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| Federação Espanhola de Futebol anuncia opção de Diego Costa (Foto: Reprodução / Twitter) |
Diego da Silva Costa, o Diego Costa, hoje com 25 anos, natural da cidade de Lagarto - Sergipe - SE, deixou o Brasil muito jovem e foi para a Europa tentar a sorte no futebol. Começou pelo Sporting de Braga, em Portugal, e em 2007 chegou ao Atlético de Madrid, seu atual clube. Foi emprestado a várias equipes até que em 2009 foi contratado em definitivo pelo Valladolid, onde começou a se destacar, fato que motivou sua volta ao Atlético de Madrid em 2010. Em um novo empréstimo, no início de 2012, foi parar no Rayo Vallecano, retornando aos Colchoneros (apelido que teve origem nos colchões utilizados pela população da época (1911), que eram revestidos de camadas nas cores branca e vermelha, as mesmas usadas nas camisas do time) no fim da temporada. A partir daí, conseguiu se firmar como titular e hoje é peça importante no esquema tático da equipe, destacando-se como um dos principais jogadores do campeonato espanhol, onde é o artilheiro, à frente dos astros Messi e Cristiano Ronaldo.
Um ilustre desconhecido no Brasil, Diego chegou a ser convocado por Luiz Felipe Scolari no primeiro semestre para a disputa dos amistosos contra Itália e Rússia, não mais sendo lembrado. A partir do momento em seu nome foi cogitado para a seleção espanhola, a comissão técnica da seleção brasileira de futebol (leia-se Felipão) resolveu incluí-lo na convocação para os amistosos do dia 16, contra Honduras, em Miami, nos Estados Unidos, e dia 19, contra o Chile, em Toronto, no Canadá, o que não garante seu lugar entre os jogadores brasileiros que disputarão a Copa do Mundo a ser realizada aqui no Brasil no ano que vem.
Logo, somadas todas as circunstâncias, a opção de Diego Costa pela Fúria já era esperada, o que contrariou Felipão, que fez duras críticas ao atleta.
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Um jogador brasileiro que se recusa a vestir a camisa da Seleção Brasileira e a disputar uma Copa do Mundo no seu país só pode estar automaticamente desconvocado. Ele está dando as costas para um sonho de milhões, o de representar a nossa seleção pentacampeã em uma Copa do Mundo no Brasil".
O mais interessante é que depois de se tornar pentacampeão do mundo em 2002, dirigindo a seleção brasileira, Felipe Escolari, que muitos esperavam ver a frente do time canarinho em 2006, foi dirigir a seleção portuguesa, considerando, logicamente, seus interesses pessoais, com destaque para a questão financeira e a projeção que o cargo lhe daria no cenário esportivo internacional. Em outras palavras, ele deu as costas ao sonho de milhões de brasileiros. Por que, então, a crítica a Diego Costa, que além de já não ter qualquer identificação com seu país de origem e com 25 anos de idade, deve estar pensando, com toda a razão, em garantir seu futuro e o de sua família? Por que o patriotismo hipócrita quando se sabe que o mundo da bola, como em qualquer atividade profissional, gira em torno do dinheiro? Felipão e José Maria Marin, presidente da CBF, por acaso, deram algum apoio ao jogador em sua trajetória nos campos europeus?
E você, o que acha? Diego Costa acertou em optar pela seleção espanhola? Ou deveria atender à convocação da CBF e apresentar-se à seleção brasileira, mesmo sem a certeza de que estará entre os jogadores que disputarão a Copa do Mundo de 2014 no Brasil? Deixe o seu comentário.
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Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
