"O Constituinte de 1988 estruturou a democracia brasileira no regime presidencial, seguindo a tradição vinda desde 1889, afirmando, no artigo 76, que o Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
O presidencialismo, como é visto no Welfare State, alterou profundamente a posição em que era visto o Chefe do Poder Executivo nos albores da República, face à posição constante e predominante do Estado na solução dos problemas sociais e econômicos. O Presidente da República, assumiu o caráter de dirigente, não só da máquina governamental como da própria sociedade.
O antigo entendimento, que ao Poder Executivo só cabia a execução da lei, está superado pelas novas funções atribuídas ao Presidente da República, notadamente, por conta da competência legislativa, que se lhe conferiu na Constituição de 1988, através das medidas provisórias com força de lei e das leis delegadas. Dessa forma, em muitas situações, ele próprio cria a lei que vai executar, rompendo com o invocado tardigradismo do Poder Legislativo. Ainda, no processo legislativo, tem a iniciativa exclusiva da proposição de projetos de lei que fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas, criação de cargos e remuneração de servidores e seu regime jurídico, criação, estruturação e atribuições dos Ministérios e organização do Ministério Público. O direito do veto complementa a posição do Presidente da República na feitura da lei.
O Presidente da República exerce as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo, concentrando na sua pessoa o que, no parlamentarismo, ficam distintas, cabendo a última ao Conselho de Ministros. No caso brasileiro dá-se o executivo monocrático, inclusive, com o direito de escolha dos Ministros de Estado sem depender da confiança votada pelo Congresso Nacional. A ele cabe, dentre outras atribuições, a direção superior da administração federal, como também, manter relações com Estados estrangeiros, e, ainda, exercer o comando supremo das Forças Armadas.
O mandato do Presidente da República pode ser alcançado pelo crime de responsabilidade; a responsabilidade do Presidente, no presidencialismo, é penal e não política; responde ele por crime de responsabilidade no exercício da competência constitucional, de ordem administrativa, que lhe é atribuída; todavia, a influência na apuração é totalmente política. O processo por crime de responsabilidade é complexo: a acusação precisa ser recebida por dois terços da Câmara dos Deputados e o julgamento se dá pelo Senado Federal sob a presidência do Presidente do Supremo Tribunal Federal. Nas infrações penais comuns o Presidente da República é julgado perante o Supremo Tribunal Federal. Em ambas as situações, aplica-se o instituto do impeachment, que é o afastamento das funções durante o processo de julgamento" (texto extraído do livro Eleições 1998, do renomado jurista Mayr Godoy).
O que se colhe do texto, salvo melhor interpretação, é que um candidato à presidência da República Federativa do Brasil, e acredito que de qualquer nação do mundo, precisa ter, obrigatoriamente e acima de todos os outros requisitos, uma história de vida ilibada, se possível, uma boa formação cultural e, predicado altamente desejável, uma bagagem forte em experiência política.
Por isso achei interessante postar aqui no blog a montagem estampada logo aí abaixo, com as fotos, formação profissional e curriculum político de JOSÉ SERRA, DILMA ROUSSEFF, MARINA SILVA e CIRO GOMES, que está rodando na internet. Acredito, pelas pesquisas que já fiz, que os dados dela constantes, à exceção de um ou outro detalhe, estão corretos.
Clique na imagem para ampliar
Clique na imagem para ampliar
Clique na imagem para ampliar
Não deixe de dar o seu PITACO!
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
O cidadão brasileiro devia, na hora de votar, prestar atenção na última foto do texto, o currículo eleitoral dos candidatos. Dilma Rousseff não tem bagagem, não tem competência para governar o Brasil, nem qualquer país do mundo.
ResponderExcluirConcordo com a Lia. A moça não tem capacidade para conduzir nenhum país a lugar nenhum. Se liga, Brasil!
ResponderExcluirImaginem uma mulher dessas no comando do País... com o currículo que ela tem, no que se refere a assaltos, sequestros, assassinatos etc... e que nunca se submeteu às urnas... DEUS NOS LIVRE!
ResponderExcluirO sistema partidário subverte a capacidade de escolha, restringindo apenas à uma classe, a classe politica, a regência de toda a Nação. O poder não é do povo, mas sobre o povo.
ResponderExcluir