14 julho 2011

Menina é condenada por invadir Facebook de colega

Falar, falar e falar de novo sobre o mesmo assunto não é interessante, até porque, ao invés de atrair o leitor, isso o acaba cansando e faz com que ele se afaste do blog. Mas alguns temas devem ser discutidos quantas vezes isso se fizer necessário. É preciso que os pais, pela segurança de terceiros e dos próprios filhos, prestem um pouco mais de atenção e tenham mais interesse em saber o que eles andam fazendo na internet.

Na última postagem do blog, intitulada “Odeio minha professora”, escrevemos que “o mundo avança tecnologicamente e cada vez mais em todas as áreas, em todos os sentidos e direções, mas o ser humano, infelizmente, parece regredir nas relações interpessoais, o que acaba gerando algumas tragédias ou situações constrangedoras”, numa referência à armadilha em que caiu a família Bagguley, porque sua filha, Leah, “uma menininha de apenas de 11 anos de idade, criou uma página no Facebook com o único objetivo de demonstrar o ódio que sente por sua professora”.

A história de hoje é um pouco diferente, mas também tem como pano de fundo o Facebook, e seus protagonistas, por mais absurdo que isso possa parecer, são novamente duas crianças.

Uma menina de 12 anos, cujo nome é preservado por razões óbvias, foi condenada no Estados Unidos por perseguir uma coleguinha de escola no Facebook. Ela está em liberdade condicional.

De acordo com a NBC, a condenação aconteceu porque a garota, juntamente com outra menina de apenas 11 anos de idade, invadiu a conta da colega no Facebook depois de roubar-lhe a senha e loa postaram conteúdo sexual explícito.

- Quero pedir desculpas por fazer as pessoas passarem por isso... Eu me sinto muito mal e se eu pudesse voltar atrás eu mudaria tudo - disse a jovem de 12 anos no tribunal na última quarta-feira (13/07).

Além do conteúdo pornográfico na página do Facebook, as duas meninas, utilizando o e-mail da colega, enviaram mensagens para alguns meninos marcando encontros sexuais. A mãe da vítima chamou a polícia depois de encontrar mensagens vulgares na página da filha no Facebook, incluindo montagens com fotos da menina.

Segundo os promotores do caso, e é aqui que chamamos a atenção de todos, a vítima esteve na casa de uma das acusadas no último mês de março, quando usou um computador para se logar no Facebook. Suas informações (login e senha), por um descuido imperdoável, ficaram armazenadas na máquina da colega. Que coisa feia, hein!...


Fonte: NBC




Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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