15 abril 2012

Mulher usa site de encontros para jantar de graça

Na difícil e ferrenha luta pela sobrevivência, principalmente em tempos de crise financeira global, cada um se vira como pode. Alguns passam a trabalhar mais, outros trocam o carro mais luxuoso por um mais modesto e há até quem mude de endereço na busca de um aluguel mais barato.

Não foi o que aconteceu com Minerva McGonagall (o nome é fictício), uma jovem americana de 23 anos, que mesmo com a corda no pescoço, resolveu não mudar o estilo de vida.

Ela simplesmente se cadastrou num site de namoro, o Match.com, e passou a marcar cinco encontros por semana. Como todo homem "gastoso" que se preza, seus parceiros sempre pagavam a conta do jantar e otras cosas más, o que fez com que a esperta McGonagall economizasse cerca de U$ 1200 por mês.

Minerva contou que aprendeu o truque com uma conhecida, que mesmo ganhando pouco, saía todas as noites para jantares sofisticados. Descoberto o "caminho das pedras" trilhado pela amiga, ela passou a fazer o mesmo, não sem estabelecer algumas regras, como por exemplo, nunca sair mais de cinco vezes com o mesmo homem e marcar os encontros sempre em locais públicos, além de deixar uma amiga avisada de seu destino.

Sua única despesa passou a ser a mensalidade do site de namoro, exatos US$ 50. Seus parceiros, de preferência banqueiros da área de investimentos, chegaram a levá-la a restaurantes extraordinários, como o La Esquina e o japonês Megu, em Tribeca. Um cara mais empolgado foi com ela a um bar, onde pagou U$ 200 por uma garrafa de champanhe. Para que você tenha uma ideia, para economizar um pouco mais, McGonagall chegou a parar de almoçar, optando por um leve café da manhã.

Tudo parecia caminhar bem, até que a nossa personagem cansou. Além de ter que se "produzir" todo santo dia para os encontros, ela era obrigada a repetir, toda noite, a mesma ladainha do “quem sou, o que faço, de onde venho, do que gosto”, e o pior de tudo, aguentar um sujeito pelo qual ela não tinha o menor interesse por um simples bife com risoto e uma taça de champanhe.

Ela agora tem um namorado, que ninguém sabe se paga as contas, mas sua história acabou gerando comentários revoltados na internet, onde chegou a ser comparada a uma prostituta, o que ela nega, alegando que nenhuma mulher é obrigada a ir para a cama com alguém que pagou o seu jantar. A explicação até que é plausível, mas não justifica a prática temerária da moça, você não acha?





Sobre o Autor:
Carlos Roberto Carlos Roberto de Oliveira é advogado estabelecido em Nova Iguaçu - RJ. A criação do Dando Pitacos foi a forma encontrada para entreter e discutir assuntos de interesse geral.

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