Viva Usain Bolt! Pobre Brasil!

Foto: reprodução

A última prova do Mundial de Atletismo de Moscou, o revezamento 4x100m masculino, escreveu definitivamente o nome de Usain Bolt na história da competição. Fechando a disputa, o velocista recebeu o bastão em segundo lugar, e numa arrancada espetacular ultrapassou o americano Justin Gatlin, que teve problemas em sua passagem de bastão, e conquistou sua terceira medalha de ouro na capital russa.

Com as vitórias nos 100m, 200m e, agora, no 4x100m, Usain Bolt igualou as dez medalhas e os oito ouros da lenda americana Carl Lewis, rei das pistas nas décadas de 80 e 90. Mas ele tem duas pratas, contra uma prata e um bronze de Lewis, o que o torna o maior atleta da história da competição.

O Brasil? Vai muito bem, obrigado! Mas volta para casa sem nenhuma medalha.

A última chance estava no revezamento 4x100 rasos feminino, mas Vanda Gomes não conseguiu segurar o bastão e deixou escapar a medalha, depois que Ana Claudia, Evelyn dos Santos e Franciela Krasucki voaram para colocar o Brasil na segunda posição. O jeito foi ficar assistindo Shelly-Ann Fraser-Pryce, da Jamaica, levar o ouro com o tempo de 41s29. Nem as lágrimas no rosto de Franciela conseguiram traduzir a tristeza de estar tão perto do pódio e não chegar lá. Nós também, fãs do esporte e do atletismo, ficamos tristes com a incompetência do país no Mundial de Moscou, e já começamos a imaginar o fiasco que nos aguarda nas Olimpíadas de 2016. Fala aí, Aldo Rebelo?

O Globo

Sobre o Autor:

Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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