06 agosto 2010

Chico Buarque de Holanda



Francisco Buarque de Holanda, mais conhecido como Chico Buarque ou Chico Buarque de Holanda, é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Nasceu no Rio de Janeiro, em 19 de junho de 1944.


Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu o Festival de Música Popular Brasileira, com a canção A Banda. Em 1969, com a crescente repressão da ditadura militar, exilou-se na Itália, tornando-se, na volta ao Brasil, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização. Na carreira literária, foi ganhador do Prêmio Jabuti, pelo livro Budapeste, lançado em 2004.


Casou e separou-se da atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas: Sílvia, que é atriz e casada com Chico Diaz, Helena, casada com o percussionista Carlinhos Brown, e Luísa. É irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário do que tem sido propagado na internet, Aurélio Buarque de Holanda era apenas um primo distante do pai de Chico. Ele é filho de Sérgio Buarque de Holanda (1902-1982), um importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia Cesário Alvim (1910-2010), pintora e pianista.




Em 1946, passou a morar em São Paulo, onde o pai assumira a direção do Museu do Ipiranga. Sempre revelou interesses pela música - interesse que foi bastante reforçado pela convivência com intelectuais como Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini.


Em 1953, Sérgio Buarque de Holanda foi convidado para lecionar na Universidade de Roma, consequentemente, a família muda-se para a Itália. Chico torna-se trilíngue, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa época, suas primeiras "marchinhas de carnaval" são compostas e encenadas com as irmãs mais novas, Piiizinha, Cristina e Ana.


De volta ao Brasil, produz suas primeiras crônicas no jornal Verbômidas, do Colégio Santa Cruz de São Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa não foi cultural, mas policial, publicada, no jornal Última Hora, de São Paulo. Com um amigo, furtou um carro para passear pela madrugada paulista, algo relativamente comum na época. Foi preso. "Pivetes furtaram um carro: presos", foi a manchete no dia seguinte com uma  foto de dois menores com tarjas pretas nos olhos. Chico não pôde mais sair sozinho à noite até que completasse 18 anos.


Início de Carreira
Chico Buarque chegou a ingressar no curso de Arquitetura da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAU, em 1963. Cursou dois anos e parou em 1965, quando começou a se dedicar à carreira artística. Neste ano, lançou Sonho de Carnaval, inscrita no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Excelsior, além de Pedro Pedreiro, música fundamental para experimentação do modo como viria a trabalhar os versos, com rigoroso trabalho estilístico morfológico e politização, mais significativamente na década de 1970. A primeira composição séria, Canção dos Olhos, é de 1961.


Conheceu Elis Regina, que havia vencido o Festival de Música Popular Brasileira em 1965, com a canção Arrastão, mas a cantora acabou desistindo de gravá-lo devido à impaciência com a timidez do compositor. Chico Buarque revelou-se ao público brasileiro quando ganhou o mesmo Festival, no ano seguinte (1966), transmitido pela TV Record, com A Banda, interpretada por Nara Leão, empatada em primeiro lugar com Disparada, de Geraldo Vandré. No entanto, Zuza Homem de Mello, no livro A Era dos Festivais - Uma Parábola, revelou que A Banda de Chico venceu o festival. O musicólogo preservou por décadas as folhas de votação do festival. Nelas, consta que a música A Banda ganhou a competição por 7 a 5. Chico, ao perceber que ganharia, foi até o presidente da comissão e disse não aceitar a derrota de Disparada, ameaçando entregar o prêmio ao concorrente casso isso acontecesse.


Canções como Ela e sua Janela, de 1966, começam a demonstrar a face lírica do compositor. Com a observação da sociedade, como nas diversas vezes em que citação do vocábulo janela está presente em suas primeiras canções: Juca, Januária, Carolina, A Banda e Madalena foi pro Mar. As influências de Noel Rosa podem ser notadas em A Rita, de 1965, citado na letra, e Ismael Silva, como em marchas-ranchos.


Festivais de MPB nos anos de 1960
No festival de 1967 faria sucesso também com Roda Viva, interpretada por ele e pelo grupo MPB-4 - amigos e intérpretes de muitas de suas canções. Em 1968, venceu o III Festival Internacional da Canção, patrocinado pela TV Globo, com a canção Sabiá, composta em parceria com Tom Jobim, vitória contestada pelo público, que preferiu a canção Pra não dizer que não falei de flores, de Geraldo Vandré.


A participação no Festival, com A Banda, marcou a primeira aparição pública de grande repercussão apresentando um estilo amparado no movimento musical urbano carioca da Bossa nova, surgido em 1957. Ao longo da carreira, o samba e a MPB também seriam estilos amplamente explorados.


Trilha-sonora e adaptações de livros
Chico participou como autor e compôs várias canções de sucesso para o filme Quando o Carnaval Chegar, musical de Cacá Diegues. Compôs a canção-tema do longa-metragem Vai trabalhar Vagabundo, de Hugo Carvana, que chegou a modificar o roteiro a fim de usá-la melhor, fazendo o mesmo com os filmes seguintes desse diretor: Se Segura Malandro e Vai Trabalhar Vagabundo II. Adaptou canções de uma peça infantil para o filme Os Saltimbancos Trapalhões, do grupo humorístico Os Trapalhões, interpretadas por Lucinha Lins. Outras adaptações de uma peça homônima de sua autoria foram feitas para o filme A Ópera do Malandro, mais um musical cinematográfico. Vários filmes que tiveram canções-temas de sua autoria e que fizeram muito sucesso além dos citados: Bye Bye Brasil, Dona Flor e seus Dois Maridos e Eu te amo, os dois últimos com Sônia Braga. Recentemente, chegou a ter uma participação especial como ator no filme Ed Mort. Ele escreveu um livro que virou filme, Benjamim, que foi ao ar nos cinemas em 2003, tendo como personagens principais Cléo Pires, Danton Melo e Paulo José.


Em maio de 2009, é lançado o filme Budapeste, com roteiro baseado em livro homônimo de Chico Buarque. No filme há também a participação especial do escritor.


Teatro e literatura
Musicou as peças Morte e Vida Severina e o infantil Os Saltimbancos. Escreveu também várias peças de teatro, entre elas Roda Viva (proibida), Gota d'Água, Calabar (proibida), Ópera do malandro e alguns livros: Estorvo, Benjamim, Budapeste e Leite Derramado.


Chico Buarque sempre se destacou como cronista nos tempos de colégio. Seu primeiro livro foi publicado em 1966, trazendo os manuscritos das primeiras composições e o conto Ulisses, e ainda uma crônica de Carlos Drummond de Andrade sobre A Banda. Em 1974, escreve a novela pecuária Fazenda Modelo e, em 1979, Chapeuzinho Amarelo, um livro-poema para crianças, escrito a bordo do Rui Barbosa, em 1963 ou 1964 e publicado em 1981. Em 1991, publica o romance Estorvo, e quatro anos depois, Benjamim. Em 2004, o romance Budapeste ganha o Prêmio Jabuti, de melhor Livro de Ficção do ano. Em 2009, lança o livro Leite Derramado. Segundo dados oficiais, a vendagem mínima de seus livros no Brasil é de 500 mil exemplares.


Programas de televisão
Deixou de participar de programas populares na televisão a partir de um desentendimento com o apresentador Chacrinha, que teria feito uma piada com a letra da canção Pedro Pedreiro. Irritado, Chico foi embora e nunca se apresentou no programa.


O executivo Boni proibiu qualquer referência a Chico durante a programação da TV Globo, depois que ambos também tiveram um entrevero, mas por pouco tempo, uma vez que ainda durante a década de 1970 suas músicas constavam das trilhas de várias telenovelas, como Espelho Mágico e Sétimo Sentido. Ao fim da proibição, vários anos depois, Chico aceitou fazer um programa com Caetano Veloso, que contou com a participação de outros artistas.


A crítica à Ditadura
Ameaçado pelo regime militar, esteve exilado na Itália em 1969, onde chegou a fazer espetáculos com Toquinho. Nessa época teve suas canções Apesar de Você (que dizem ser uma alusão negativa ao presidente Emílio Garrastazu Médici, mas que Chico sustenta ser em referência à situação) e Cálice, proibidas pela censura brasileira. Adotou o pseudônimo de Julinho da Adelaide, com o qual compôs apenas três canções: Milagre Brasileiro, Acorda Amor e Jorge Maravilha. Na Itália, Chico tornou-se amigo do cantor Lucio Dalla, de quem fez a belíssima Minha História, versão em português (1970) da canção Gesù Bambino, de Lucio Dalla e Paola Palotino.


Ao voltar ao Brasil continuou com composições que denunciavam aspectos sociais, econômicos e culturais, como a célebre Construção, ou a divertida Partido Alto. Apresentou-se com Caetano Veloso (que também foi exilado, mas na Inglaterra) e Maria Bethânia. Julinho da Adelaide, aliás, não era só um pseudônimo, mas sim a forma que o compositor encontrou para driblar a censura, então implacável ao perceber seu nome nos créditos de uma música. Para completar a farsa e dar-lhe ares de veracidade, Julinho da Adelaide chegou a ter cédula de identidade e até mesmo a conceder entrevista a um jornal da época.


Uma das canções de Chico Buarque que criticavam a ditadura é uma carta em forma de música, que ele fez em homenagem ao Augusto Boal, que vivia exilado em Lisboa - Portugal, quando o Brasil ainda estava sob a ditadura militar. A música foi lançada originalmente num disco de título quase igual, chamado Meus Caros Amigos, do ano de 1976.


Nordeste já
Valendo-se do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We Are the World, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto de criação coletiva com as canções Chega de Mágoa e Seca d´Água, muito elogiado pela competência das interpretações individuais, mas criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.


O "eu" feminino
Composições que se notabilizaram pela decantação de um "eu" feminino, retratando temas a partir do ponto de vista das mulheres com notória poesia e beleza: esse estilo é adaptado em Com Açúcar e com Afeto, escrito para Nara Leão. No mesmo estilo, ele escreveu belas canções como Olhos nos Olhos e Teresinha, gravadas por Maria Bethânia; Atrás da Porta, interpretada por Elis ReginaFolhetim, com Gal CostaIolanda (versão adaptada de letra original de Pablo Milanés), num dueto com SimoneAnos Dourados, um clássico feito em parceria com Tom Jobim para a minissérie de mesmo nome e O Meu Amor, para a peça Ópera do Malandro, interpretada por Marieta Severo e Elba Ramalho. Para Elba ele ainda fez Palavra de Mulher.


Os intérpretes de Chico
Chico Buarque nunca se negou a oferecer a seus amigos e familiares cantores composições originais, e muitas dessas canções passaram a ter versões "definitivas" em outras vozes: além das citadas canções do "eu" feminino, temos o exemplo da performance de Elis Regina, na canção Atrás da Porta; Cio da Terra, com gravações de Milton Nascimento e da dupla rural Pena Branca e Xavantinho, além de interpretações de Oswaldo Montenegro, que em 1993 lançou Seu Francisco, disco produzido por Hermínio Bello de Carvalho, e Ney Matogrosso, que em 1996 lançou Um Brasileiro.


Deve-se mencionar ainda seu êxito com composições que fez para cantores populares já com a carreira em declínio, como nos casos de Ângela Maria, que gravou Gente Humilde, e Cauby Peixoto, com Bastidores. Dentre os artistas que regravaram músicas suas em estilo popular podem ser citados ainda Rolando Boldrin, que relançou Minha História, e a banda Engenheiros do Hawaii, que em 2000 gravou Quando o Carnaval Chegar, no álbum 10.000 Destinos.


Parceiros
Desde muito jovem, conquistou reconhecimento de crítica e público tão logo os primeiros trabalhos foram apresentados. Ao longo da carreira foi parceiro, como compositor e intérprete, de vários dos maiores artistas da música popular brasileira, tais como Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Milton Nascimento e Caetano Veloso. Os parceiros mais constantes foram Francis Hime e Edu Lobo.


Obra teatral
Em 1965, a pedido de Roberto Freire (o escritor e terapeuta, não confundir com o político), diretor do Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - TUCA, na PUC-SP, Chico musicou o poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, para a montagem da peça. Desde então, sua presença no teatro brasileiro tem sido constante.


Roda viva
A peça Roda Viva foi escrita por Chico Buarque no final de 1967 e estreou no Rio de Janeiro, no início de 1968, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa, com Marieta Severo, Heleno Pests e Antônio Pedro nos papéis principais. A temporada no Rio foi um sucesso, mas foi durante a temporada da segunda montagem, com Marília Pêra e Rodrigo Santiago, que a obra virou um símbolo da resistência contra a ditadura, a partir do momento em que um grupo de cerca de 110 pessoas do Comando de Caça aos Comunistas - CCC invadiu o Teatro Galpão, em São Paulo, em julho daquele ano, espancou artistas e depredou o cenário. No dia seguinte, Chico Buarque estava na plateia para apoiar o grupo. Começava aí um movimento organizado em defesa de Roda Viva e contra a censura nos palcos brasileiros. Chico disse no documentário Bastidores, que pode ter havido um erro, e que a peça que o comando deveria invadir acontecia em outro espaço do teatro.


Calabar
Calabar: o Elogio da Traição, foi escrita no final de 1973, em parceria com o cineasta Ruy Guerra e dirigida por Fernando Peixoto. A peça relativiza a posição de Domingos Fernandes Calabar no episódio histórico em que ele preferiu tomar partido ao lado dos holandeses contra a coroa portuguesa. Foi uma das mais caras produções teatrais da época, custando cerca de 30 mil dólares e empregava mais de 80 pessoas. Como sempre, a censura do regime militar deveria aprovar e liberar a obra em um ensaio especialmente dedicado a isso. Depois de toda a montagem pronta e da primeira liberação do texto, veio a espera pela aprovação. Foram três meses de expectativa, e em 20 de outubro de 1974, o general Antônio Bandeira, da Polícia Federal, sem motivo aparente, proibiu a peça, proibiu o nome Calabar e proibiu que a proibição fosse divulgada. O prejuízo para os autores e para o ator Fernando Torres, produtores da montagem, foi enorme. Seis anos mais tarde, uma nova montagem estrearia, desta vez, liberada pela censura.


Gota d'água
Em 1975, Chico escreveu, com Paulo Pontes, a peça Gota d'Água, a partir de um projeto de Oduvaldo Viana Filho, que já havia feito uma adaptação de Medeia, de Eurípedes, para a televisão. A tragédia urbana, em forma de poema com mais de quatro mil versos, tem como pano de fundo as agruras sofridas pelos moradores de um conjunto habitacional, a Vila do Meio-Dia, e, no centro, a relação entre Joana e Jasão, um compositor popular cooptado pelo poderoso empresário Creonte. Jasão termina por largar Joana e os dois filhos para casar-se com Alma, a filha do empresário. A primeira montagem teve Bibi Ferreira no papel de Joana e a direção de Gianni Ratto. O saudoso Luiz Linhares foi um dos atores daquela primeira montagem.


Ópera do malandro
O texto da Ópera do Malandro é baseado na Ópera dos Mendigos (1728), de John Gay, e na Ópera de Três Vinténs (1928), de Bertolt Brecht e Kurt Weill. O trabalho partiu de uma análise dessas duas peças, conduzida por Luís Antônio Martinez Corrêa, que contou com a colaboração de Maurício Sette, Marieta Severo, Rita Murtinho e Carlos Gregório.


A equipe também cooperou na realização do texto final através de leituras, críticas e sugestões. Nessa etapa do trabalho, muito valeram os filmes Ópera de Três Vinténs, de Pabst, e Getúlio Vargas, de Ana Carolina, os estudos de Bernard Dort, em O Teatro e sua Realidade, as memórias de Madame Satã, bem como a amizade e o testemunho de Grande Otelo. Participou ainda o professor Manuel Maurício de Albuquerque, para uma melhor percepção dos diferentes momentos históricos em que se passam as três óperas. O professor Werneck Viana contribuiu posteriormente com observações muito esclarecedoras. E Maurício Arraes juntou-se ao grupo, já na fase de transposição do texto para o palco. A peça é dedicada à lembrança de Paulo Pontes.


O Grande Circo Místico
Inspirado no poema do modernista Jorge de Lima, Chico e Edu Lobo compuseram juntos a canção homônima para este espetáculo. Em 1983, e durante os dois anos seguintes, viajaram o país apresentando este que foi um dos maiores e mais completos espetáculos já realizados. Um disco coletivo foi lançado pela Som Livre para registrar a obra, com interpretações de grandes nomes da MPB.


Para homenagear Chico Buarque de Holanda, a série Perfil está de volta e traz sucessos consagrados como Quem te Viu, Quem te Vê, Samba do Grande Amor, Sem Compromisso, Amor Barato, Samba de Orly, Até o Fim, Bye Bye Brasil, entre outros. Eu prefiro lembrar esse gênio da música popular brasileira através da canção Eu te Amo, que você também pode ver e ouvir no vídeo abaixo, que eu mesmo legendei.




Fonte: Wikipédia

Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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12 comentários:

  1. Roberto,seu post foi importante para mim,pois não sabia quase a respeito de Chico Buarque.Apenas conhecia algumas músicas como:Olhos nos olhos,Cálice e Mulheres de Atenas.Essa música do vídeo eu adoro,mas não sabia que era de sua autoria.Ele é um compositor singular.Suas composições falam a alma,uma vez li que ele entende como ninguém a alma da mulher porque escreve para elas;enfim suas músicas são repletas de sentimentos profundos.
    Lhe desejo uma ótima noite.
    bjos

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  2. Valeu, Cecília!

    Chico Buarque é, sem dúvida nenhuma, um dos grandes nomes da música popular brasileira. Fico feliz que tenhas gostado do vídeo!

    Um grande abraço...

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  3. bah curti saber mais sobre a vida deste grande e talentoso Chico Buarque
    adoro as musicas dele
    me chamou a atenção o fato dele naum aparecer em programa de TV
    ai ele mostra seu genero digno e forte
    bjim

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  4. Com certeza, Juci!

    Chico sempre um cara de personalidade. Pouca gente sabe desses episódios envolvendo a Rede Globo.

    Me alegra que você tenha gostado da postagem!

    Um grande beijo...

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  5. Roberto,
    Uma postagem simplesmente fascinante.
    Falar de Chico Buarque é pura poesia.
    A história de Chico é recheada de emoção, de glórias, de maestria.
    Parabéns pela belíssima postagem.
    Bjs.

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  6. Valeu, Estela!

    A biografia de Chico Buarque é realmente sensacional. Vale a pena conhecer!

    Um abração...

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  7. Sou fã do Chico...

    A música Roda Viva, que tem um arranjo fantástico, inspirou o nome do meu blog.

    A gente quer ter voz ativa
    No nosso destino mandar
    Mas eis que chega a roda viva
    E carrega o destino prá lá ...

    Bom fim de semana...

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  8. Valeu, Lucia!

    Roda Viva foi um marco na carreira do Chico.

    Um abração...

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  9. Gosto muito da obra do Chico, embora confesse que como autor, em Budapeste, não me prendeu a atenção. As músicas de Chico revelam o "Eu Feminino" que mencionaste, parece, lendo os trechos, que Chico entende e sente o que a mulher sente. Não é a toa que tem fama de conquistador. Uma das músicas que me encanta é Tatuagem, tem um vídeo no you tube com ele e Caetano cantando essa música, mas a minha preferida mesmo é a Olhos nos Olhos, mais feminino não há. Beijos.

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  10. Valeu, Daniela!

    O conjunto da obra de Chico Buarque de Holanda, a meu ver, é muito importante para a cultura brasileira. Suas músicas são sempre carregadas de muito sentimento e poesia. Tatuagem é uma delas, mas Olhos nos Olhos não fica atrás.

    Um grande abraço...

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  11. Olá Roberto!
    Como gosto de poder vir aqui e aprender com o que você escreve. Incrível esta sinceridade de sentimentos em relação ao que ele acreditava, no caso do Festival quando dividiu o prêmio com Disparada (foi bárbaro este Festival, não é?)
    Adoro as letras das músicas dele, e concordo que ele soube intuir o que as mulheres sentem muitas vezes. Adoro: Pedaço de mim, Olhos nos olhos, O meu amor, Folhetim, Mulheres de Atenas... Obrigada por mais este post fantástico.
    Abraço e bom final de semana.
    Vera.

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  12. Obrigado, Vera!

    A idéia da postagem de vídeos e de um breve relato sobre artistas nacionais e internacionais consagrados foi exatamente esta: trazer algumas informações desconhecidas sobre eles e relembrar seus grandes sucessos, não importando, ao menos para mim, a vida particular, a opção sexual ou a cor da pele de qualquer deles. Minha intenção é mostrar o ídolo e a sua obra, nada mais!

    Por isso, fico muito feliz quando alguém aqui chega e deixa um comentário como o seu. Significa que o meu objetivo está sendo alcançado, e isso é o que importa.

    Chico Buarque, o próprio texto mostra isso, dispensa comentários. É, sem dúvida, um dos ícones da música e cultura brasileiras.

    Obrigado, mais uma vez, pela força!

    Um grande abraço...

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