Todo mundo já sabe que três prédios desabaram na noite da última quarta-feira (25/01) no Centro do Rio de Janeiro, bem ao lado do Teatro Municipal, na Cinelândia, área considerada histórica.
Um deles, o Edifício Liberdade, era localizado na Avenida Treze de Maio, nº 44, e tinha 20 andares. Duas obras estavam em curso no prédio: uma no terceiro e outra no nono andar. Ele caiu sobre um prédio menor, de apenas quatro pisos. O outro foi o Edifício Colombo, de 10 andares, que estava localizada na Rua Manoel de Carvalho, nº 16.
Até o momento, segundo as autoridades, 11 corpos já foram resgatados, mas o grupamento de resgate trabalha com a possibilidade de que ainda hajam, pelo menos, mais 20 pessoas entre os escombros.
Se já não bastassem os bueiros explosivos, os bondinhos sem freio e o restaurante que virou pó na Praça Tiradentes, tudo por causa da omissão das fiscalizações municipal e estadual, o Rio de Janeiro agora tem outra preocupação: as suas edificações, tanto que já se fala na criação de um "plano de vistoria" envolvendo a Defesa Civil e o Conselho Regional de Engenharia. Como sempre acontece, porta arrombada, tranca de ferro. Pena que o eleitor tenha memória tão curta!
E não se engane, cidadão carioca! A sua proteção não é o objetivo do plano. A preocupação das nossas "autoridades" é com a repercussão internacional que fatos dessa natureza possam acarretar, principalmente às vésperas de uma "Copa do Mundo de Futebol" e "Olimpíadas". Já imaginou a desgraça, principalmente política, se os "gringos" não aparecerem por aqui durante tais competições?
E por falar em "autoridades", alguém viu o nosso governador? Uns dizem que ele estaria no Canadá, com a Luisa. Outros afirmam que ele ainda não voltou de Paris. Mas qualquer que seja a resposta, ele está devendo à população. Vadda a bordo, Cabral!
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Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
