31 maio 2009

Aluno - Escola - Família - Um trio nem sempre harmônico


Uma charge para descontrair, mas embora engraçada mostra uma realidade triste também. As relações entre pais, alunos e professores não são mais como as de antigamente.

A escola era ponto de referência na educação de uma pessoa. Os professores eram as pessoas mais importoantes depois dos pais. Aquele ser externo à família para com o qual tínhamos que ter respeito e admiração. Dizia-se que uma pessoa bem formada assim o era porque vinha de tal família ou tinha estudado em tal escola.

Muitos pais não querem se ocupar da educação dos filhos, relegando esse papel à escola. E como tal, a escola e os professores são os culpados caso o comportamento e o rendimento da criança não seja satisfatório.

Outro pais consideram o professor como seu empregado, desde que o ensino passou a ser uma prestação de serviços. O professor tem que fazer o que os pais acham adequado, uma vez que estes "estão pagando". E ai do professor que gritar com meu filho!

É lamentável a educação no Brasil. Essa tri-relação - escola/aluno/família - se fosse harmônica teria o poder de formar grandes homens, tirar muitos outros da delinquência, das drogas, do crime.

Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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6 comentários:

  1. AnaKris:

    Meu comentário pode chocar você e outras pessoas, mas no atual estágio das escolas no Brasil, acho que o cidadão (no caso o professor!) tem o direito de se defender e não é obrigado a suportar constrangimentos, humilhações e até mesmo agressões físicas.

    Por isso reitero o comentário que fiz à postagem que você deu o título: "Adolescentes ameaçam professora em Franca (SP):

    "O professor, na minha opinião de leigo, já foi, eu disse, "já foi", uma das peças mais importantes, não só na educação, mas na formação geral de um cidadão.

    No meu primeiro dia de aula na 5ª série do antigo curso primário, no GRUPO ESCOLAR ANTONIO FIGUEIRA DE ALMEIDA - NILÓPOLIS - RJ, vinha eu pelo corredor, e porque muito popular, tive que parar por várias vezes para cumprimentar amigos e professores. Quando cheguei à porta da sala de aula, alguns minutos depois da hora, lá estava parada, séria, a minha nova professora, D. DINA, um mulher de meia idade, de semblante bonito, mas fechado. Ela me olhou e disse: "A aula começa às 7:00 horas. Não me interessa se você tem muitos amigos. Da próxima vez você vai voltar da porta, com uma anotação na sua carteira. Os horários foram feitos para serem cumpridos, entendeu, rapaz?

    Baixei a cabeça, pedi desculpas e entrei na sala. Começava ali uma das grandes amizades da minha vida!

    Desde que a professora deixou de ser "professora" para ser "tia", ela virou irmã da mãe ou do pai do aluno, e o respeito acabou!

    A minha opinião sobre o fato trazido pela AnaKris talvez vá chocar a todos, MAS É A MINHA OPINIÃO, e dela não abro mão!

    Eu me fecharia na minha casa e mandaria um recado para estes verdadeiros marginais: Venham, meninos! Estou à espera de vocês!

    Daria a eles o tratamento prometido a essa pobre e aterrorizada professora: o primeiro que cruzasse a porta da minha casa ia levar bala!

    Já que o Estado não funciona, o Ministério Público só age depois que vítimas inocentes são feitas e os pais não mais existem, e quando existem, apoiam os atos de violência praticados pelos filhos, como nos tem sido mostrado por personagens de badalada novela da REDE GLOBO, faço eu a lei, na minha defesa e defesa da integridade da minha família, como prevê o Código Penal em vigor!

    Essa é a realidade que estamos vivendo! Só precisamos é ter coragem para admiti-la!"

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  2. Concordo com você, Carlos Roberto, em gênero, número e grau!!!

    "Já que o Estado não funciona, o Ministério Público só age depois que vítimas inocentes são feitas e os pais não mais existem, e quando existem, apoiam os atos de violência praticados pelos filhos, como nos tem sido mostrado por personagens de badalada novela da REDE GLOBO", temos o direito de agir em defesa própria!!!

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  3. Diante da inércia e incapacidade do Estado não se pode criticar quem usar dos meios legais prá se defender. E matar em defesa própria ou da família, posso estar enganada porque não sou advogada, é legítima defesa, circunstância prevista na lei brasileira. Estou certa, Dr. Carlos Roberto? Se assim for, também concordo com você!

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  4. Seu raciocínio está correto, Augusta!

    Sob o manto da legítima defesa o cidadão pode amparar qualquer direito (vida, integridade física, honra, liberdades, patrimônio, etc) seja ele do próprio agente (da própria pessoa) ou bem jurídico alheio (de terceira pessoa).

    A legítima defesa está prevista no artigo 25, do Código Penal, que dispõe:

    "Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem".

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  5. Já sei onde procurar um advogado quando precisar!

    Valeu, Carlos Roberto! As pessoas deviam saber um pouco mais sobre assuntos como esse. A gente precisa conhecer melhor os nossos limites, você não acha?

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  6. Ilmo. Srs. O último comentário está datado em 3/6/09, portanto devemos ter tido tempo suficiente para refletir o nosso pensar. É fato a existencia de um grandioso problema na "educação", porém o dia em que educadores e professores começarem a agir como os alunos, quem sabe será a hora de invertermos os papeis, pois com tudo os alunos ainda estão em formação logo podem mudar mas e nós? Estes "monstros" que ai estão foram criados pela nossa geração. Sou dos que pensam que se não acreditarmos nos jovens é porque perdemos a muito a crença em nós mesmos.

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