A matéria foi veiculada hoje (28/09) pela televisão. Ela trata do saneamento básico, coisa rara em dois terços, isso mesmo, dois terços das cidades brasileiras, até porque a saúde do povo não é prioridade para o político brasileiro. Ele não gosta de obras subterrâneas. Elas não aparecem, não dão Ibope. Sei que é difícil de acreditar, mas tem capital brasileira com índice de saneamento zero, que é o acontece em Rondônia, por exemplo. O problema é grave, e se repete em praticamente todas as cidades mais populosas das regiões metropolitanas do país, como mostram dados de um estudo que vem sendo feito desde 2007 em municípios com mais de 300 mil habitantes.
Só no ano de 2009, as 81 maiores cidades brasileiras despejaram diariamente 5 bilhões de litros de esgoto sem tratamento no meio ambiente.
- Dois terços de todo o esgoto gerado no Brasil não são tratados e isto, com certeza, está em todos os nossos córregos e rios, poluindo o meio ambiente e trazendo graves consequências à saúde - explica a engenheira sanitarista Aline Mantuja.
Para que você tenha uma ideia, entre as melhores cidades do país em matéria de saneamento estão: Santos, que é a melhor de todas, Uberlândia, Franca, Jundiaí, Curitiba, Ribeirão Preto, da minha amiga Maria Teresa Gomes, Maringá, Sorocaba, Niterói e Londrina.
Você quer saber quais são as piores? Eu conto: Canoas, Jaboatão dos Guararapes, Macapá, Ananindeua, a minha Nova Iguaçu, Belém, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias e Porto Velho, capital de Rondônia.
Se você quiser conferir toda a reportagem é só clicar no link ao final da postagem. Na verdade, fiz esta pequena introdução para mostrar a você uma outra realidade de cobre de vergonha o Brasil, não o Brasil dos políticos, que vivem às custas da corrupção que desgraça a sociedade brasileira, mas o Brasil do cidadão que paga impostos. As imagens que você vai ver abaixo me foram enviadas pela sempre atenta e também revoltada amiga AnaKris. Elas estão em um e-mail que circula pela internet, e fazem uma comparação entre o atuar das autoridades japonesas e brasileiras diante de duas catástrofes: o desastre ocorrido em razão das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro (janeiro de 2011) e o terremoto que arrasou parte do Japão (março de 2011). É ver e refletir!
Aqui, o retrato da omissão e negligência criminosas do político brasileiro!
E aqui, o trabalho do governo japonês!
Fonte: Bom Dia Brasil
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |