23 dezembro 2011

O beijo da liberdade gay nas forças armadas americanas

As oficiais Marissa Gaeta e Citlalic Snell
No dia 22 de julho último, após aprovação do Pentágono, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, certificou o fim de uma lei de 1994 que impedia que soldados que se declarassem homossexuais servissem às Forças Armadas do país. Ninguém pode discutir: foi uma grande vitória dos homossexuais.

- Hoje, demos o último grande passo para acabar com a lei discriminatória "Não pergunte, Não fale", que enfraquece nossa prontidão militar e viola os princípios americanos de justiça e igualdade - disse Obama em um comunicado à época.

A partir do dia 20 de setembro de 2011, quando a decisão do presidente completou 60 dias, regra estabelecida pela legislação aprovada no Congresso norte-americano, militares homossexuais puderam revelar sua orientação sexual sem correr o risco de serem exonerados, como ocorria anteriormente.


Na última quarta-feira (21/12), uma oficial da Marinha americana que voltou à terra firme depois de passar 80 dias no mar, foi recebida com um beijo que significou um marco na batalha pelos direitos dos homossexuais nos Estados Unidos.

É tradição entre os marinheiros que um sorteio seja feito para escolher um oficial que tenha alguém à sua espera em terra para descer primeiro do navio e ser recebido com um beijo apaixonado. Desta vez, Marissa Gaeta, uma oficial de 2ª classe, foi sorteada ao chegar na base naval de Virginia Beach, na Virginia, e desembarcou para dar um beijo em sua namorada, a também oficial da Marinha Citlalic Snell. Foi o primeiro beijo gay oficial entre militares americanos desde que Barack Obama assinou o novo dispositivo de lei.


Fonte: G1



Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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