Lewis Hamilton dá show e vence em Cingapura

Lewis Hamilton (foto: reprodução)

Depois de intensa luta por oito provas seguidas, Lewis Hamilton está outra vez na liderança da F-1, façanha que ele conseguiu com um verdadeiro show de pilotagem na segunda metade da prova, quando precisou administrar ao máximo os pneus supermacios, que por um erro da equipe não foram trocados quando o safety car veio para a pista na 31ª volta, depois de um acidente entre Adrian Sutil, da Sauber, e Sergio Pérez, da Force India. Ele foi obrigado, por conta do regulamento, a mais uma parada para troca de pneus (tinha que usar os macios). Nem isso, porém, foi suficiente para atrapalhar a vitória do inglês, que superou a vantagem de 22 pontos que Nico Rosberg (que abandonou a prova por um problema eletrônico no volante) mantinha sobre ele e chegou novamente ao topo da competição.

Rubens Barrichello vence a "Corrida do Milhão" da Stock Car

Rubens Barrichello ao lado do filho, Dudu (foto: reprodução)

Vencer a Corrida do Milhão da Stock Car não é apenas uma questão de dinheiro, mas a chance de escrever o nome na história do automobilismo brasileiro. Foi o que fez, neste domingo, no Autódromo Internacional de Goiânia, o piloto Rubens Barrichello, que venceu a corrida e, de quebra, subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez na categoria, depois de uma disputa espetacular na últimas voltas com Thiago Camilo, vencedor da Corrida em duas outras oportunidades. Rubinho comemorou a conquista ao lado do filho Dudu, de 12 anos, com direito a dancinha no pódio.

Acidente de esqui deixa Michael Schumacher entre a vida e a morte

Michael Schumacher (foto: reprodução)

Principal recordista de títulos mundiais na maior e mais badalada categoria do automobilismo mundial, a Fórmula 1, Michael Schumacher sofreu um trauma grave ao bater a cabeça em uma pedra enquanto esquiava em Méribel, nos Alpes Franceses, onde foi realizada uma etapa da Copa do Mundo de Esqui Alpino, no último mês de fevereiro. O local do acidente fica a 1.450m de altitude, subindo até 2.952m em seu ponto mais alto, onde se liga com a região de Les Trois Vallées. Ontem (29/12), logo após o acidente, o ex-piloto foi levado de helicóptero para o Hospital Moutier, que fica a 17km do lugar onde o evento ocorreu, menos de dez minutos após a queda, sendo removido, logo depois, para o Centro Hospitalar Universitário de Grenoble. Seu estado de saúde é considerado extremamente crítico. Alguns médicos asseguram que em casos dessa natureza a possibilidade do paciente morrer pode chegara 45%.

Ayrton Senna volta às pistas

Foto: reprodução

É como se estivéssemos voltando no tempo. Quase dá para ver a McLaren vermelha e branca e o capacete verde e amarelo do piloto. O som é ensurdecedor e emociona a todos os que tiveram o privilégio de ver Ayrton Senna guiando nas pistas da F1 mundo afora. Parece que acabou de acontecer, e que ele, como num passe de mágica, voltou às pistas. Mas o ano, infelizmente, é 1989, quando Senna conquistou a pole no GP de Suzuka, no Japão.

Barrichello e Massa, coadjuvantes de Schumacher e Alonso

Felipe Massa (foto: Timothy A Clary/AFP)

Depois de Ayrton Senna (quem não se lembra dos "pegas" dele com Alain Prost na McLaren?), nunca mais tivemos um piloto de ponta, aquele cara decidido a vencer, a ser campeão. Muito ao contrário! Primeiro, nos acostumamos a ver Rubens Barrichello, piloto de excelentes qualidades técnicas, como fiel escudeiro de Schumacher (você lembra do GP da Áustria, em 2002, quando o brasileiro quase parou seu carro para o alemão cruzar a linha de chegada em primeiro?). O coadjuvante da vez é Felipe Massa, que jamais será um campeão enquanto tiver que se submeter a Alonso, como aconteceu no último domingo, em Austin, nos Estados Unidos, quando a Ferrari resolveu (sem nenhuma necessidade) trocar a caixa de câmbio de seu carro, o que o fez perder cinco posições no grid de largada, só para beneficiar Alonso, que ganhou uma posição e ainda largou no lado limpo da pista. Isto sem falar no GP da Alemanha, em 2010, quando ele abriu para o espanhol passar e vencer a corrida. Será que Schummy ou Alonso adotariam a mesma postura em "benefício" da Ferrari?

Foto histórica de Ayrton Senna antes da primeira vitória na F1

Ayrton Senna e sua Lotus

Depois de mais um fim de semana em que nós, amantes da F1, somos obrigados a aplaudir outra vitória de Sebastian Vettel, que agora é o vice-líder do Mundial da categoria, eu me lembrei da foto acima, que consegui no perfil Imagens Históricas, do Facebook.

Ferrari Berlinetta atinge 340 km por hora

O preço ainda não foi divulgado, mas a Ferrari mostrou nesta quarta-feira (29/02) o modelo de passeio mais rápido da marca.

A F12 Berlinetta conta com motor de 12 cilindros em V que desenvolve 740 cavalos de potência, a 8.500 rpm, combinado com transmissão de dupla embreagem da Fórmula 1. O carro será apresentado oficialmente à imprensa especializada no Salão de Genebra, que começa na próxima terça-feira (06/02) e abre para o público dois dias depois.

Além do design, que deixou o cupê mais leve, e de mudanças na aerodinâmica, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 3,1 segundos e alcança a velocidade máxima de 340 km/h. Segundo a Ferrari, o novo modelo completou uma volta no circuito de Fiorano em 1min23, mais rápido do qualquer outro modelo da marca.

Decote a toda velocidade

Quando dirigimos e entramos muito rápido em uma curva, o corpo é jogado para o lado contrário ao da manobra. O mesmo acontece quando se freia (o corpo vai para a frente) ou acelera (o corpo é jogado para trás). O fenômeno é mostrado com bastante nitidez e grau de compreensão no gráfico que aparece na tela da TV durante a transmissão das corridas de Fórmula 1.

O movimento será sempre diretamente proporcional à velocidade do veículo. É o que alguns chamam de força G (de gravitacional). É uma espécie de ação e reação. Foi por isso que surgiu a comparação entre a força lateral na curva e o "puxão" gravitacional. Quando o gráfico exibido na TV aponta 3G, o piloto está sendo empurrado por uma força lateral igual a 3 vezes a força da gravidade.

Por isso é que, e aí é que entra o assunto objeto da postagem, de vez em quando algumas surpresas podem surgir.

Ayrton Senna: uma lenda que já dura 17 anos

Há 17 anos (01/05/1994), em Ímola, na Itália, morria Ayrton Senna, o maior piloto brasileiro de todos os tempos e um dos mitos da história de toda a Fórmula 1. Seu carro, uma Williams, passou reto na curva Tamburello e se chocou com o muro de proteção a cerca de 300 km/h.

Senna ainda é considerado por muito o maior nome das pistas de velocidade, e por incrível que pareça, pessoas de todo o mundo vêm ao Brasil nesta data para lhe prestar homenagens. Aliás, um de seus maiores admiradores é Lewis Hamilton, uma das estrelas da Fórmula 1 moderna.

Fora das pistas e ao contrário de muitas estrelas, Ayrton sempre manifestou enorme preocupação com as crianças e os menos afortunados, chegando mesmo a afirmar que "os ricos não podem continuar vivendo como se fossem uma ilha no meio de um mar de pobreza". Talvez por isso, alguns meses depois de sua morte, a família tenha tomado a iniciativa de criar o Instituto Ayrton Senna, realizando um sonho do grande campeão.

Se você quiser conhecer um pouco da vida de Ayrton Senna, assista ao documentário sobre sua trajetória. Ele está pontuado por suas realizações dentro e fora das pistas, sua busca pela perfeição e o status de mito que ele alcançou. O filme abrange os anos da lenda do automobilismo como piloto de Fórmula 1, desde sua temporada de estréia em 1984, até sua trágica morte 10 anos depois. O filme, que traz imagens inéditas conseguidas nos arquivos da Fórmula, teve a direção de Asif Kapadia, foi roteirizado por Manish Pandey e produzido por James Gay-Rees, Tim Bevan e Eric Fellner.

Veja o trailer:

Vídeo: Biaslalli

Kubica sofre grave acidente e pode ter mão amputada

Robert Kubica, piloto polonês da Renault-Lotus, sofreu um grave acidente neste domingo durante uma prova do rali Ronde di Andora, realizado perto de Gênova, no norte da Itália. Kubica, que está em coma induzido, sofreu vários traumatismos e pode ter uma das mãos amputada.

- Todas as avaliações ainda não foram feitas. Uma amputação não é uma decisão que é feita tão rapidamente. Eu não confirmo e nem descarto - disse o médico Roberto Carrozzino à TV Sky, da Itália.

Segundo notícias veiculadas pela imprensa, Kubica, de 26 anos, pilotava um Skoda Fabia. O carro saiu da estrada em alta velocidade e bateu no muro de uma igreja. Ele acabou preso entre as ferragens e só foi resgatado 90 minutos depois do acidente. Apesar dos graves ferimentos, ele saiu do local consciente e não corre risco de morte. O piloto foi transferido de helicóptero para um hospital em Gênova com traumatismos múltiplos (perna, mão e braço), e pode, inclusive, ter uma das mãos amputadas. Seu co-piloto, James Gerber, saiu ileso do acidente.

- Certamente, é uma uma situação muito delicada, como são sempre as primeiras horas após um grande trauma, o qual poderia também causar uma grave hemorragia - afirmou Carrozzino.

Segundo um comunicado da Renault-Lotus, Kubica passou por exames médicos extensivos esta manhã, e eles diagnosticaram múltiplas fraturas em seu braço direito, perna e mão. Ele está passando por uma cirurgia no Hospital Santa Corona, em Pietra Ligure.

Robert Kubica e Vitaly Petrov são os dois pilotos da Renault-Lotus inscritos para a temporada 2011. O brasileiro Bruno Senna é o terceiro piloto da equipe e pode substituir o piloto polonês.

Vettel é campeão da F1

A Fórmula 1 tem um novo soberano. Sebatian Vettel, de 23 anos e piloto da RBR, acaba de vencer o GP de Abu Dhabi e é o novo campeão da categoria.

Dono de nada mais, nada menos que 10 poles positions no campeonato de 2010, Vettel confirmou sua condição de piloto rápido no circuito da Yas Marina, onde só abriu mão do primeiro lugar por alguns instantes, quando parou nos boxes. E ainda contou com a sorte de ver o arrogante Fernando Alonso engarrafado lá atrás. Na temporada que começou com a notícia bombástica do retorno de Michael Schumacher, a Alemanha vibra com a ousadia de um garoto que tem idade para ser filho do heptacampeão.

Vettel chegou aos 256 pontos; Fernando Alonso, piloto da Ferrari e favorito ao título, cruzou a linha de chegada em 6º lugar, indo a 252 pontos; Mark Webber, seu companheiro na RBR, foi sétimo, ficando com o terceiro lugar na classificação geral, com 242 pontos, e Lewis Hamilton, da MacLaren, segundo na corrida, também fechou a temporada com 242 pontos marcados.

Alonso e Webber ficaram presos atrás de Petrov, piloto da Renault, por mais de 70% da prova, e isso eliminou suas possibilidades de vitória.

Ao fim da corrida, dois fatos interessantes: Vettel foi cumprimentado por todos, menos por Fernando Alonso, que ainda na pista reclamou muito de Petrov que não facilitou sua ultrapassagem na corrida.

Parabéns a Vettel pela brilhante conquista, e o nosso repúdio à atitude de Fernando Alonso, para quem todo piloto deve se submeter às regras antidesportivas da Ferrari, como aconteceu com Felipe Massa, obrigado pela equipe a lhe dar passagem no GP da Alemanha.

Alonso precisa deixar de ser arrogante, e mais que isso, aprender que título se ganha na pista, competindo, sempre dentro das regras do esporte, o que também não é muito a sua praia.

Rubens Barrichello: audácia e caráter

Sou um apaixonado pela Fórmula 1 desde os tempos de Emerson Fittipaldi. De lá pra cá vi correr grandes pilotos como Michele Alboreto, Jean Alesi, Michael Andretti, Jacky Ickx, James Hunt, José Carlos Pace, Jacques Laffite, Niki Lauda, Nigel Mansell, Ronie Peterson, Alain Prost, Clay Regazzoni, Carlos Reutemann, Jackie Stewart, Gilles Villeneuve e Michael Schumacher, entre outros.

Além de Emerson Fittipaldi, nosso primeiro grande campeão na categoria, e de Nelson Piquet, um nome quase esquecido, acredito até que pelas atitudes tomadas fora das pistas, o Brasil teve o privilégio de acordar em suas manhãs de domingo ao som dos gritos das vitórias de Ayrton Senna, o maior de todos eles, na minha opinião, é claro.

Felipe Massa é um piloto regular, que até pode vir a ser campeão, mas o meu destaque hoje é para Rubens Barrichello, um grande piloto, a quem sorte esqueceu. Sua maior chance de se tornar um campeão, e capacidade para isso não lhe falta, veio quando ele se sentou no cockpit da Ferrari, infelizmente, na mesma época de Michael Schumacher, que sempre teve a preferência da equipe italiana. Dizem até que as vantagens do alemão estavam previstas nos contratos assinados por ambos com a Casa de Maranello. Mas isso é passado...