10 julho 2009

MEIO SÉCULO DE CANÇÕES



"Eu estava muito nervoso, mas muito contente de cantar no rádio. Ganhei um punhado de balas, que era como o programa premiava as crianças que lá se apresentavam. Foi um dia lindo."


Incentivado pela mãe, ele cantou pela primeira vez em um programa infantil na Rádio Cachoeiro, aos nove anos de idade. A música foi o bolero "Amor y más amor". O fato está relatado na obra "Roberto Carlos em Detalhes", de Paulo Cesar de Araújo. Assim teve início a história e a carreira artística de ROBERTO CARLOS!

Ele é o artista latino-americano e cantor brasileiro que mais vendeu discos em todo o mundo. Foram mais de 120 (cento e vinte) milhões de álbuns. Não há quem não tenha ouvido, pelo menos uma vez na vida, uma canção de ROBERTO CARLOS, e mesmo os críticos de sua obra reconhecem: ele é um fenômeno, um ícone da história musical brasileira, um ídolo, um verdadeiro Rei!

Parabéns, ROBERTO CARLOS!!!

Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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4 comentários:

  1. São 23:56 hs! Estou assistindo ao show dos 50 anos de carreira de ROBERTO CARLOS, e sinceramente, o filme da minha vida, claro não tão importante como a dele, passou na minha frente.

    Meus antigos amigos, alguns que inclusive já se foram, outros que nunca mais vi. Muitos momentos felizes, principalmente as minhas tardes de sábado, as minhas "festinhas americanas", o cuba-libre.

    As meninas! Ah, as meninas... Algumas paixões de adolescente, grandes amores, muitas decepções, enfim, uma vida, como a de qualquer outro.

    Dá vontade de chorar ao ver e ouvir ROBERTO e ERASMO cantando (e chorando juntos) a canção "sentado à beira do caminho"!!! É um choro de alegria, de satisfação, de certeza de que a minha vida, mesmo com todas as dificuldades, valeu e está valendo a pena! Foram momentos vividos com muita intensidade e muito amor, e acreditem, grande parte deles embalados por uma canção do REI. Obrigado, ROBERTO CARLOS...

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  2. Eu já tinha visto a postagem sobre o show do Roberto, mas não tive tempo de comentar. Foi melhor assim, porque tive a chance de ler primeiro o seu comentário, Carlos Roberto.

    Você disse TUDO, absolutamente TUDO o que gostaria de dizer e estou sentindo ao assistir ao show. E melhor que isso, pude conhecer um pouco dessa personalidade maravilhosa que é você. Adoro sua dignidade, coragem de dizer o que sente, sua sinceridade.

    Vivi uma grande época! Tivemos uma adolescência linda! E as músicas do Roberto Carlos sempre estiveram presentes.

    Muito obrigado ao Rei! Obrigado Carlos Roberto pela oportunidade, por esse blog tão gostoso. Obrigado, Roberto's!

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  3. Este é um espaço democrático. Então deixe-me fazer um comentário oposto ao do Carlos.

    Quando eu era criança gostava daquela coisa toda de Jovem Guarda. Ia ao cinema com a minha mãe para ver os filmes do Roberto e não entendia porque ele não casava logo com a Wanderléia.

    Quando fiquei adolescente, entrei naquela fase bestinha, roqueirazinha perdida entre ser surfista ou ser cowboy. Roberto Carlos pra mim era a coisa mais brega que podia haver no mundo!

    Mas o mais interessante é a memória emocional.

    Essa manifestada pelo Carlos.

    Sou 15 e 16 anos mais nova que meus irmãos respectivamente. Todas as minhas primas regulavam idade com eles e, assim como todos os seus amigos e eram apaixonados por Roberto Carlos. Como eu considerava meu irmão e minha irmã as pessoas mais repressoras do mundo, tudo o que dizia respeito a eles era por mim rechaçado. Nesse bolo entraram o Roberto, o Chico Buarque, a Maria Betânia e a Bossa Nova (que coisa, hein!)

    Me redimi com a Bossa Nova através de meus filhos que, mesmo sem terem ouvido aqui em casa durante a infância, descobriram e se apaixonaram. Agora eu já sou fã do Toquinho, do Vinícios e do Tom (e paro por aí).

    Mas voltando ao Roberto, acho que esse show fez o que se propôs: mostrou que há 50 anos o Roberto Carlos faz parte da vida das pessoas ("Durante muito tempo em sua vida... eu vou viver").

    E como todo e qualquer passado de cada indivíduo, com erros e virtudes, é valioso, termino esse comentário com um verso do Roberto:

    "SE CHOREI OU SE SORRI, O IMPORTANTE É QUE EMOÇÕES EU VIVI."

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  4. Durante um tempo eu também achei que o ROBERTO CARLOS era um cara brega, mas confesso que estava errada.

    Eu não gostava muito da maneira simples que ele falava do amor, dos conflitos cotidianos, enfim, da vida, e isso porque eu me achava uma pessoa muito culta, e que por isso mesmo não podia jogar no mesmo time da Jovem Guarda. Mas o interessante é que algumas músicas me incomodavam, no bom sentido (me agradavam!). DETALHES, então, era linda (mas eu não admitia isso prá ninguém!).

    O tempo passou, o cara está aí, e não se pode negar: ele é o Rei! Não adianta querer fingir que o Maracanã estava vazio, e que aquelas pessoas, com uma chuva torrencial nas cabeças, são loucas! Eu também me emocionei, Carlos Roberto!

    Parabéns ao Roberto Carlos! Vida longa ao Rei!

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