precisa.

    Obrigado por mais essa participação efetiva e emocionada!

    Um grande abraço...

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