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Para a professora de psicologia social e organizacional da LSE, Ilka Gleibs, uma das autoras do estudo, a conclusão da pesquisa é fundamental para a sociedade dos dias de hoje.
- Mostra que não se deve dar tanta ênfase em dinheiro e economia, mas o foco deve estar em algo mais estável, que são as relações sociais e com a família. Muita gente acha que basta ter um emprego e ganhar bem para ser feliz, mas não é bem assim.
Será que as conclusões a que chegaram os pesquisadores estão corretas, e as relações de família são realmente mais importantes que o dinheiro? Preste atenção nesta história e tire suas próprias conclusões.
O filho de uma das vencedoras da Mega-Sena da Virada de 2013 foi preso na última sexta-feira (31/01) depois de forjar o próprio sequestro, com a ajuda de um amigo que se passou pelo sequestrador, para tentar extorquir R$ 300 mil da mãe. A mulher, que não teve a identidade revelada, foi uma das ganhadoras de um bolão organizado por 22 funcionários de um hospital municipal na cidade de Teofilândia, na Bahia - BA, a 194 km de Salvador. Na divisão do prêmio, ela ficou com R$ 2,1 milhões.
Quando tomou conhecimento do suposto sequestro do filho, isto no dia 23 de janeiro, a mulher procurou a Polícia Civil de Teofilândia, onde vive. Todos os contatos com ela foram feitos pelo próprio filho, por telefone.
- Iniciamos uma investigação e percebemos que se tratava de uma simulação da vítima pelo tipo de conversa da suposta vítima e pela falta de características do crime de sequestro - explicou o delegado Getúlio Queiroz Leal, titular da delegacia de Teofilândia.
Com o apoio da Polícia Civil de São Paulo, os suspeitos foram identificados, presos e encaminhados para o Centro de Triagem de Jundiaí, no interior paulista. Os dois não registram antecedentes criminais.
Segundo informações da polícia, ao confessar o golpe o filho da ganhadora da Mega-Sena disse que queria o dinheiro para comprar um carro e uma casa, explicando que pediu os R$ 300 mil à mãe assim que soube do prêmio, mas ela se negou a lhe dar o dinheiro.
E aí! O que você acha dessa história? É um caso isolado, eu sei, mas será que os laços de família são mesmo mais importantes que o dinheiro, principalmente nos padrões de família de hoje? Deixe o seu comentário.
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |