Segundo o portal CONGRESSO EM FOCO, "nos últimos 14 anos, atos assinados por três senadores ajudaram a inchar o Senado, que hoje tem cerca de 10 mil servidores para atender a apenas 81 congressistas. Deste total, cerca de 4.000 vagas foram criadas a partir de 1995 e são preenchidas por indicação política, os chamados comissionados. Nem todas as vagas são preenchidas. Mesmo assim, o número atual de comissionados (3.000) e terceirizados (3.500) é 116% maior que os 3.500 concursados".
Segundo o portal, os cargos de livre nomeação no Senado começaram a se multiplicar a partir do primeiro mandato de JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), o que continuou a ocorrer nas gestões de ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (DEM-BA) e RENAN CALHEIROS (PMDB-AL).
Pressionado, SARNEY primeiro disse que a crise do Senador lhe teria "caído no colo", afirmando agora, num caso típico de amnésia parlamentar, talvez causada por excesso de trabalho, que "não se lembra" das nomeações porventura feitas!
O Senado, aliás, pela enésima vez em uma única semana, num contorcionismo de fazer inveja a qualquer integrante do CIRC DU SOLEIL, repassou sua lista de "diretores" e concluiu, vejam que fofo, que agora só existem 38 (trinta e oito) e não 181 (cento e oitenta e um) como antes informado. Segundo ALEXANDRE GAZINEO, seu diretor-geral, tudo não passou de um "equívoco", já que alguns cargos "tinham a denominação de "diretor", mas na verdade se caracterizaram como postos de "assessoramento superior". Ele só não esclareceu que os "não diretores" recebiam salários de "diretores". Uma indecência!
Mas a coisa não fica aí! O ex-diretor-geral do Senado, AGACIEL MAIA, aquele da mansão de R$ 5 milhões, reservava 150 (cento e cinquenta) vagas para serem "rateadas" entre os senadores. E ninguém sabe, ninguém viu nada!
Aliás, depois de tentar passar para a opinião pública a imagem do "bom moço" que ele nunca foi, jurando de pés juntos que reduziria os cargos de diretoria do Senado, SARNEY não exonerou ninguém até agora, nem mesmo "aqueles" 50 diretores que tiveram os nomes divulgados pela mídia na semana passada. Na verdade, a maquiagem do corte de pessoal deverá continuar. Alguns diretores continuarão em seus cargos e outros terão as funções "transformadas", mantidas as gratificações, ainda que num valor um pouco menor. Resumindo: o Senado não tem mais 181 (cento e oitenta e uma) diretorias! Agora são 38 (trinta e oito) secretários com status de direitor, é claro, além de 05 (cinco) cargos da cúpula administrativa. Os restantes 138 (cento e trinta e oito) cargos são "diretores de fantasia", como admitiu o primeiro-secretário, HERÁCLITO FORTES. Ele só não menciona que todos, ao menos até aqui, receberam como se diretores fossem! E como é que fica? Ninguém paga por isso?
Mas não pensem que a "coisa" vai mudar! Mesmo com a crise administrativa, sem falar na outra, econômica, que assola o mundo inteiro, os servidores do Senado, através de seu sindicato, já começaram a costurar uma proposta de reajuste salarial para "compensar", pasmem, "a recente perda das chefias". MAGNO MELLO, o presidente do SINDILEGIS, sem um pingo de vergonha na cara, afirma: "Queremos que haja uma acomodação dessa lógica numa outra estrutura". E vai mais adiante: a Casa pode parar caso os servidores não sejam compenados pela perda das gratificações!!!
Eu, particularmente, acho que parar o Senado, senhor MAGNO MELLO, não vai fazer muita diferença! Ele nunca funcionou mesmo! E até lhe faço uma sugestão: aproveite a parada, organize uma única fila, chame a polícia e enfie todos no camburão!!!
Ah! Querem saber a resposta para a pergunta do título da postagem? Fácil! É só olhar a foto que a ilustra!!!
Sobre o Autor:
Segundo o portal, os cargos de livre nomeação no Senado começaram a se multiplicar a partir do primeiro mandato de JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), o que continuou a ocorrer nas gestões de ANTONIO CARLOS MAGALHÃES (DEM-BA) e RENAN CALHEIROS (PMDB-AL).
Pressionado, SARNEY primeiro disse que a crise do Senador lhe teria "caído no colo", afirmando agora, num caso típico de amnésia parlamentar, talvez causada por excesso de trabalho, que "não se lembra" das nomeações porventura feitas!
O Senado, aliás, pela enésima vez em uma única semana, num contorcionismo de fazer inveja a qualquer integrante do CIRC DU SOLEIL, repassou sua lista de "diretores" e concluiu, vejam que fofo, que agora só existem 38 (trinta e oito) e não 181 (cento e oitenta e um) como antes informado. Segundo ALEXANDRE GAZINEO, seu diretor-geral, tudo não passou de um "equívoco", já que alguns cargos "tinham a denominação de "diretor", mas na verdade se caracterizaram como postos de "assessoramento superior". Ele só não esclareceu que os "não diretores" recebiam salários de "diretores". Uma indecência!
Mas a coisa não fica aí! O ex-diretor-geral do Senado, AGACIEL MAIA, aquele da mansão de R$ 5 milhões, reservava 150 (cento e cinquenta) vagas para serem "rateadas" entre os senadores. E ninguém sabe, ninguém viu nada!
Aliás, depois de tentar passar para a opinião pública a imagem do "bom moço" que ele nunca foi, jurando de pés juntos que reduziria os cargos de diretoria do Senado, SARNEY não exonerou ninguém até agora, nem mesmo "aqueles" 50 diretores que tiveram os nomes divulgados pela mídia na semana passada. Na verdade, a maquiagem do corte de pessoal deverá continuar. Alguns diretores continuarão em seus cargos e outros terão as funções "transformadas", mantidas as gratificações, ainda que num valor um pouco menor. Resumindo: o Senado não tem mais 181 (cento e oitenta e uma) diretorias! Agora são 38 (trinta e oito) secretários com status de direitor, é claro, além de 05 (cinco) cargos da cúpula administrativa. Os restantes 138 (cento e trinta e oito) cargos são "diretores de fantasia", como admitiu o primeiro-secretário, HERÁCLITO FORTES. Ele só não menciona que todos, ao menos até aqui, receberam como se diretores fossem! E como é que fica? Ninguém paga por isso?
Mas não pensem que a "coisa" vai mudar! Mesmo com a crise administrativa, sem falar na outra, econômica, que assola o mundo inteiro, os servidores do Senado, através de seu sindicato, já começaram a costurar uma proposta de reajuste salarial para "compensar", pasmem, "a recente perda das chefias". MAGNO MELLO, o presidente do SINDILEGIS, sem um pingo de vergonha na cara, afirma: "Queremos que haja uma acomodação dessa lógica numa outra estrutura". E vai mais adiante: a Casa pode parar caso os servidores não sejam compenados pela perda das gratificações!!!
Eu, particularmente, acho que parar o Senado, senhor MAGNO MELLO, não vai fazer muita diferença! Ele nunca funcionou mesmo! E até lhe faço uma sugestão: aproveite a parada, organize uma única fila, chame a polícia e enfie todos no camburão!!!
Ah! Querem saber a resposta para a pergunta do título da postagem? Fácil! É só olhar a foto que a ilustra!!!
Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral. |
Você tem razão, Carlos Roberto. Esse é o sentimento da sociedade brasileira com essa verdadeira quadrilha que se instalou no Parlamento. Somos verdadeiros palhaços!
ResponderExcluirSua idéia é genial: camburão neles! É o que merecem!
Um grande abraço e parabéns pelo blog!