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27 setembro 2014

Ministério Público Federal tenta calar Rachel Sheherazade

Rachel Sheherazade (foto: reprodução)

O Brasil é realmente o país dos contrastes. Com a população refém da violência, sem saúde, educação e transporte dignos, a classe política mergulhada na maior rede de corrupção de toda a história republicana, o Ministério Público Federal volta suas baterias contra um  comentário que a jornalista Rachel Sheherazade fez em fevereiro no programa SBT Brasil. Na ocasião, ela disse ser “compreensível” a atitude dos "justiceiros" que prenderam e amarraram um adolescente de 15 anos a um poste, numa espécie de justiça de mãos próprias, porque ele vinha praticando uma série de assaltos no bairro. Segundo o órgão, o comentário da jornalista defendeu a tortura ao estimular a ação dos “justiceiros” e também violou o princípio da dignidade humana.

03 junho 2014

Fotógrafo morre de infarto na porta do Instituto Nacional de Cardiologia

Luiz Carlos Marigo (foto: reprodução)

O fotógrafo Luiz Carlos Marigo, de 63 anos de idade, morreu na tarde ontem (02/06), vítima de um infarto, na porta do Instituto Nacional de Cariologia - INC, unidade referência no tratamento de doenças do coração situada no bairro de Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro - CREMERJ, em nota, informou que vai apurar o fato, afirmando que, apesar da greve, os atendimentos de emergência e urgência dos hospitais federais funcionam normalmente, o mesmo acontecendo em relação aos pacientes em tratamento de câncer e outras doenças crônicas.

30 janeiro 2013

Santa Maria: a omissão da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros

O protesto da mãe de uma das vítimas (Foto: Tarlis Schneider/Extra)

Nas duas últimas postagens que fiz aqui sobre a tragédia da Kiss, a boate localizada em Santa Maria - RS, onde um incêndio matou, até agora, 235 pessoas e levou aos hospitais da região cerca de 140 outras vítimas, algumas com pneumonite química causada pela fumaça tóxica inalada na ocasião, me bati pela flagrante responsabilidade de agentes públicos da Prefeitura e do Corpo de Bombeiros da cidade, que na minha opinião foram omissos, negligentes, e quem sabe, até mesmo corruptos, no exercício do dever legal de fiscalizar as irregularidades e impedir o funcionamento daquele estabelecimento. E parece que não errei.

29 janeiro 2013

Prefeitura de Santa Maria responsabiliza bombeiros pela tragédia da Kiss

Cópia de alvará de prevenção de incêndio foi mostrada em entrevista (Foto: Iara Lemos/G1)

Dois dias depois da tragédia que matou 234 pessoas (novo número fornecido pela Secretaria de Saúde), Cézar Schirmer, prefeito de Santa Maria - RS culpa a população pela falta de denúncias de irregularidades nas casas de espetáculos da cidade e diz que a situação da boate Kiss estava "'totalmente regular", o que vai de encontro à legislação do município, que estabelece ser "vedado o emprego de material de fácil combustão e/ou que desprenda gases tóxicos em caso de incêndio em divisórias, revestimento e acabamentos", regra que se aplica a "estabelecimentos de reunião de público, cinemas, teatros, boates e assemelhados".

04 setembro 2011

Rio de Janeiro arquiva 96% dos inquéritos de homicídios

Diante da omissão, descaso e negligência dos governos na criação e manutenção de penitenciárias capazes de acomodar e recuperar o condenado, preferiu-se afrouxar a lei e mandar à rua bandos de criminosos. Agora é o Ministério Público que, incapaz de cumprir sua missão de fiscal da lei, escolheu o caminho mais curto: arquivar em massa para chegar ao fim do ano com suas prateleiras vazias. Tudo em nome da chamada Meta 2 traçada pelo Conselho da instituição, que quer se livrar a todo custo dos procedimentos investigatórios mais antigos.

Só o Rio de Janeiro já engavetou 6.447 casos, cerca de 51% dos pedidos de arquivamento do país, ignorando evidências e fazendo crescer a impunidade, apesar da recomendação do procurador-geral de Justiça do Estado, Claudio Lopes, que garante terem os promotores sido orientados a agir com "dignidade", sem ignorar provas que possam levar à elucidação dos homicídios. Pura balela!

22 janeiro 2011

Mais omissão criminosa

Existem atualmente 88 projetos “anti-desastres” no Congresso Nacional: 48 deles estão no Senado, e os outros 40, na Câmara. Até agora, os parlamentares discutiram, lamentaram, mas nada fizeram no sentido de encontrar soluções para o problema de catástrofes ambientais como a que acaba de ocorrer no Rio de Janeiro - RJ. Todos os projetos foram engavetados!

Aliás, essa é a regra geral: primeiro os parlamentares lamentam a ação das forças da natureza. Depois, vêm as proposições, que apontam algumas sugestões para prevenir as tragédias. Em seguida, os projetos vão para as comissões, onde são engavetados.


No que se refere à tragédia da Região Serrana do Rio de Janeiro não foi diferente: a discussão começou com a contagem de corpos. As chuvas pegaram o Congresso em recesso, mas devido à situação de emergência, a Comissão Representativa do Congresso (trata-se de órgão composto às vésperas de cada recesso) foi convocada a Brasília.

A Comissão pediu aos técnicos do Congresso o levantamento sobre os projetos “anti-desastres” em tramitação. Algumas propostas foram apresentadas na época de catástrofes de 2008 e de 2009. A sociedade brasileira espera que o esquecimento e as gavetas não paralisem também os projetos e propostas feitas após a tragédia da Região Serrana do Rio.

Aqui também, eu só queria entender...

Omissão criminosa

De onde a gente menos espera é que não vem nada mesmo. Desde a campanha eleitoral nos acostumamos a ver uma Dilma Roussef que não conseguia completar sequer um raciocínio, o que foi motivo de piadas e alguns vídeos cujas cenas eram simplesmente constrangedoras. Mas isso é passado. Como presidente eleita, e muito ao contrário de Lula, Dilma Rousseff sumiu de cena.

Aí veio a tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio de Janeiro - RJ, e ela, como qualquer presidente que se preza, não poderia ficar em seu gabinete apenas administrando a verdadeira batalha que se instalou em Brasília para divisão do poder entre PT e PMDB. Acompanhada de seu staff, ela deu um “pulinho” no local da tragédia, e antes de voltar ao palco da disputa entre os seus aliados, deu uma entrevista. Foram cerca de 40 minutos inesquecíveis, de onde se destaca uma frase impressionante: “o rio vive um momento muito forte”, e para se ter uma idéia da densidade de seu discurso, anotou também que a ocupação de áreas de risco no Brasil é regra, não exceção, como se isso pudesse explicar as centenas de mortes e diminuir a dor dos atingidos.

16 novembro 2010

Aposentado espera 37 anos por uma decisão judicial

Amandio Teodósio de Barros foi atropelado por um triciclo de entrega de correspondências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT, e por incrível que pareça, está esperando há 37 anos por uma decisão da Justiça Federal de São Paulo – SP.

A ação que ele ajuizou em abril de 1974 foi julgada parcialmente procedente em 1999. No mesmo ano, em razão de um recurso interposto pelos Correios, o processo foi remetido ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região – São Paulo – SP, onde aguardou por um julgamento exatos 11 anos. Na última sexta-feira (12/11), a decisão de Primeira Instância foi mantida, em julgamento realizado no mutirão Judiciário em Dia, que está sendo realizado no TRF-3, com o objetivo de dar vazão aos processos mais antigos.

Na ação protocolada em 1974, Amandio pedia uma indenização de 10 mil cruzeiros para cobrir os gastos que teve com duas cirurgias no tornozelo, além de despesas com medicamentos, bengala, meia elástica e funcionários que precisou contratar para tomar conta do hotel do qual era dono e gerente na época.

30 setembro 2009

DEU ATÉ RIMA!!!

Serraria portátil apreendida pelo IBAMA numa área indígena do Maranhão
(Foto: Divulgação/IBAMA)



Uma investigação da Secretaria do Meio Ambiente - SEMA do MARANHÃO - MA revela que 98 (noventa e oito) mil, é isso mesmo, 98 (noventa e oito) mil caminhões transportanto madeira ilegal trafegaram pelo Estado, movimentando irregularmente 405 mil m³ de madeira em toras, 195 mil m³ de madeira serrada, 1.600 m³ de estéreos (metros cúbicos incluindo o espaço entre as madeiras) de lenha, mourões ou resíduos e 251 mil m³ de carvão.

Além disso, segundo o IBAMA, a atividade de 653 (seiscentas e cinquenta e três) das 1.200 (mil e duzentas) empresas cadastradas no Sistema de Comercialização e Transportes de Produtos Forestais - SISFLORA, instrumento informatizado utilizado por aquele órgão ambiental para operacionalização das atividades de cadastro, licenciamento, e transporte de produtos florestais apresenta indícios de fraudes.

As fraudes são tantas, que a Secretaria de Meio Ambiente anunciou, na última sexta-feira (25/09) a troca do SISFLORA pelo DOF, um outro sistema gerenciado pelo IBAMA em grande parte do território brasileiro, algo como trocar seis por meia dúzia, como sempre acontece na fiscalização ambiental de responsabilidade dos Estados e da União.

O secretário de Meio Ambiente, WASHINGTON RIO BRANCO, que assumiu a pasta em abril, quando ROSEANA SARNEY foi empossada governadora após a cassação de JACKSON LAGO, diz que os trabalhos da equipe de fiscalização começaram em SÃO LUÍS, mas tiveram que ser transferidos transferidos para BRASÍLIA - DF por causa da pressão de empresas locais envolvidas nas irregularidades. “Os ilícitos são tão grandes que tivemos que transportar as pessoas à Brasília. É um problema muito sério de crime organizado”, afirma o secretário, o que é confirmado pelo
diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, JOSÉ HUMBERTO CHAVES. “Pelo próprio número de empresas envolvidas, o clima não é muito amistoso. Com certeza, os técnicos que estão à frente disso estão sofrendo pressões em função de tudo o que envolve essa questão.”

Suspeitam os responsáveis pela investigação que grande parte das toras e tábuas estejam vindo de parques, reservas e terras indígenas, e isto porque, lamentavelmente, as florestas do MARANHÃO já sofreram enorme devastação e quase não há árvores para cortar fora das áreas oficialmente protegidas.

Apesar dos reclamos do mundo, a FLORESTA AMAZÔNICA continua a ser estuprada, e os fiscais dos governos, pasmem, precisam esconder-se em BRASÍLIA porque "estão sofrendo pressões causa das pressões em função de tudo o que envolve essa questão".

Como diria o grande BORIS CASOY,


ISSO É UMA VERGONHA!!!



E eu acrescentaria:


É MUITA INCOMPETÊNCIA,
É MUITA OMISSÃO,
É MUITA NEGLIGÊNCIA,
É MUITA CORRUPÇÃO!!!


DEU ATÉ RIMA!!!




MAS A LUTA CONTINUA!!!