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Em tempos de corrupção, principalmente a política, que assalta o bolso do cidadão brasileiro, é muito bom presenciar um exemplo de honestidade, de caráter. Ele foi dado por um metalúrgico de 28 anos, que devolveu uma bolsa com documentos, cartões de crédito, R$ 2 mil em dinheiro e jóias, encontrada em Taubaté, cidade localizada a 140 km de São Paulo. A bolsa pertence à vice-cônsul da Alemanha, Kersting Suhling, que a perdeu no Vale do Paraíba no fim de semana.
Kersting ficou surpresa ao reaver a bolsa, com todos os seus pertences, na delegacia de Taubaté - SP. Ela contou que a perdeu no domingo (12/12) pela manhã, quando, por um engano, acessou a rodovia Floriano Rodrigues Pinheiro. Segundo ela, parou para pedir uma informação e só mais tarde percebeu que estava sem a bolsa.
O autor da façanha é Carlos Maia Barbosa, que mora na região. Ele entregou a bolsa na delegacia e se preocupou em saber se ela seria entregue à dona. Kersting fez questão de agradecer pessoalmente e foi à fábrica onde ele trabalha, em Taubaté - SP.
Carlos disse que ao encontrar a bolsa, viu o dinheiro, as jóias e os cartões, mas sua preocupação foi procurar a polícia, por achar que a dona dela poderia ter sido seqüestrada.
- Fiquei preocupado porque não sabia onde a pessoa estava, se estava correndo algum risco de vida. Abri a bolsa, peguei o celular e liguei para o primeiro número - disse o rapaz.
Não vou lhe dar parabéns pela honestidade, Carlos, porque ser honesto é obrigação de todo cidadão. Mas não posso deixar de reconhecer que você é um sujeito diferenciado, de elevado grau de caráter e que deve ter tido uma excelente educação familiar, tudo o que falta às gerações de hoje, com raras exceções, é claro.
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Carlos,
ResponderExcluirnoticias como esta não deveriam ser excessão, esta deveria ser a atitude de todos.
Parabéns a ele que fez a coisa certa!!!
mas como seria bom se a gente não tivesse que parabenizar alguém por tal atitude!
njus
Esse é o ponto, Kassya!
ResponderExcluirSeria muito bom se não tivéssemos que dar parabéns aos honestos. Pessoas como o jovem da postagem, vistas pela maioria como exceção à regra e até mesmo tolos, são raras. Seria ótimo se eles existissem em maior quantidade, o que fica difícil, quando os exemplos que vêm de cima, principalmente da parte de autoridades e políticos não ajudam muito!
Um grande abraço...