Nadal e Djokovic |
Independentemente do resultado do jogo deste domingo, que começou às 10h de Brasília, o sérvio Novak Djokovic sairá de Wimbledon como o tenista número 1 do mundo, o que será declarado oficialmente na segunda-feira, posição que ele garantiu antecipadamente ao vencer as semifinais.
Para Rafael Nadal, atual líder do ranking, o duelo só vale mesmo como tentativa para a manutenção do título no Grand Slam da quadra onde nasceu o tênis moderno.
Campeão de Wimbledon em 2008 e 2010, o espanhol não perde há 20 jogos seguidos no All England Club, já que não disputou o evento em 2009 por causa de uma lesão. Levando em conta os anos em que efetivamente esteve em Wimbledon, Nadal está fazendo sua sexta final consecutiva: nas outras 5 ele venceu 3 e perdeu 2, para Roger Federer, em 2006 e 2007.
A vitória dá a Djokovic a possibilidade de coroar uma temporada quase perfeita, que já soma 7 títulos (Australian Open, ATP 500 de Dubai, Masters 1.000 de Indian Wells, Miami, Madri e Roma e ATP 250 de Belgrado), 47 vitórias e apenas 1 derrota. O triunfo também vai garantir a Nole o terceiro título em um Grand Slam. No currículo, o sérvio tem os Australian Opens de 2008 e 2011.
O retrospecto de confrontos diretos ainda é favorável a Nadal, que tem 16 vitórias em 27 jogos contra Djokovic. Em 2011, porém, o sérvio levou a melhor nas 4 vezes em que encarou o espanhol. Todas elas foram em finais: Indian Wells, Miami, Madri e Roma.
Mas não teve erro: os deuses do Olimpo do tênis estavam ao lado de Djokovic. Ele acaba de bater Rafael Nadal por convincentes e incontroversos 3 sets a 1 (parciais de 6-4, 6-1, 1-6 e 6-3), e conquistar o título de Wimbledon 2011. Vida longa ao novo rei de Wimbledon e número 1 do mundo do tênis!
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |